Após oito edições no CCBB Brasília e duas on-line, o Festival Internacional Cinema e Transcendência chega ao CCBB Rio de Janeiro no ano em que comemora dez anos. Único festival de cinema no Brasil a investigar a subjetividade dos caminhos da consciência e do autodesenvolvimento através da arte cinematográfica, ele apresenta, em sua estreia carioca, documentários que se destacaram nas últimas edições e a Mostra Brasil Profundo,uma seleção de produções nacionais que trazem um Brasil desconhecido por muitos de nós – o sertão mitológico, poético, indígena, africano, encoberto por lendas, festejos e cordéis. A idealização e curadoria do Festival são do músico e cineasta André Luiz Oliveira, com cocuradoria da produtora e diretora Carina Bini. O Banco do Brasil patrocina o projeto.
O Festival também terá uma programação especial no Dia Internacional da Mulher, 8 de março, com as exibições de dois longas-metragens que abordam os legados da filósofa e ativista popular indiana Vimala Thakar (In the Fire of Dancing Stilness, às 15h); e deGloria Arieira, professora brasileira de Vedanta, conhecimento ancestral da Índia (Kamala, Caminhos da Gloria, às 17h). Logo depois, às 18h30, será exibido o episódio Marieta, Mãe do Mundo, da série de TV Resto de Mundo, seguido de bate-papo sobre “A Natureza Feminina”, com Gloria Arieira, Diego Zanotti, seu aluno e diretor da série, e Carina Bini.
Além dos filmes, diversas atividades culturais – aulas de yoga, de frevo, contação de estórias, apresentações musicais – acontecerão no foyer do cinema, com entrada franca, nos fins de semanas. A abertura do Festival, no dia 1º de março (quarta) contará com o show Outros Sertões, com Maísa Arantes (rabeca) e Marcelo Nader (violão).
O IX Festival Internacional Cinema e Transcendência foi realizado, em dezembro de 2022, no Centro Cultural Banco do Brasil Brasília, e, depois do Rio de Janeiro, será apresentado no CCBB São Paulo, de 29 de março a 16 de abril de 2023. Os ingressos para as sessões de cinema, no CCBB Rio de Janeiro, custam R$ 10 e R$ 5 (meia) e podem ser adquiridos na bilheteria física ou no site do CCBB [bb.com.br/cultura], a partir das 9h do dia da sessão.
Seleção retrospectiva do Festival
Criado em 2013, o Festival Internacional Cinema e Transcendência teve oito edições realizadas no CCBB Brasília, sempre apresentando uma programação com documentários e filmes de ficção de diversos países, além de variadas atividades culturais. O foco do festival são filmes que exploram a experiência da transformação pessoal a partir das suas narrativas, obras que investigam a subjetividade e oferecem novas camadas de reflexão sobre temas relevantes da contemporaneidade. Os títulos selecionados para o festival transcendem padrões e promovem uma relação transformadora entre o cinema e a realidade de cada pessoa, abordando temas como a espiritualidade, práticas de autoconhecimento, meditação, biografias de estudiosos, sábios ou gurus, ancestralidade, expansores alucinógenos, terapias, xamanismo e outras questões que perpassam o caminho de busca pela consciência. “O que nos nutre é a possibilidade de promover a relação do cinema como arte mediadora entre o sentido estético e a experiência introspectiva de autoconhecimento”, diz o curador André Luiz Oliveira.
Em 2020 e 2021, devido às restrições impostas pela pandemia de COVID-19, o Festival Internacional Cinema e Transcendência teve edições totalmente on-line e gratuitas, que atingiram 60 mil pessoas no Brasil e no exterior com exibição de filmes, lives com os diretores e apresentações musicais. O Festival realizou inclusive uma livecom Alejandro Jodorowsky, considerado o “patrono” do festival por apresentar uma filmografia que dialoga com os processos de transformação pessoal do diretor. Todo este material está disponível em seu canal do Youtube [https://www.youtube.com/@FestivalCinemaTranscendencia].
