“Vai, vai, vai começar a brincadeira
Tem charanga tocando a noite inteira
Vem, vem, vem ver o circo de verdade
Tem, tem, tem picadeiro e qualidade”
O circo, de Sidney Miller
O circo faz parte do nosso imaginário infantil. E nestes tempos surreais que vivemos, seja devido à pandemia do coronavírus, seja ao cenário político comparável a um circo dos horrores, é preciso lembrar a verdadeira essência da risada da criança ou do “pum do palhaço”. E a importância do riso e da alegria para nos mantermos saudáveis.
Lembro bem de um filme norte-americano de 1964, que passava nas sessões da tarde, quando era criança, As Sete Faces do Dr. Lao. No começo do século 20, um misterioso homem chinês chega montado num burro em Abalone, no Arizona. De posse de um único elemento visível, um pequeno e esférico aquário ocupado por um peixe exótico.
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Este visitante mágico, Dr. Lao (interpretado por Tony Randall), adentra-se ao estabelecimento do editor Edward Cunningham (John Ericson), dono do jornal local, o Abalon Diary Star, e coloca um grande anúncio sobre o seu circo, que irá exibir-se na cidade por duas noites apenas.
O circo tinha atrações únicas. O Abominável Homem das Neves, Merlin, Medusa, Pan, Apolônio de Tiana e outros seres fantásticos. Dr. Lao constata rapidamente que a cidade é dominada por um rico rancheiro, Clint Stark (Arthur O’Connell), que alega que em seis meses não haverá água na cidade, pois o aqueduto está quase inutilizado e o conserto seria de US$ 237 mil.
Assim Stark propõe comprar toda a cidade e só o dono do jornal local se opõe à ideia. Mas em poucos dias o Dr. Lao irá alterar a vida dos moradores de Abalone. O filme termina com a voz do chinês dizendo “O Circo do Dr. Lao é a própria vida, e tudo nele é uma maravilha”.
Esse imaginário fantástico é o que move o ofício dos trabalhadores da cultura que atuam na palhaçaria. Eles, como os demais artistas, esperam a assinatura favorável do presidente da República na Lei Aldir Blanc, aprovada no início de junho no Senado.
“O Fantástico Circo-teatro de um Homem só”
Ator profissional desde 1994, Heinz Limaverde só começou a atuar profissionalmente com palhaço em 2006 / Arquivo pessoal
Assim como o Dr. Lao, que encarnava todas as atrações de seu circo, Heinz Limaverde também vive vários personagens em “O Fantástico Circo-teatro de um Homem só”.
Ator profissional desde 1994, só começou a atuar profissionalmente como palhaço em 2006. Mas, segundo ele, desde criança gostava dessas figuras, e brincava de se vestir de palhaço e criar figurinos e maquiagens.
“Aos 14 anos, construí um palhaço, sem nome, e fazia animação em festas de aniversário. Em 2006 nasceu o palhaço Farofa para o espetáculo ‘O hipnotizador de jacarés’. Hoje me apresento com três palhaços, o RoiRoi do meu trabalho ‘Muito Palhaço pra pouco Circo’, e o Azia e o Dureza, ambos do espetáculo ‘O Fantástico Circo-teatro de um Homem só’.”
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Heinz diz que ainda não se planejou para atravessar esse momento. Está tentando se reinventar como profissional das artes. “O que mais me dá prazer no meu ofício é o encontro e o jogo com o público. Essa distância que a quarentena nos impõe ainda é um grande obstáculo pra mim.”
Para o artista, só o riso salva. “Acredito na importância do riso para me manter saudável. E em meio a todo esse caos, fui contratado para animar um aniversário virtual com meu trabalho de Drag Queen, que não deixa de ser um tipo de palhaço, de humor necessário. E acredito que assim para mim, como para a plateia/convidados virtuais, foi um momento importante para esquecermos por meia hora essa tragédia toda. Rimos e trocamos uma energia maravilhosa. Precisamos cada vez mais do riso”, afirma Heinz.
Quarentona em Quarentena – A Live mais sensual da Terra plana!, no próximo sábado (20), às 20h / Arquivo pessoal
Dessa primeira experiência, surgiu a ideia do quadro “Quarentona em Quarentena – A Live mais sensual da Terra plana!”, no próximo sábado (20), às 20h. Ao vivo pela sua página no Facebook, Heinz dará dicas de como sobreviver durante a pandemia com alegria e bom humor.
No anúncio, a receita certa pra muitas risadas. “Muita música, deboche e uma receita de sopão, são os ingredientes para esse bafônico encontro virtual. Grande merda! Esqueça todas as lives que você já viu, ou ouviu falar. Pois Quarentona em Quarentena vai te arrebatar. Olha o truque! Patrocínio: Bons Drinks; Apoio: Ministério da Gordura; Realização: Toda Nua Produções Artísticas. A primeira é grátis!”
