De janeiro a junho de 2023, o Hemocentro do Rio Grande do Sul (Hemorgs) recebeu 6.245 doações. No mesmo período, em 2022, foram 7.218 doações, ou seja, 973 coletas a mais. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Saúde do estado.
O Hemorgs continua solicitando doações de sangue de todos os tipos, especialmente O+ e O-. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, na avenida Bento Gonçalves, 3.722, bairro Partenon, em Porto Alegre.
Os requisitos para doação são:
estar em boas condições de saúde; apresentar documento oficial de identidade com foto; ter idade entre 16 e 69 anos, sendo que os candidatos a doadores com menos de 18 anos deverão estar acompanhados pelos pais ou por responsável legal; pesar no mínimo 50 kg, com desconto do peso das roupas; ter dormido pelo menos 6 horas antes da doação; não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação; não fumar pelo menos duas horas antes da doação. Hoje, o Hemocentro distribui sangue e derivados para aproximadamente 40 hospitais. Cerca de 100 bolsas de sangue são necessárias diariamente para atender à demanda.
Junho é o mês da campanha de conscientização sobre a doação de sangue. Esse gesto é fundamental para garantir a oferta de um tratamento efetivo para vítimas de acidente e pessoas em situação de doenças crônicas, de acordo com a coordenadora de Captação do Hemocentro, Gesiane Almansa.
“Lembrando que não há substituto para o sangue e que uma doação pode salvar até quatro vidas. Nós ainda sempre falamos que na verdade não são somente quatro vidas salvas, porque por trás de cada uma dessas pessoas alcançadas com seus tratamentos efetivos, existe uma rede de familiares, uma rede de amigos que também é alcançada com esse gesto”, ressalta.
Se cada pessoa saudável fizesse a doação de sangue pelo menos duas vezes por ano, não seria necessário realizar campanhas emergenciais para repor os estoques. “A doação é um ato incomparável, moldado pelo altruísmo e possui um único propósito: salvar vidas. O ato de doar contribui efetivamente para melhora da sociedade”, defende Almansa.