O país não pode parar por ações criminosas de caminhoneiros

Júlio César Cardoso
Foto ilustrativa | Fonte: Pixabay

As paralisações criminosas de caminhoneiros no país é a demonstração bolsonarista antidemocrática de não aceitar o resultado das urnas. 

Está correto o ministro STF ao decretar os desbloqueios e respectivas sanções em caso de desobediência.

O direito de manifestação pacífica é consagrado aos povos de países democráticos e não se pode contestar, mas quando as ações extrapolam e ferem o direito de ir e vir de quem quer que seja, invadindo a área da anarquia, da antidemocracia e inviabilizando o dia a dia do país, aí o império da lei deve ser acionado e os responsáveis criminosos devidamente punidos. Anarquia não pode ser confundida com democracia.

Independentemente de ser Lula o vitorioso, a democracia deve ser respeitada. E a derrota não pode servir de pretexto para movimentos antidemocráticos.

Uma pergunta que se impõe: derrotado nas urnas, Bolsonaro pode ser preso?

Bolsonaro mostrou ser o ex-deputado inexpressivo, desequilibrado e sem competência. Teve tudo para se manter no poder e sepultar de vez a vida política de Lula, mas a sua prepotência de viés autocrático, má educação no trato com as instituições e com as mulheres e, principalmente, a sua falta de humanidade na condução da Covid-19, foram fatores determinantes de sua derrocada política.

Agora o país espera que os processos contra a conduta de Jair Bolsonaro sejam levados avante

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Bacharel em Direito e servidor federal aposentado. Balneário Camboriú-Santa Catarina