JJJ, um jornal para gente relativamente séria
A criatividade para se manter ativo não tem limites. Um jornal onde o apresentador é um palhaço. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. O Jornal do Julieto Justo (JJJ) surgiu de uma cena do “Palhaço, demasiado palhaço”, na qual o ator Fábio Castilhos lê notícias de um jornal do dia, e improvisa, comentando-as.
“Eu já estava pensando em ampliar a ideia e criar um jornal no qual o apresentador fosse o palhaço, como um material para a internet. Experimentar essa outra linguagem, do audiovisual, que tem as suas especificidades. Vem então a pandemia, o isolamento social, e achei que era um bom momento para colocar em prática. Já que todas as outras atividades estavam canceladas – oficinas e apresentações – era um meio de me manter ativo”, conta.
O Jornal do Julieto Justo surgiu de uma cena do “Palhaço, demasiado palhaço”, na qual o ator Fábio Castilhos lê notícias de um jornal do dia / Keter Velho
Fábio destaca que esse é um momento bastante singular para os artistas da palhaçaria e para os artistas da cena em geral.
“Nossas atividades foram uma das primeiras a parar e, provavelmente, serão as últimas a voltar pós-pandemia. Vejo muitos artistas fazendo vídeos, lives, oferecendo oficinas online, mas certamente isso é insuficiente, por vários motivos. Desde ter que cobrar um valor mais baixo pela aula, até ter que aprender como usar o meio virtual como ferramenta de trabalho. Somos essencialmente a arte do encontro, do olho no olho e essa situação toda dificulta muito. Somos milhares de trabalhadores da cultura, responsáveis por um grande movimento na economia, mas como é comum nos governos brasileiros e nesse ainda mais, somos negligenciados pelo poder público.”
Na opinião de Fábio, é necessário pressionar estados e municípios para que aprovem leis como a Lei de Emergência Cultural em suas esferas.
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“Não pensava em ser palhaço”
Fábio estava se formando no curso de graduação em Teatro da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), em 2007, quando participou de uma oficina com o Pepe Nuñez, que é um palhaço espanhol radicado no Brasil há muito tempo.
“Eu já tinha interesse na palhaçaria, mas naquela época não pensava em ser palhaço. Imaginava que a linguagem iria me ajudar como ator. Segui fazendo oficinas, mas sempre com a ideia que a linguagem me ajudaria no trabalho de ator. Em 2011 fiz uma oficina de criação de números com a Melissa Dornelles. No final do curso apresentamos os números. Foi a primeira experiência como palhaço diante do público. O palhaço só existe de verdade na relação com o espectador, com o outro. A partir disso minha perspectiva mudou. Decidi que queria também ser palhaço.”
Em 2015, foi a estreia do seu primeiro espetáculo como palhaço, o “Enfim Sós – Uma tragicomédia clownesca”, com direção da Luciane Olendski / Arquivo pessoal
Em 2015, foi a estreia do seu primeiro espetáculo como palhaço, o “Enfim Sós – Uma tragicomédia clownesca”, com direção da Luciane Olendski, assistência de direção da Giovanna Zottis e dividindo a cena com a Melissa Dornelles.
“Surgiu aí a TrupeZonaDeTeatro, grupo criado por mim, pela Giovanna e a Luzia Ainhoren. Em 2017, nós da Trupe montamos o espetáculo infantil ‘Viajantes das Galáxias’ que misturava a linguagem da palhaçaria com o Teatro de Formas Animadas. No mesmo ano comecei a realizar a ‘Te Joga Palhaç@!’, que é a minha oficina sobre a linguagem da palhaçaria. Em 2018 criei meu primeiro espetáculo solo, ‘Palhaço, demasiado palhaço’.”
Fábio destaca que o palhaço é o arquétipo do inadequado, do perdedor, do ingênuo. “Ele lida com emoções muito profundas. O objetivo dele é tirar a seriedade, mas sem diminuir a importância do que está acontecendo. Parece um paradoxo, mas não é. A dor, a desgraça o fracasso tem a capacidade de nos ensinar muito. Temos que abraçar nossas vulnerabilidades em vez de lutar contra elas.”, ensina.
Pensando nestes tempos de pandemia, ele reflete que ao rir dessas situações lembramos que nada dura para sempre, que vai passar. “Olhando para o outro de forma empática percebemos que estamos todos conectados, e somente juntos é que vamos sair dessa mais fortes do que antes.”
A dádiva de rir de si mesmo
Melissa Dornelles, parceira de Fábio em “Enfim Sós – Uma tragicomédia clownesca”, e uma das mais requisitadas formadora da palhaçaria, acredita que o mais importante, nesse momento, não é buscar fazer o riso, criar coisas, fazer coisas on-line, estar produzindo, produzindo, nos mesmos moldes que era antes da pandemia, no sistema capitalista, fazer, fazer, fazer.
