Mulher que levou cadáver a banco de se livra de acusação e ganha pensão

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Josefa de Souza Mathias na saída da delegacia em Campinas em 2020. (Foto: Reprodução)
Josefa de Souza Mathias na saída da delegacia em Campinas em 2020. (Foto: Reprodução)

Josefa de Souza Mathias, 61, foi acusada de levar Laércio Della Colleta, policial civil aposentado, a uma agência bancária em Campinas.

O ocorrido gerou indiciamento por estelionato e vilipêndio de cadáver, porém, a promotora Daniela Merino solicitou o arquivamento do caso, alegando falta de provas.


O que você precisa saber

  • Josefa Mathias, de 61 anos, foi acusada de levar Laércio Della Colleta, policial civil aposentado, a uma agência bancária em Campinas.
  • Josefa alegou que conduziu Laércio para realizar uma prova de vida, mas ele faleceu durante o processo.
  • Testemunhas afirmam que Laércio já estava debilitado antes de sair de casa.
  • Promotora solicitou o arquivamento do caso, alegando falta de provas suficientes.
  • Josefa não tinha procuração para movimentar a conta de Laércio.
  • A conduta de Josefa, embora reprovável, não configurava crime, segundo a promotora.
  • Josefa se tornou beneficiária do dinheiro na conta de Laércio, pois ele não tinha herdeiros.
  • Com o arquivamento da denúncia, Josefa garantiu uma pensão por morte de R$ 5,8 mil e um retroativo de R$ 191 mil.

Contexto do caso

A situação envolvendo Josefa de Souza Mathias e Laércio Della Colleta desencadeou uma série de questionamentos e investigações. Segundo relatos, Josefa alegou ter levado Laércio à agência bancária para realizar uma prova de vida, procedimento comum para beneficiários de aposentadoria. No entanto, a situação tomou um rumo trágico quando Laércio veio a falecer durante o processo, dentro da própria agência.

Promotora solicita arquivamento

Após a análise do caso, a promotora Daniela Merino optou por solicitar o arquivamento das acusações contra Josefa. A falta de evidências substanciais para sustentar as acusações de estelionato e vilipêndio de cadáver levou à decisão de não prosseguir com o processo judicial.

Conclusões da promotora

Daniela Merino ressaltou que, embora a conduta de Josefa possa ser considerada reprovável, não foi possível comprovar a intenção criminosa. Além disso, a falta de uma procuração para movimentar a conta de Laércio foi um ponto relevante na análise do caso.

Benefício para Josefa

Com a retirada da denúncia, Josefa obteve direito a uma pensão por morte no valor de R$ 5,8 mil, além de receber um retroativo de R$ 191 mil. A ausência de herdeiros legais de Laércio contribuiu para que Josefa se tornasse a beneficiária do saldo em sua conta bancária.