O governo federal anunciou nesta quarta-feira (20), que foram criadas 33.659 vagas de emprego com carteira assinada em todo o país no mês de maio. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged. O número de empregos criados é obtido através do cálculo dos empregos gerados menos o número de demissões. Em maio, por exemplo, foram realizadas 1.277.576 contratações e 1.243.917 demissões, o que resultou nesse saldo de 33.659 vagas criadas.
Esse resultado, apesar de positivo, mostra uma diminuição de mais de 240%, se comparado com o mês de abril, quando foram criadas 115.898 vagas. Se comparado a maio de 2017, o saldo permanece quase igual: houve redução de 594 postos de trabalho em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram geradas 34.253 vagas.
Oito setores foram avaliados no Caged. Seis apresentaram saldo positivo e dois apresentaram fechamento no número de vagas. O setor agropecuário foi o que mais gerou vagas de emprego, com 29.302 postos criados. Em compensação, o comércio foi o setor com o pior desempenho. O saldo de empregos foi negativo em 11.919 vagas.
Segundo o governo, o salário médio de admissão em maio foi de R$ 1.527,11, enquanto a média na demissão foi de R$ 1.684,34. Ainda de acordo com o Caged, houve criação de vagas formais, ou seja, com carteira assinada, em quatro das cinco regiões do país em maio deste ano. A região Sudeste liderou, com a criação de 30.840 vagas formais. Em compensação, foram registradas 13.413 demissões na região Sul, que teve o pior desempenho.
Apesar da demonstração de recuperação da economia, o Brasil finalizou 2017 com um saldo de 20.832 postos de emprego fechados. Mesmo com os números negativos, o resultado foi o melhor dos últimos três anos. Em 2016, o país havia fechado 1.326.558 vagas, e em 2015, 1.534.989 postos.
Reportagem, Paulo Henrique Gomes