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“A arte estava muito capitalizada, muitos artistas maravilhosos haviam perdido o contato com o ritual da arte em si, para estar ganhando prêmios, produzindo muito, uma ansiedade de produção. Então, a meu ver, a questão não é provocar e fazer o riso e trazer alegria para as pessoas como missão enquanto palhaça, mas rir de mim mesma.”
Para Melissa, ou a Mel, como é conhecida entre os amigos, rir de si mesma é compreender que se você levar muito a sério tudo sempre, você obviamente vai entrar em depressão. A partir disso, segundo ela, de uma forte presença, de uma forte conexão aonde você não está dissipando energia com a necessidade de fazer, fazer, fazer, é possível encontrar canais de muita integração.
“Atualmente, estou fazendo palestras vivenciais para alguns grupos que estão chamando. Pretendo realizar futuramente, sem pressa, no meu tempo, outras coisas relacionadas à palhaçaria, mais abertas, mais amplas. É possível, a partir dessa conexão profunda dessa leveza do teu ser contigo mesmo ter um ponto de partida para estar realizando ações alinhadas com essa missão, bem autêntica, para trazer o riso e a leveza para as pessoas também.”
Melissa Dornelles vive na comunidade Arca Verde com sua família, onde desenvolve seu trabalho e cuida da filha de 2 anos / Arquivo pessoal
Mel acredita que hoje uma das únicas ferramentas é a internet, mas existem outras formas também.
“Eu inclusive já estou tendo algumas ideias, esse domingo estou chamando uma reunião no zoom de um grupo que eu oriento, o NIC (Núcleo de Investigação Clownesca) e vamos bolar algumas ações que não são pela internet. Tem coisas que são possíveis, claro que ninguém está quebrando isolamento, não é isso, mas é possível fazer algumas provocações. Esse é o momento da criatividade”, aponta.
“O riso e a alegria são muito importantes porque, de certa forma, é na leveza também, claro que na dor também se é criativo, mas é na leveza que tu consegues criar coisas muito amorosas, leves, e acredito que é o que as pessoas mais estão precisando. Tem muita gente mais em contato com as sombras do que com a luz, com a fé, é importante na medida que formos encontrando essa conexão consigo, poder compartilhar dentro do seu tempo de forma autentica um pouco dessa luz.”, completa.
O papel social do palhaço
Na visão da Mel, a força do arquétipo do palhaço percorre todos os corpos, de todos os seres, mas em algumas pessoas isso se manifesta de forma mais visível, e ela é uma dessas pessoas.
“Eu sempre exerci o papel social que esse arquétipo traz consigo, que é trazer a graça em momentos de tensão, trazer um olhar humano e sensível para algum grupo que está exercendo, por exemplo, jogos de competição, de bullying. Era meu caso na escola, sempre fui uma pessoa que agregava as pessoas, muitas vezes através da graça, outras vezes com algo mais poético, mas sempre fui uma das pessoas da turma que trazia essa liga. Acredito que é algo que eu carrego dentro de mim, ou melhor, que eu expresso de dentro de mim, desde que eu nasci.”
Aos 17 anos, ela começou a fazer teatro. Já no primeiro ano, fez um curso com a professora Daniela Carmona, um módulo de clown introdutório e se identificou. “Ela trabalhava com fantasias, eu era a mulher maravilha, e me divertia horrores com aquilo.”
Uns três anos depois, Mel iniciou a visitação em hospital regularmente. Todas as semanas ela ia no setor de oncologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Essas visitas ela fazia com a Ekin, sua “partner” até hoje.
“Eu arrisco te dizer que essa foi a minha maior escola, mais importante de que qualquer curso que eu tenha feito, essa trajetória no hospital foi um divisor de águas na minha vida, principalmente pela compreensão que eu tive, da importância desse arquétipo, qual é essa função social que ele tem.”, conta.
Mel acredita que no hospital isso fica muito claro, o hospital é por si um lugar muito desumanizado, então o palhaço entra ali subvertendo totalmente essa frieza. “Foi onde eu me apaixonei pela máscara. Até hoje um dos meus grandes baratos é orientar grupos que realizam palhaçaria em hospital.”
Mel também destaca em sua formação o contato com Philippe Gaulier, que foi o professor mais importante da sua carreira. “Fui viver em Paris para fazer a escola dele, o módulo de palhaçaria foi um divisor de águas na minha vida. Tive aulas com a Maria Helena Lopes que é uma das alunas brasileiras que mais trabalhou com o Philippe Gaulier. Trabalhei com grandes palhaços brasileiros, Ésio Magalhães, Ricardo Pucetti, enfim. Cursos com certeza são pontos importantes da minha trajetória, assim como dar aula, quanto mais eu dou aula de palhaçaria, melhor palhaça eu sou”.
