Em uma reunião organizada pela Frente Parlamentar de Proteção e Ativação do Patrimônio Histórico-Cultural da Zona Oeste, liderada pelo vereador William Siri (PSOL), discutiu-se nesta terça-feira o desenvolvimento do Parque Realengo Susana Naspolini, destacando-se as preocupações com a preservação histórica e o acesso à tecnologia.
Durante o encontro no auditório do Palácio Pedro Ernesto, autoridades municipais e representantes de movimentos sociais debateram o andamento das obras do Parque Realengo Susana Naspolini, que promete revitalizar uma área de 77 mil metros quadrados na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A secretária municipal de Ciência e Tecnologia, Teresa Paiva, juntamente com outros participantes, discutiu as iniciativas de inclusão digital previstas para o local.
O que você precisa saber:
- Características do parque: Área de 77 mil metros quadrados com sete acessos e um bosque de 11.200 m².
- Controvérsias de preservação: Derrubada de ruínas históricas para redução de custos gera críticas.
- Inclusão digital: Implementação de uma nave do conhecimento para promover educação tecnológica.
Preservação Histórica e Desenvolvimento
O vereador William Siri expressou preocupação com a perda de elementos históricos significativos, como as ruínas de uma antiga fábrica de cartuchos, que foram removidas para reduzir custos de construção. Esta decisão tem sido vista como uma perda para a memória cultural do espaço.
Impacto Social e Propostas Educativas
Larissa Monteiro, do movimento Agenda Realengo 2030, enfatizou a importância de o parque refletir a história e as necessidades da comunidade local. Ela criticou a abordagem do projeto que, segundo ela, poderia causar prejuízo social e territorial. Por outro lado, a Secretária Teresa Paiva discutiu a implantação de uma nave do conhecimento no parque, que visa oferecer cursos de informática básica, com potencial para expandir para conteúdos mais avançados, dependendo das necessidades da comunidade.
Educação Tecnológica e Acesso Digital
A nave do conhecimento, uma iniciativa para democratizar o acesso ao universo digital, está planejada para ser um dos destaques do parque. Segundo Teresa Paiva, a localização do parque é estratégica, próxima a várias instituições educacionais, o que potencializa o impacto do programa de capacitação tecnológica. O objetivo é emitir cerca de 200 certificados por mês para os participantes dos cursos.