O secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, foi demitido nessa sexta-feira (17) após vídeo em que reproduz um discurso bem semelhante ao do o ministro da Propaganda do governo de Adolf Hitler para anunciar o Prêmio Nacional das Artes.
Pela manhã, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), classificou como “inaceitável” e pediu a demissão imediata do membro do governo.
Na fala de Alvim, ele afirma que “a arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes do nosso povo, ou então não será nada”.
O secretário disse ainda que “ao país a que servimos, só interessa uma arte que cria a sua própria qualidade a partir da nacionalidade plena”. O discurso é semelhante e utiliza termos iguais ao de Joseph Goebbels, ministro do governo de Hitler.
Pelas redes sociais, Roberto Alvim se justificou dizendo que foi apenas uma “coincidência retórica” e que jamais citaria Goebbels. A fala gerou polêmica e indignação de diversas lideranças políticas, principalmente entre deputados federais.