Carla Daniel comenta sua experiência em ‘O Cravo e a Rosa’

Diário Carioca

Divulgação Globo/Nelson Di Rago Acompanhando a repercussão da edição especial de ‘O Cravo e a Rosa’, Carla Daniel percebe que a novela de Walcyr Carrasco está conquistando novos fãs. Intérprete da feminista Lourdes, ela sente o sucesso da trama e da relação de sua personagem com a de Bárbara (Virginia Cavendish) e Mudinho (Carlos Evelyn) através de postagens nas redes sociais. “É uma alegria ver a novela ganhar fãs da nova geração, ver que uma novela romântica, com uma inocência, está ganhando um novo público”, comenta a atriz. 

No ar também em ‘Alma Gêmea’, no Canal Viva, Carla conta que guarda um carinho especial pelos trabalhos com Walcyr Carrasco e que o público também recorda com frequência desses projetos. “Sempre sou muito acarinhada pelo público e fico orgulhosa de tocar o coração de cada um ao contar uma história que as pessoas se identificam. Eu mesma aprendo com as histórias que estou contando e com meus companheiros de trabalho também”, conta. Em entrevista, a atriz revela um pouco mais sobre o trabalho na obra e os bastidores.

 ‘O Cravo e a Rosa – Edição Especial’ tem autoria de Walcyr Carrasco, coautoria de Mário Teixeira e colaboração de Duca Rachid, direção-geral de Walter Avancini e Mário Márcio Bandarra e direção de Amora Mautner. A direção de núcleo é de Dennis Carvalho. 

ENTREVISTA COM CARLA DANIEL 

Como está sendo relembrar ‘O Cravo e a Rosa’ e sentir o retorno do público agora?

É uma alegria ver a novela ganhar fãs da nova geração, ver que uma novela romântica, com uma inocência, está ganhando um novo público. Tive a oportunidade de receber esse presente do Walcyr Carrasco, de estar nessa novela com esse elenco maravilhoso, uma verdadeira trupe, que de tempos em tempos se encontra e sempre com um enorme carinho.  

Durante os 20 anos desde a primeira exibição, o público sempre lembrou desse trabalho com você?

Sempre sou muito acarinhada pelo público e fico orgulhosa de tocar o coração de cada um ao contar uma história que as pessoas se identificam. Eu mesma aprendo com as histórias que estou contando e com meus companheiros de trabalho também.  

Você também está no ar em ‘Alma Gêmea’, no Canal Viva. Como foi a experiência de trabalhar o texto de Walcyr Carrasco nas duas vezes? 

Eu adoro trabalhar com o Walcyr, com novelas de época, os personagens do interior nas novelas dele são extremamente cativantes, isso é maravilhoso.

O que recorda da preparação para viver uma feminista dos anos 20 em ‘O Cravo e a Rosa’?

O trabalho de preparação foi incrível, tivemos muito estudo da época. Bem antes das gravações começamos uma preparação para entender como era o comportamental da época, o que se ouvia, a etiqueta, e ainda tivemos aula de prosódia com a Iris Gomes, o que foi muito importante.

Como foi a parceria com o elenco com quem mais contracenava?

Foi ótima, normalmente o tempo em que convivemos com o núcleo que contracenamos é um casamento de seis a oito meses, às vezes até um ano de convivência diária, e algumas amizades depois ficam no coração e são amizades para todos os tempos. Acabei de chegar do Festival de Cinema de Vassouras e tinham vários companheiros meus do elenco de ‘O Cravo e a Rosa’ no evento, por incrível que pareça parecia que eu tinha visto todos ontem, que não se passaram tanto anos assim. O respeito, o carinho e a amizade ficam.    

Teve alguma cena de ‘O Cravo e a Rosa’ que ficou mais marcada na memória?

O beijo da Lourdes no Mudinho é um sucesso, vira e mexe alguém me marca nas redes sociais com essa cena. O trio com a personagem da Virginia Cavendish e do Carlos Evelyn deu muito certo, foi muito bacana.

Qual a principal lembrança que você guarda do período de gravação da trama e dos bastidores?

O querer que desse tudo certo, o profissionalismo da equipe toda, de todos os envolvidos, é uma excelente recordação. Afinal de contas ninguém consegue ser feliz sozinho.

É muito autocrítica ao rever um trabalho antigo?

Essa novela em especial trago no coração, posso me criticar para os meus futuros trabalhos, que estão em desenvolvimento ainda. Mas uma obra terminada a gente só pode ver com amor e carinho.  

Quais são seus projetos atuais?

Estou muito feliz cantando na minha banda Carlota e Joaquins, composta com os músicos que eram do Farofa Carioca. Na próxima semana vamos fazer o nosso primeiro show. Sempre conciliei a carreira de atriz com a de cantora e compositora, já fiz musicais no teatro, em que cantava além de representar, já gravei músicas em trilhas sonoras de novela, adoro estar no palco cantando. 

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca