Simony foi uma das convidadas do ‘Altas Horas’ no início do mês passado, quando revelou a vontade de unir os integrantes do Balão Mágico em um possível retorno da banda infantil. “Se rolar, volto aqui com eles”, disse, na ocasião. Dito e feito: neste sábado, dia 28, Serginho Groisman recebe a cantora acompanhada dos amigos Mike e Tob, formação original do grupo que estourou nos anos 1980. “Você faz parte disso, Serginho, porque você sempre viajou nesse balão com a gente”, agradece Simony, emocionada. A atração conta, ainda, com o comediante Lucas Veloso, o comentarista Casagrande e os cantores Nego do Borel e Paulo Miklos, que relembram episódios da carreira e dividem momentos divertidos ao lado de Marco Luque.
Para Simony, o retorno do Balão Mágico é motivo de muita felicidade. Uma das maiores sensações da música infantil brasileira, o grupo vendeu mais de 12 milhões de cópias de seus discos e chegou a comandar um programa diário de desenhos animados na Globo. O encontro marca 35 anos da atração, que serão comemorados com uma turnê pelas principais capitais do país. “Para a gente é uma emoção, uma memória afetiva muito grande. Estávamos com esse projeto no coração há mais de cinco anos, e agora deu certo”, declara Simony, depois de iniciar o programa ao som do clássico “Amigos do Peito”. Casagrande comemora: “Fico muito feliz de ver o Balão Mágico aqui. Tem uma importância na infância e na vida de muitas pessoas”.
Lucas Veloso, por sua vez, deixa o nervosismo de ser um estreante do ‘Altas Horas’ e faz uma imitação de Pabllo Vittar, a quem chama carinhosamente de “fenômeno”. A letra de “K.O” na ponta da língua e os bordões copiados da drag queen arrancam risadas da plateia e, principalmente, do apresentador. Além do humor, Lucas dá lugar à emoção ao assistir a um vídeo em que se apresenta com seu pai, o comediante Shaolin, falecido em 2016. “Neste show, eu tinha 13 anos, estava começando a subir no palco. Minha técnica de comédia devo a ele e a Tom Cavalcante”, comenta Lucas, aos 21 anos. O comediante ainda relembra os momentos que viveu após o acidente automobilístico sofrido por Shaolin em 2011. “Minha mãe entrou em depressão. Há muito tempo, eu não fazia brincadeiras em casa, então comecei a fazer palhaçada para agradá-la. Depois fui ao teatro, comecei a fazer show e a crescer. O sorriso que eu queria não era de uma plateia, era de dona Laudiceia. Devo todos os risos que provoco hoje a ela”.
O ‘Altas Horas’ vai ao ar aos sábados, após o ‘Zorra’.