O Indicador de Incerteza da Economia, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 52 pontos de fevereiro para março e atingiu 167,1 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Com essa que foi a maior alta da série histórica, iniciada em 2000, o indicador também atingiu o maior nível da série.
De acordo com o pesquisador da FGV Aloisio Campelo Jr., a alta foi influenciada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). No atual patamar, o indicador está 30 pontos acima do recorde anterior, que era de setembro de 2015, quando o país enfrentava forte recessão.
Em março, os dois componentes do Indicador de Incerteza subiram fortemente. O componente de Mídia, baseado em notícias da imprensa, subiu 48 pontos, para 161 pontos. Já o componente de Expectativa, baseado na previsão de analistas econômicos, subiu 46,2 pontos, para 163,5 pontos.