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quinta-feira, dezembro 26, 2024

Casa Branca condena golpe no Sudão e pede libertação de primeiro-ministro

MundoCasa Branca condena golpe no Sudão e pede libertação de primeiro-ministro

Washington, 25 out (EFE).- A Casa Branca manifestou preocupação nesta segunda-feira com o golpe militar ocorrido no Sudão e cobrou a “libertação imediata” do primeiro ministro do país, Abdalla Hamdok, de integrantes do gabinete de governo, além de representantes da sociedade civil que foram presas ao longo do dia.

“Os Estados Unidos estão profundamente alarmados pelas informações sobre a tomada de controle militar do governo de transição”, afirmou a porta-voz adjunta da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, em declarações dadas a bordo do avião presidencial, que voava em direção a Nova Jersey.

“Rechaçamos as ações dos militares e pedimos a libertação imediata do primeiro-ministro e dos demais detidos sob prisão domiciliar. As ações de hoje são completamente opostas à vontade do povo sudanês e de suas aspirações de paz, liberdade e justiça”, completou.

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O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, segundo Jean-Pierre, “segue apoiando fortemente a reivindicações da população sudanesa por uma transição democrática no país, e seguirá avaliando como apoiar melhor o povo sudanês para que se alcance esse objetivo”.

Pouco depois daquilo que foi classificado um golpe militar pelo governo do Sudão, o general Abdelfatah al Burhan, líder do órgão máximo de poder dentro do processo de transição, dissolveu o conselho de ministros e o próprio Conselho Soberano.

A decisão foi anunciada por Al Burhan, através de um comunicado que o general leu durante transmissão na emissora de televisão estatal sudanesa. O general, além disso, decretou estado de emergência em todo o território.

Desde a divulgação da prisão do primeiro-ministro, Abdalla Hamdok, e de membros do gabinete de governo, foram iniciadas manifestações em diferentes pontos do Sudão, que chegaram a reunir milhares de pessoas. Três mortes foram registradas até o momento, segundo organizações que atuam no país. EFE

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