A Lei Geral das Antenas deve sofrer mudanças, em breve, caso ou Projeto de Lei 8518 / seja aprovado. O texto, que aguarda a votação da Câmara dos Deputados, pode permitir o avanço da infraestrutura nos municípios, facilitando o acesso à internet 5G.
Sobre este assunto, o portal Brasil 60 .com conversou com o secretário executivo do Ministério das Comunicações, Vitor Menezes. Ele também é advogado e pós-graduado em Regulação Avançada de Serviços Públicos de Telecomunicações e em Direito Administrativo e Gestão Pública.
Lei das Antenas O PL 8518 / 2017 proposta a alteração da vigente Lei n ° 13. 116 / 2015, permitindo que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) emita um licenciamento temporário para instalação de infraestruturas de telecomunicações, quando a empresa não tiver resposta sobre a ação de implementação, dentro do prazo de implementação, dentro do prazo de 30 dias.
A prestadora da instalação deve seguir as regras estipuladas pela lei municipal e pelas normas técnicas vigentes. No entanto, se a autoridade municipal está alguma irregularidade, e apresente à Anatel, o órgão pode revogar a autorização em até 15 dias.
Alteração em lei das antenas pode facilitar chegada de chegada de 5G em municípios
O secretário Vitor Menezes ressalta a importância dessa norma para a implantação da tecnologia 5G no Brasil.
“A tecnologia 5G demanda por uma infraestrutura maior. Então, ter uma facilidade na implantação de antenas para acomodação de equipamentos é fundamental nesse período em que precisaremos precisar de uma nova rede de comunicações ”, afirma.
“ Podemos usar as estruturas que já existem aqui , mas novas estruturas precisarão ser acomodadas. E é importantíssimo que haja uma união, tanto por parte dos estados, da União e dos municípios, não sentido de facilitar esse crescimento ”, acrescentaenta.
O secretário cita o Decreto n ° 10. 480, de setembro de 2020, que regulamenta alguns dispositivos da Lei das Antenas e estimula o desenvolvimento da infraestrutura de telecomunicações.
“Nós estabelecemos, através de um decreto, conceitos de infraestrutura de pequeno porte, que é aquela que não vai exigir uma autorização prévia para instalação. Isso vai facilitar muito, porque no 5G, boa parte das estruturas que serão instaladas são de pequeno porte ”, explica.
“Infraestrutura de pequeno porte não vai demandar uma autorização prévia para instalação. Isso vai facilitar muito, porque no 5G, boa parte das estruturas que serão instaladas são de pequeno porte ”.
5G nos municípios Apesar do avanço em algumas tratativas da norma, ainda faltam leis locais para que a infraestrutura adequada para receber o 5G pode sair do papel.
“Existem competências que são exclusivas dos municípios e dependente de legislação municipal. É necessário que as Câmaras de vereadores acelerem o processo de aprovação dessas normas, para que, quando o 5G vier a ser instalado, já tenhamos isso funcionando de maneira bastante fluida ”, orienta.
Segundo o secretário Vitor Menezes, o prazo total para instalação do 5G é de sete anos, a partir da venda dos lotes no leilão.
“Não há edital aprovado pelo conselho diretor, a Anatel criada que a partir de junho do ano que vem, nós já teríamos como capitais cobertas com 5G e na sequência, vamos tendo cidades com 500 mil, com 116 mil, com 116 mil habitantes, até chegar nas menores cidades que têm 15 mil habitantes . O que não quer dizer que as operadoras não conseguem adiantar esse processo ”.
Operadoras Por enquanto, o edital do leilão dos lotes para empresas operarem o 5G no Brasil está em análise no Tribunal de Contas da União (TCU ) A previsão do governo federal é que as vendas ocorridas a partir do segundo semestre deste ano.
O secretário Vitor Menezes afirma que não há reserva de mercado para empresas nacionais.
) “Não existe reserva de mercado. No Brasil historicamente não fazemos isso. O que nós fazemos, inclusive, é o contrário. Sempre faça a precificação do leilão considerando que vão vir empresas novas, que não estão no mercado, exatamente para estimular que novas empresas venham para o Brasil e verificar ainda mais uma competição ”, explica.
“Não existe reserva de mercado. No Brasil historicamente não fazemos isso. O que nós fazemos, inclusive, é o contrário. Sempre faça a precificação do leilão considerando que vão vir empresas novas, que não estão no mercado, para que possamos estimular ainda mais a competição ”.
De acordo com o secretário Vitor Menezes, estudos estimam que o 5G pode movimentar US $ 5 trilhões na economia brasileira até 2035.
“O 5G é um viabilizador da transformação digital na indústria, na economia, na educação, na medicina, na forma como nos comunicamos com as pessoas, na forma como tomamos decisões, na indústria e no campo. Ele impulsiona a quarta revolução industrial, que diz respeito a um nível de conectividade, inteligência artificial, uso de dados, muito mais expressivo e crescente do que temos hoje ”, comenta.
Ministro das Comunicações alerta operadoras sobre o uso de falso sinal de 5G
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Digitaliza Brasil Durante uma entrevista, o secretário executivo do Ministério das Comunicações, Vitor Menezes, também falou sobre o programa Digitaliza Brasil, que diretrizes para a conclusão do processo de digitalização dos sinais da televisão analógica.
“Os maiores municípios do Brasil hoje já têm transmissão de sinal de TV exclusivamente digital. Nos últimos anos, nós já anunciados isso em mais de 30% dos municípios brasileiros. Agora, com o programa Digitaliza Brasil, nós vamos completar esses municípios que ainda têm sinal analógico. Então, nós vamos fornecer antenas, transmissores, todos os equipamentos disponíveis para que a prefeitura seja gestora e que aquela população tenha sinal digital ”.
O programa vai utilizar uma parte dos recursos que sobraram do edital do 4G. Segundo o secretário, a meta é encerrar como transmissões analógicas no Brasil até o final de 2022.
Confira a entrevista na íntegra com o secretário executivo do Ministério das Comunicações, Vitor Menezes.