Unindo a arte e a saúde
Lisi Mendes tem formação em Saúde, na área de Quiropraxia. Mas desde que se descobriu palhaça busca aliar corpo, cura e arte. “Lembro do meu primeiro nariz que formava um coração, curiosamente, há três anos. Integrar a minha formação em saúde com a arte contribui muito na minha evolução pessoal e na palhaça, nas suas habilidades espontâneas”, destaca. Morando na Lomba Grande, em Novo Hamburgo, atualmente Lisi participa de um grupo de amigos, palhaços e produtores chamado Circo Jardim.
Lisi Mendes tem formação em Saúde, na área de Quiropraxia, mas descobriu sua palhaça há três anos e curiosamente seu primeiro nariz formava um coração / Arquivo pessoal
Durante essa pandemia, assim como Mel, vê a importância de estar presente, deixar-se afetar pelas coisas que a cercam para então compreender seu papel.
“Tenho buscado uma vida saudável, comer bem, dormir bem, ter boas relações com quem está perto. Criar e produzir projetos independentes, ter boas ideias, trocar com quem confiamos, e brincar. A felicidade é coletiva, visceral, libera serotonina, hormônio do cérebro e do intestino, está associada aos estímulos e aos nossos hábitos. A endorfina liberada com o riso ativa o corpo e a mente, só coisa boa! Descobrir o que te faz bem, o que te traz alegria, também é ser feliz, é a arte de viver!”, sugere.
Quixotescos, sonho e utopia
Ari Meneghini trabalha como ator há 15 anos e a palhaçaria entrou na sua vida depois que fez algumas oficinas de palhaço e teve vontade de utilizar a técnica e a linguagem em alguns personagens.
“Exemplo disso é o clássico Dom Quixote em quem coloquei a menor máscara do mundo, o nariz vermelho, na versão mais atual que produzimos. Mas faço outros personagens, como o francês Chef Restô Deontê e o Dr. Astrofóbico. A pureza e a ingenuidade do palhaço me encantam, além disso, a linguagem da palhaçaria fornece alguns elementos mais verdadeiros e interessantes ao corpo do ator”, analisa.
Segundo ele, o seu grupo de teatro, Os Quixotescos nasceu em 2010 do desejo de um mundo melhor, mais justo e igualitário. E também pela loucura, pelo sonho e pelas utopias do próprio Cavaleiro da Triste Figura, de Miguel de Cervantes.
“Somos quixotescos quando acreditamos que precisamos nos organizar em coletivos e atuar de forma colaborativa dentro da sociedade.”
A primeira apresentação ocorreu na forma de teatro de rua, no Calçadão de Novo Hamburgo. Depois, em São Leopoldo o grupo tomou nova forma, a partir de parcerias com outros professores, atores e músicos que se somaram na intenção de transformar o mundo através da arte.
O grupo de teatro Os Quixotescos nasceu em 2010 do desejo de um mundo melhor, mais justo e igualitário / Arquivo pessoal
Ari diz que a situação atual está muito complicada. O grupo tinha agendas de apresentações e também a liberdade de atuar nas praças e em outros locais públicos na modalidade ao chapéu. Agora estão buscando novas linguagens como alternativas para sobreviver, como pequenas lives ao chapéu virtual.
“Mas o fazer arte cênica fica muito restrito, esteticamente falando, pela necessidade de atuação em pequeno espaço. No nosso caso que moramos num apartamento minúsculo, nós desmontamos a cama do nosso filho para ceder espaço para um mini estúdio e em frente a uma câmera parada. Sem falar, é claro, na falta da interação com o público que é uma marca do meu Dom Quixote. Ele quebra a quarta parede e interage bastante ao encontrar no público outros personagens desta história clássica, tais como o amigo Sancho e a amada Dulcineia”, explica.
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Ainda, segundo Ari, uma criação desta época de pandemia é o Super Clown Mensageiro. Um super herói palhaço que transmite mensagens criativas e personalizadas conforme o desejo do remetente por vídeos.
“O riso e a alegria são ingredientes principais para essa difícil fase de isolamento social. É o que Chef Restô em sua receita da quarentena nos traz – o riso como algo acalentador, como um alimento para a alma. Algumas doses diárias de riso só fazem bem, principalmente aliadas ao amor, à paciência e à perseverança o riso dá o tempero especial ao prato principal que é a resistência.”
Já o Dr. Astrofóbico, que é Besteirologista, diz que o riso é muito mais contagiante do que uma gripe ou vírus, basta se entregar e acreditar, ter fé que a tempestade vai passar… E ele receita o riso três vezes ao dia e não há contraindicações. Diz ainda que, todos deveriam ter um besteirologista de confiança na família.
Fonte: BdF Rio Grande do Sul
Edição: Marcelo Ferreira e Raquel Júnia