Em quatro dias de atuação no Sambódromo, a Operação Carnaval, da Subsecretaria de Vigilância Sanitária da Prefeitura do Rio, realizou 254 inspeções em serviços de alimentos (lanchonetes e cozinhas de camarotes), beleza (cabeleireiros e tatuadores) e saúde (ambulâncias e postos médicos), entre outros pontos. Dessas ações foram aplicadas 56 infrações, a maioria por falta de licença sanitária.
Além da Sapucaí, técnicos concluíram nesta segunda-feira (24/02), a fiscalização em blocos de diversos bairros da cidade, com um total de 99 vistorias, que resultaram em 71 infrações. Mais de de 80% delas, também por ausência de licença.
A Vigilância segue com a operação na Passarela do Samba, inspecionando serviços de alimentos, saúde e beleza, e também áreas comuns, sistemas de abastecimento de água e de climatização, gerenciamento de resíduos e equipamentos essenciais às condições higiênico-sanitárias, como pias, lixeiras com tampa e pedal e dispensadores de sabão líquido e de toalha de papel.
No Setor 7 a Vigilância mantém um estande onde técnicos da Superintendência de Educação já realizaram mais de três mil ações educativas em interação direta com o público, distribuindo folhetos com dicas básicas que ajudam a prevenir riscos e orientando o uso do Totem com os principais serviços digitais da Prefeitura do Rio, como o Taxi.Rio e o Sisbicho, de microchipagem e cadastro no Registro Geral de Animais.
Também no estande da Vigilância, uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde vacinou nos últimos três dias – sábado, domingo e segunda – 568 pessoas contra o sarampo, entre trabalhadores e foliões que poderão contar com o serviço das 17h às 23h do próximo sábado, 1º de março, dia do Desfile das Campeãs.
Muito bom termos esses serviços aqui no Sambódromo. Foi ótimo poder me vacinar com rapidez e ainda neste clima de folia – brincou o contador e portelense Hélio Ricardo, 59 anos.
Atuação em blocos
A ação nos blocos inclui os fins de semana dos dias 8, 9, 15 e 16 de fevereiro e as ações feitas desde sexta, 21, primeiro dia de carnaval. Nos oito dias, as equipes inspecionaram 99 blocos conferindo a estrutura de saúde (ambulâncias e postos médicos) e transportes usados para a venda de bebidas. Das 71 infrações aplicadas, 57 foram por falta de licença sanitária para veículos como ambulâncias e eventos em geral. As demais foram por equipe de saúde incompleta, ausência de posto médico e uma por medicamento vencido.
Principais orientações
Entre as muitas orientações sobre ações básicas que podem prevenir riscos, a Vigilância Sanitária alerta que o consumidor deve observar as condições de higiene dos locais de venda de alimentos e o prazo de validade dos produtos, e sempre exigir que bebidas à base de frutas e gelo sejam preparadas na hora.
– Uma dica importante é comprar apenas em comércios com o aval da Vigilância, o que pode ser conferido por meio da licença sanitária que desde o ano passado, como prevê a lei, tem que estar exposta na parede. E mais: qualquer irregularidade ou mesmo suspeita deve ser denunciada à Central 1746 para que uma de nossas equipes providencie a inspeção – orienta Márcia Rolim.
Dez dicas para ainda aproveitar a folia com menos riscos à saúde
1- Lave bem as mãos antes de consumir alimentos e após utilizar os banheiros.
2- Observe sempre as condições de higiene dos locais de venda de alimentos.
3- Compre comidas, bebidas e qualquer outro tipo de alimentos apenas em comércios licenciados pela Vigilância Sanitária.
4- Verifique o prazo de validade dos produtos antes de consumir.
5- Confira o rótulo dos produtos industrializados, pois ali estão informações essenciais à saúde.
6- Não consuma alimentos com textura, cor, odor ou sabor alterados.
7- Fique atento ao comprar bebidas à base de frutas. Elas devem ser preparadas na hora do consumo.
8- Cuidado com enjoo, vômito e diarreia. Eles podem ser sintomas de intoxicação e de outras Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA), que precisam de atendimento médico imediato.
9- Lembre-se de consumir bastante líquido para se manter hidratado.
10- Caso identifique no comércio alguma irregularidade, como a falta de higiene que ameaça a saúde, denuncie à Central 1746.