Para fazer uma retrospectiva de 2020 é indispensável lembrar que a palavra novo foi uma das mais usadas no ano, que vai ficar marcado na história da humanidade como o período em que mais tivemos mudanças.
A pandemia do novo coronavírus deixou o mundo inteiro em suspensão e adicionou o novo normal na vida de todas as pessoas.
Mas nem só de pandemia viveu o homem neste ano, que se despede deixando um desejo de renovação e com a esperança de dias melhores. Assim como em outros anos, tivemos tragédias, alegrias, solidariedade, fé e muitas inovações.
Escândalos políticos, brutalidade policial, crueldade de criminosos, governantes omissos e muitos itens do velho normal permaneceram em nossas vidas. O Grito dos Oprimidos também ficou mais forte, em protestos contra o racismo, a violência doméstica, o feminicídio e a busca por justiça e igualdade ecoaram em praças e redes sociais com mais vigor.
No império Americano, as eleições mostraram que não há mais lugar para retrocessos e manipulações.
O conceito de Home Theater nunca foi tão presente na cultura mundial,, que se reinventou e mostrou que a arte sempre será um alento em qualquer adversidade.
Na política do Rio de Janeiro é que o tempo parece ter parado, sem evolução, sem perspectiva e com trevas profundas em seus poderes. O Estado termina 2020 sem Governador e sem prefeito eleitos, já que os titulares dos cargos foram afastados pela justiça.
A política do Rio de Janeiro parece refletir a água que o carioca consumiu em 2020, cheia de geosmina e com a presença de esgoto.
O Futebol parou por um tempo, mas a saudade falou mais alto e as partidas acabaram voltando. O Flamengo terminou seu casamento perfeito com o português Jorge Jesus, encontrou um espanhol com quem não conviveu bem e agora tenta a sorte com Rogério Ceni.
O Fluminense parecia que ia fazer um excelente Brasileirão, mas Odair Hellmann deixou o clube e o Tricolor, que passou a se comandado por Marcão, desandou.
O Botafogo ameaçou falir, mas vai se equilibrando na corda bamba e tentando se manter na série A. O Glorioso conta com as estrelas internacionais Honda e Kalou, mas até agora não se achou.
O Vasco da Gama não fez nada de diferente em 2020. Segue lutando contra o rebaixamento, teve eleições conturbadas e duvidosas, que foram parar na justiça e Jorge Salgado deve assumir o clube em janeiro. Mas o candidato derrotado na Justiça, Leven Siano promete que haverá reviravolta no pleito.
2020 também foi marcado pela perda de muitos famosos, como Eduardo Galvão, Paulinho, da banda Roupa Nova e Nicette Bruno entre outras celebridades.
Em um ano tão recheado de novidades e com tantos fatos, resolvemos apenas mostrar a você, amigo leitor, alguns dos fatos mais comentados em 2020 em nossa retrospectiva.