Da arte do voluntariado em acupuntura

Diário Carioca

Amor é a energia primordial, sem começo e sem fim, que cria e mantém, por meio de leis cósmicas, o Universo. É conhecido também como Deus. Einstein o chamou de Campo; Aristóteles, de Quintessência; poetas o chamam de Éter. Amor é essencial para o voluntariado.

Segundo as Nações Unidas, “voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem estar social”, tais como hospitalar, creches, asilos, mutirões públicos etc., realizadas por pessoas, grupos, ONGs ou instituições.

Todas as criaturas do Universo são espíritos e todos os espíritos que encarnam, para a experiência da matéria, nascem com duas missões: a pessoal e a básica, esta, a de contribuir, de alguma forma, para com a Humanidade, para com o próximo. Assim, o voluntariado é uma oportunidade a nós é oferecida para trabalharmos pelo bem do próximo e pelo bem comum.

Voluntariado é abnegação, um acordar do espírito, um farol a iluminar o caminho. Em termos práticos, trata-se de uma residência acadêmica. Por exemplo: sou terapeuta em Medicina Tradicional Chinesa. Se, após o curso que fiz na Escola Nacional de Acupuntura (Enac), em Brasília, me limitasse a atender meus pacientes, mesmo que estudando e pesquisando, eu não teria alcançado a compreensão que hoje tenho da Acupuntura se não fossem os voluntariados dos quais faço parte.

Atendemos, no voluntariado, todo tipo de pessoas: velhos, jovens e crianças, homens e mulheres, mulheres grávidas, e pessoas com todos os tipos de doenças. Foi no voluntariado que descobri, na prática, que os meridianos de acupuntura se situam no corpo etérico, e mergulhei fundo na Medicina Vibracional, com resultados maravilhosos. E, principalmente, senti, de maneira clara, o amor.

De modo que participar de voluntariado atrás de projeção social, status, contatos comerciais, só se consegue stress, porque se trata de um movimento contra o fluxo da vida.

Há voluntariado pessoal, em grupo, de ONG, instituições e promovidos por governos, estes, quando governos municipais ou estaduais, por meio de suas secretarias, promovem mutirões sociais. Nesses mutirões, acupunturistas podem ser convidados a participarem voluntariamente dos trabalhos.

Nesse caso, a estrutura para os acupunturistas trabalharem deve ser planejada por um funcionário que conheça o setor. As macas disponibilizadas devem estar em condições de uso e em cada uma delas deve haver escadinha, e elas precisam ficar a uma distância de um metro uma da outra e de meio metro de paredes para que o acupunturista possa girar em torno do paciente.

O ideal é que as macas sejam instaladas em um salão, mas se forem instaladas em tendas, que não deixem passar sol ou chuva, e que haja controle para que os pacientes e familiares não fiquem andando pelo local onde os acupunturistas atendem, pois, além de atrapalharem o atendimento podem causar acidentes, como bater em agulhas já colocadas nos pacientes.

Também é importante que o serviço de som do evento fique longe do espaço de acupuntura, pois nesses eventos costuma-se usar som extremamente alto e “música” bate-estaca.

Também, se a secretaria de estado se comprometer a pegar os acupunturistas em casa, que tratem de ter a frota de carros utilizada para isso de prontidão e cumpram horários.

Tudo isso porque o governo não estará fazendo um favor ao povo, mas apenas utilizando o dinheiro do povo em benefício do povo, que só falta pagar imposto pelo oxigênio que inala. Se os governantes e seu staff gozam de mordomias inacreditáveis, o povo se conforma apenas em ser atendido nas suas necessidades, até porque são poucos os que sabem dos seus direitos.

De modo que, juntando os deveres dos políticos com o voluntariado, a democracia se torna plena

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca