Oficina sobre Paulo Freire é destaque do Fórum Popular da Natureza

Diário Carioca

O Fórum Popular da Natureza (FPN) começa nesta segunda-feira (1º), com organizações sociais, sindicatos, pesquisadores, artistas e ativistas, e segue até o dia 10 de junho. A ideia é promover um diálogo acerca das causas e dos efeitos da degradação ambiental, além de fortalecer o processo de resistência popular. 

Entre 1º e 3 de junho será realizada parte das oficinas, como “Paulo Freire para entender a mais-valia”, oferecida pela Rede Agroflorestal Agroecológica; e “Jornalismo Comunitário”, pelo Instituto Hori.

Participe das oficinas desta segunda-feira (1º):

12h10: Sucata Quântica

16h10: Paulo Freire para entender a mais-valia

18h10: Arte Indígena: tecelagem manual e pintura corporal

Confira a lista completa de oficinas.

Debates virtuais a partir de quinta (4)

Da quinta-feira (4) ao sábado (6), serão realizados debates virtuais com a presença de estudiosos e políticos, intercalados por apresentações artísticas. A primeira live, na quinta-feira, terá como tema a “Pandemia como parte da crise ambiental: é possível enfrentar as mudanças climáticas sem mudar o sistema?”, com a presença de Luiz Marques, professor do Departamento de História (IFCH) da Unicamp; Vijay Prashad, diretor do Instituto Tricontinental de Pesquisa Social; do cientista brasileiro Miguel Nicolelis; e do filósofo Marildo Menegat.

Em 5 de junho, os escritores Mike Davis, Rob Wallace e Sabrina Fernandes, do canal Tese Onze, no YouTube, discutirão o tema “capitalismo, mudanças climáticas e pandemia”. Já no dia 6, haverá, entre outros, o debate “Qual é o papel dos Movimentos na (Re)Construção do mundo pós pandêmico?”, com a participação de Alex Cardoso, do Movimento Nacional dos Catadores de Recicláveis; Sônia Guajajara, da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil; Miriam Nobre, da Marcha Mundial das Mulheres; e Adriana Lima, do Fórum dos Povos e Comunidades Tradicionais.

Oficinas retornam no domingo (7)

A partir de 7 de junho até o fim do fórum, as oficinas voltam a ser oferecidas por organizações e atividades do FPN. Entre elas estão: “Ecossocialismo desde el sur: bem viver e descolonialidade”, oferecida pelo Coletivo Subverta; “Alternativas sistêmicas ao capitalismo em tempos de pandemia”, organizada pela Associação Brasileira Organizações Não Governamentais (ABONG), pelo ISER Assessoria e pelo Coletivo 660; “Desmatamento, grilagem e pandemia: o que o governo não tem feito pela Amazônia”, pelo Grupo Carta de Belém; e “Conflitos no campo brasileiro: o de sempre em tempos de bolsonarismo e pandemia”, pela Comissão Pastoral da Terra.

O Fórum Popular da Natureza também lançará uma carta-manifesto em 13 de junho, com ações de continuidade do evento, pensado para ser um processo contínuo, por meio de articulação, reflexão e enfrentamento da sociedade civil com relação às questões de destruição da natureza e das mudanças climáticas.

Para conferir a programação completa, clique aqui para acessar o site do Fórum Popular da Natureza (FPN).

Edição: Camila Maciel


Share This Article
Follow:
Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca