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Nesta quarta-feira de cinzas, dois artistas visuais alegam que a escola de samba Portela utilizou suas obras sem autorização durante o desfile de Carnaval. A agremiação, que apresentou o enredo “Um defeito de cor” baseado no livro homônimo de Ana Maria Gonçalves, enfrenta acusações de Tiago Sant’Ana e Emerson Rocha.
Acusações de Uso Indevido:
Tiago Sant’Ana expôs em suas redes sociais a semelhança entre sua obra “Fluxo e refluxo (barco de açúcar)” e uma escultura presente no desfile da Portela. O artista afirma não ter sido consultado ou mencionado no livro “Abre Alas” dos carnavalescos.
Outra Denúncia:
Emerson Rocha relata que sua obra “Mãe” foi utilizada sem sua autorização. O artista afirma não ter sido notificado pela escola sobre o uso de sua arte em fantasias e alegorias do desfile.
Reações dos Artistas:
Ambos os artistas expressam insatisfação com a falta de comunicação e respeito pela propriedade intelectual. Emerson Rocha lamenta ter se sentido desrespeitado como um artista independente.
Resposta dos Carnavalescos:
André Rodrigues, carnavalesco da Portela, reconhece as falhas na comunicação e expressa desculpas. Destaca a intenção de reparar a situação e convida os artistas a participarem do Desfile das Campeãs, caso a escola se classifique.
Aguardando Resposta da Portela:
Até o momento, a Portela não se pronunciou sobre as acusações dos artistas visuais.
Compromisso com a Propriedade Intelectual:
As acusações levantam questões sobre a necessidade de respeitar os direitos autorais no Carnaval, evidenciando a importância do diálogo e consentimento entre artistas e escolas de samba.
Esperança na Reparação:
A possível classificação da Portela para o Desfile das Campeãs abre uma oportunidade para corrigir as falhas e proporcionar um momento de celebração aos artistas envolvidos.
Com informações da Agência Brasil