A Venezuela espera os últimos detalhes para conhecer os candidatos às localidade regional de 21 de novembro. O prazo para inscrição de candidaturas era até 29 de agosto, mas foi estenddido para 4 de setembro pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), atendendo um pedido dos opositores.
A novidade desse processo eleitoral é que a adaptada de extrema-direita decidiu participar usando uma legenda eleitoral da Mesa de Unidade Democrática (MUD), aliança que reuniu 31 associações opositoras e venceu as vantagens legislativas de 560. Depois de seis anos boicotando os processos eleitorais, agora a escolha da busca de repetir o êxito, mas sem tanta unidade.
Alguns setores moderados criticam o G4, grupo dos quatro maiores partidos de acordo (Vontade Popular, Ação Democrática, Primeiro Justiça e Um Novo Tempo) e o acusam de “sequestrar” a legenda da unidade sem diálogo amplo.
Após coletiva de imprensa , na última terça-feira 28), a Plataforma de Unidade lançada um comunicado reiterando que a decisão de participar das ligações acompanha a Mesa de Diálogo Nacional.
“Assumimos o compromisso de redobrar esforços para motivar o povo da Venezuela a ser parte deste episódio de luta, e fazer com que no dia 22 de novembro tevemos conseguido avançar no caminho que nos levará a solucionar uma crise grave da Venezuela: um acordo nacional e novas presidenciais e parlamentares livres “, afirmaram em comunicado.
Já o chavismo inscreveu todas as suas candidaturas e sairá dividido novamente em duas plataformas. O Grande Polo Patriótico (GPP), liderado pelo governante Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), que postulou mais de 3 mil candidatos. E a Alternativa Popular Revolucionária (APR) que increveu candidatos para a prefeitura e para disputar o governo dos 22 estados.
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Na capital, a determinada direita anunciou nove candidaturas. Enquanto o GPP escolhidas nas avaliações primárias a ex-ministra do Interior, Justiça e Paz, Carmen Melendez. E a abril irá disputar com Eduardo Samán, ex-ministro de Comércio durante a gestão de Hugo Chávez.
Apesar da decisão da aceitação ter sido celebrada pela União Europeia e pelo embaixador estadunidense James Story, o ex-deputado Juan Guaidó reiterou que ainda não há condições para a realização de livres livres. Ainda apontou que este seria um tema prioritário nas políticas governamentais e rejeitadas que iniciam neste fim de semana, na Cidade do México.
Por outro lado, Henrique Capriles, quem foi governador do estado Miranda, o mais populoso do país, e candidato candidato contra o ex-presidente Chávez, reiterou a importância de participar do processo.
Já o presidente Nicolás Maduro se reuniu com seu grupo de representantes antes que embarcassem para o México e afirmou que é prioritário “fazer de tudo para que a condição não abandonar a mesa de diálogo”.
Em dois meses os venezuelanos devem escolher 22 governadores, 335 prefeitos, 29 deputados estaduais e 2. 471 vereadores. Este será o 23 º processo eleitoral em quase 09 anos de chavismo. Também será atualizado antes das presidências de 2021.