Para o coletivo Pipoca, o Carnaval é o maior festival de música e arte que existe no país e aponta que ainda há um desencontro entre marcas interessadas em apoiar esta força cultural brasileira e os artistas e/ou blocos que gostariam de receber mais investimentos para potencializar seus projetos artísticos.
Com forte atuação em carnaval de rua desde 2011, o coletivo Pipoca se tornou a maior realizadora de blocos de ruas no Brasil em sociedade com artistas e grupos como Alceu Valença, Monobloco, BaianaSystem, Chico César, Maria Rita, Orquestra Voadora, Bloco do Sargento Pimenta, Mariana Aydar e muitos outros, oficializando, em 2024, a criação de dois novos núcleos de atuação. Os objetivos destes 2 núcleos são facilitar a conexão entre blocos e marcas no país, além de criar um novo formato de conteúdo e mídia para os foliões.
O primeiro núcleo é o PIPOCA TV, que tem como foco realizar uma cobertura e transmissão de forma mais contemporânea dos bastidores, dos blocos e artistas do Carnaval de Rua do Brasil, como Alceu Valença, Monobloco, BaianaSystem, Ivete Sangalo e Bell Marques. Essas coberturas serão distribuídas em parceria com YouTube e KWAI no canal dessas plataformas e da PIPOCA TV.
O segundo núcleo, Marcas do Carnaval, cria conexão entre marcas e blocos de todos os tamanhos, em todas as cidades do Brasil e resolve dores nas duas pontas dessa equação. Este núcleo já nasce em 2024 com projetos para marcas como Engov, Brahma, Guaraná Antarctica, Beats, KWAI, Takis, Boticário para patrocinar grandes artistas como Ivete Sangalo, Bell Marques, Monobloco, Léo Santana, Maria Rita, até blocos pequenos, que reúnem pouco mais de 1 mil pessoas em bairros menos centrais de capitais. Serão mais de 45 ações acontecendo em dezenas de blocos em quatro cidades brasileiras.
De um lado, muitos gerentes de marcas e agências de comunicação veem potencial para participar da festa, participar do diálogo que nela acontece, mas não têm facilidade de conhecer todas as opções de blocos nas variadas cidades, fazer uma curadoria, contatá-los e implementar ações que funcionem. Por outro lado, blocos pequenos mas também os grandes muitas vezes não possuem estruturas ágeis de diálogo com corporações e áreas de mídias de agência.
“Nos alegra muito ver como o número de festivais de música no Brasil cresceu após a pandemia, e com ele um novo desejo das marcas de estarem presentes nesses eventos. Queremos relembrar as marcas e agências de que o maior ‘festival’ que existe no Brasil é o Carnaval. Não há nenhum outro que movimente tantas pessoas, recursos e que seja tão relevante emocionalmente quanto o Carnaval. Com uma diversidade que cobre diversos públicos e possíveis narrativas de quase qualquer território de marca, inclusive marcas de luxo”, comenta Rogério Oliveira, empreendedor e co-fundador do Coletivo Pipoca. “Queremos ajudar as marcas para que elas cada vez mais se integrem à festa, ganhem relevância orgânica neste diálogo, potencializando o desejo artístico de cada bloco e se tornando memorável para o folião”, complementa.
Carnaval Viva a Rua
Em São Paulo, a Pipoca promoverá a terceira edição do Carnaval Viva a Rua, com a presença de Alceu Valença, Monobloco, Chico César, Maria Rita, BaianaSystem e Orquestra Voadora, partindo do Obelisco, no entorno do Parque do Ibirapuera. Também se encarregará do Bloco do Sargento Pimenta e Forrozin, com Mariana Aydar, no centro da capital paulista, dentre outros. Já na Bahia, a Pipoca realiza ações para diversas marcas, blocos e artistas como Ivete Sangalo, Leo Santana e Bell Marques, e no Rio de Janeiro, Bangalafumenga, Bloco do Sargento Pimenta, Bloco Areia e Escangalha, além dos cortejos do Monobloco e Orquestra Voadora também na capital fluminense.
Para ampliar a capilaridade e aproximar mais o público da experiência da festa, a Pipoca inova com seu projeto de transmissão proprietário, em parceria com marcas, trazendo imagens exclusivas de bastidores e do público, além da visão geral dos trios em perfis específicos em redes sociais.
Números Gerais
Dados estatísticos mostram ser o carnaval de rua um fator de estímulo ao turismo e à economia em geral: no ano passado, os 462 blocos de rua da capital reuniram cerca de 15 milhões de pessoas, segundo o Observatório de Turismo de São Paulo.
Somente a Pipoca reuniu em torno de 2 milhões de foliões no carnaval de rua de São Paulo em 2023, movimentando cerca de 4,7 milhões de reais entre marcas e blocos. Para o carnaval de 2024, o coletivo Pipoca projeta um crescimento de 2,5 vezes em relação à edição passada, movimentando cerca de 12 milhões de reais entre marcas e blocos, garantindo melhores resultados para artistas, suas equipes e viabilizando pequenos blocos comunitários.
Além da publicidade e do giro econômico fortalecido, o carnaval de rua impulsiona também a empregabilidade para milhares de pessoas nos grandes centros. Somente a Pipoca irá movimentar mais de 2 mil posições de trabalhos diretos e indiretos para os 10 cortejos que o coletivo produzirá em 2024.