20 mortos em 12 dias: Violência policial na Baixada Santista gera comoção e investigação

Diário Carioca
Sobe para 20 os mortos por policiais militares na Baixada Santista - Foto: Rovena Rosa - AG Brasil

São Paulo, 13 de fevereiro de 2024 – A Baixada Santista vive um clima de terror e comoção após 20 pessoas serem mortas em supostos confrontos com a Polícia Militar desde o dia 2 de fevereiro. As mortes, que se intensificaram após o assassinato de um policial no dia 2, geraram denúncias de execuções, tortura e abordagens truculentas por parte da PM.

O que você precisa saber:

  • 20 pessoas foram mortas em supostos confrontos com a PM na Baixada Santista desde o dia 2 de fevereiro.
  • Moradores denunciam execuções, tortura e abordagens truculentas por parte da PM.
  • Ouvidoria da Polícia, Defensoria Pública e parlamentares acompanham o caso.
  • Ministro dos Direitos Humanos manifesta preocupação com a situação.
  • Prefeitura de São Vicente cancelou o carnaval de rua por falta de segurança.

Operação Escudo sob investigação:

A maioria das mortes ocorreu durante a Operação Escudo, deflagrada após a morte de um policial da Rota no dia 2 de fevereiro. A operação, que já dura 12 dias, é alvo de críticas por parte de moradores e entidades de direitos humanos.

Denúncias de abusos:

Moradores da Baixada Santista relatam que policiais estão realizando abordagens violentas e aleatórias, além de ameaçar jovens usuários de drogas e egressos do sistema prisional. Há também denúncias de execuções e tortura.

Investigações em curso:

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirma que todos os casos estão sendo apurados. A Ouvidoria da Polícia, a Defensoria Pública e parlamentares acompanham o caso. O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, também manifestou preocupação com a situação.

Carnaval cancelado:

A Prefeitura de São Vicente cancelou o carnaval de rua por falta de segurança. A medida foi tomada em razão do clima de terror que se instalou na cidade.

Especialistas criticam abordagem:

Para especialistas em segurança pública, a lógica de confronto utilizada pela PM na Baixada Santista é ineficaz e gera mais violência. Eles defendem uma abordagem focada na prevenção e investigação qualificada.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca