Enquanto o “plogging” não vira moda no Brasil, empresário Carlos Henrique Siqueira se dedica à fabricação de embalagens de papel

Diário Carioca

Criado em 2015 pelo ambientalista sueco Erik Ahlström, o plogging vem ganhando cada vez mais adeptos pelo mundo. A modalidade consiste em uma corrida em que os participantes recolhem o lixo que encontram pelo caminho em lugares como praias, parques e florestas, com o objetivo de unir atividade física e cuidado com a natureza.

O nome é resultado da junção das palavras plocka upp (que, em sueco, significa “pegar”) e jogging (corrida em ritmo moderado). Além de propiciar a retirada de resíduos como o plástico da natureza, os participantes têm uma atividade física completa, já que correm, caminham, se agacham para pegar os materiais e precisam carregá-los.

empresário Carlos Henrique
Foto: Divulgação

No Brasil, ainda é pouco difundida, o maior número de praticantes está no Rio de Janeiro, única cidade onde há uma mobilização maior, fora isso, há movimentos menores em outros estados, como São Paulo e Rio Grande do Sul. Enquanto a moda não pega no Brasil, resta difundir educação ambiental por outros meios. O empresário Carlos Henrique Siqueira criou uma maneira de combater a geração de lixo, em especial de plásticos.

Ele fabrica embalagens para restaurantes produzidas 100% de papel. “Melhor que recolher os resíduos, é evitá-los”, afirma Siqueira. Suas embalagens levam em média 3 meses para se decomporem na natureza, além disso, são produzidas de maneira sustentável, já que os resíduos da fabricação vão para reciclagem. Carlos Henrique acredita que sua contribuição é tão relevante quanto os eventos de plogging.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca