Governo Federal participa da XII Reunião de Conselheiros de Segurança Nacional do BRICS

Diário Carioca

A reunião congregou autoridades de nível ministerial de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul

Publicado em 20/06/2022 16h04

Atualizado em 22/06/2022 17h59

Em 15/6/2022, ocorreu a XII Reunião de Conselheiros de Segurança Nacional do BRICS. A delegação brasileira foi liderada pelo Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR), General de Exército Augusto Heleno Ribeiro Pereira.

A reunião congregou autoridades de nível ministerial de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Anualmente, as delegações dos cinco países compartilham avaliações sobre ameaças em escala global, regional e nacional. Em 2022, a atividade foi conduzida em modalidade virtual.

Coube ao delegado da China, Yang Jiechi, dirigir os trabalhos. Entre os temas propostos pela parte chinesa para discussão, estiveram a governança multilateral e global; novas ameaças e desafios à segurança nacional; e a governança de novos domínios operacionais (novas fronteiras). Houve, ainda, a análise dos resultados de recentes reuniões dos grupos de trabalho do BRICS dedicados a debater o combate ao terrorismo e a segurança no uso das tecnologias de comunicação e informação.

A delegação brasileira contou com a participação de diversos oficiais generais do GSI/PR e da assessoria diplomática do órgão, além de membros da ABIN. Também integraram a representação brasileira, servidores de outras entidades da Administração Federal, como os Ministérios da Justiça e Segurança Pública, Defesa e Relações Exteriores, além da Polícia Federal.

O General Augusto Heleno Ribeiro Pereira apresentou, em nome do Brasil, considerações sobre diversos assuntos, com destaque para as ameaças cibernéticas, o crime organizado transnacional e o terrorismo. Reiterou, ademais, o firme compromisso do Brasil com a democracia e reafirmou as preocupações do país com a crise migratória venezuelana, além de atualizar os resultados da Operação Acolhida. Compartilhou, ainda, preocupação com as repercussões do conflito na Ucrânia para a segurança alimentar e energética mundial e externou expectativa de que haja, o quanto antes, a cessação das hostilidades no Leste da Europa.

Em 2023, a China transmitirá à África do Sul o comando do agrupamento e, em 2025, caberá ao Brasil capitanear, pela quarta vez, as discussões do grupo.

Com informações do Ministério do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR)

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