O Ministério da Saúde prorrogou o tempo da Campanha de Vacinação contra a gripe para o dia 15 de junho. Mas, mesmo com mais tempo, os índices de adesão estão abaixo do esperado em quase todo território brasileiro. Até 29 de maio deste ano, apenas 32,4% da população de Roraima estava vacinada. No Rio de Janeiro, o índice de pessoas já imunizadas era de 47,6%.
A mudança na data do término da campanha foi uma forma de evitar que pessoas não tivessem acesso à vacina, devido à paralisação dos caminhoneiros. Ainda assim, todos os estados já foram abastecidos com 60 milhões de doses da vacina – essencial para a proteção contra os vírus Influenza A (H1N1 e H3N2) e Influenza B. Sem proteção, esses agentes podem ser letais como explica o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Osnei Okumoto.
“A vacina é extremamente importante para que as pessoas possam se imunizar e estarem protegidas contra o vírus da gripe, Dessa forma, o Minsitério da Saúde solicita que todos aqueles que não foram até o até o posto de saúde para se vacinar, que se dirijam até lá para que tenham realmente a imunidade necessária. Porque a doença é letal, ela pode levar ao óbito e, logicamente, os hospitais poderão estar cheios, a transmissibilidade do vírus pode ser muito grande e isso, realmente, é o motivo da morte de muitas pessoas. Dessa forma, então, solicitamos que todos se dirijam a uma unidade básica de saúde e recebam a sua vacina – que é gratuita e está disponível”.
As vacinas são destinadas aos grupos mais vulneráveis à doença como crianças de 6 meses a 5 anos de idade, idosos, gestantes, mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias, professores, profissionais de saúde, entre outros. A lista segue a recomendação da Organização Mundial de Saúde. As vacinas estão disponíveis em todas as unidades de saúde do país.
Reportagem, Aline do Valle