Na programação retrospectiva de estreia no CCBB Rio de Janeiro, serão apresentados documentários que foram destaque nas últimas edições do Festival como Psicomagia, o mais recente filme do chileno Alejandro Jodorowsky, para quem o cinema é capaz de “transformar almas e mentes”; Meeting the Beatles in India, no qual o cineasta Paul Saltzman refaz sua jornada de 50 anos atrás, quando passou um período transformador de vida com os Beatles na moradia do guru Maharishi Mahesh Yogi; Dying to Know, um retrato íntimo de dois grandes personagens do século XX, os professores de Psicologia de Harvard, Timothy Leary e Richard Alpert, que experimentaram os limites da consciência através do uso de alucinógenos; Finding Joe, uma verdadeira viagem pela psique humana sob a ótica e orientação do mitologista americano Joseph Campbell; e Shadows of Paradise, sobre as transformações vividas pelo Movimento de Meditação Transcendental, a partir de alguns de seus mais consagrados seguidores, como o cineasta David Lynch. E, ainda, o documentário brasileiro Orin – Música para os Orixás, de Henrique Duarte, sobre a influência das cantigas sagradas dos terreiros de Candomblé na MPB.
Mostra Brasil Profundo
A IX edição realizada no final de 2022 em Brasília, buscou um recorte único e diferenciado no trajeto do festival, por entender ser momento oportuno para promover uma reflexão sobre o “Ser Brasil”. Assim, durante a edição Rio de Janeiro, o Festival Internacional Cinema e Transcendência apresenta na Mostra Brasil Profundo títulos assinados por nomes como Hermano Penna, Edgar Navarro, Iza Grispum e André Luiz Oliveira.
“Estimular o autoconhecimento através da manifestação artística em todas as dimensões sempre foi uma característica do Festival. E, desta vez, a diferença é que o Brasil está em perspectiva pela conjunção de fatores históricos convergentes e é também pela necessidade de – a partir de uma imersão nas fontes da cultura artística popular brasileira ou inspirada nela com seus temas míticos/sociais -, vislumbrarmos a possibilidade da criação de um novo Brasil, um Brasil transcendente”, comenta André Luiz Oliveira.
Entre os destaques da mostra, está o clássico O Dragão da maldade contra o Santo guerreiro, obra-prima de Glauber Rocha, premiado com melhor direção no Festival de Cannes em 1969, que apresenta com maestria um estrato da sociedade brasileira injusta e violenta e, ao mesmo tempo, rica e poderosa na sua essência cultural.
A mostra ainda relembra o trabalho do cineasta Geraldo Sarno (1938-2022), diretor e roteirista baiano, que ficou conhecido por abordar temas como o movimento migratório brasileiro, as religiões e cultura populares. Serão exibidos três curtas clássicos, filmados na década de 1970 – Jornal do Sertão, Padre Cícero e Vitalino -, e seu último longa-metragem Sertânia, lançado em 2020.
O cangaço e a “arte cabocla” são tema de dois filmes do cineasta cearense/baiano/candango Hermano Penna que estão na programação – o média-metragem Nhô Caboclo e o elo perdido, que apresenta a obra de Manuel Fontoura, o Nhô Caboclo, baseada nas manifestações culturais surgidas exclusivamente do encontro entre negros e índios e ainda desconhecidas por grande parte da população; e o longa José de Julião – Muito além do Cangaço, que recupera a figura complexa de um homem que foi de cangaceiro a político no sertão de Sergipe.
Tomando como referência o sertão e o cangaço no imaginário poético dos artistas brasileiros, o festival traz o curta-metragem de ficção Porta de Fogo, do cineasta baiano Edgard Navarro, que liga a rebeldia cangaceira à perseguição e morte do capitão Lamarca. E um documentário apresenta a história de um artista que é sinônimo do nordeste brasileiro: Dominguinhos, dirigido por Mariana Aydar e Eduardo Nazarian, sobre o extraordinário sanfoneiro, cantor e compositor.
O festival apresenta ainda o documentário Mito e Música – A Mensagem de Fernando Pessoa, da cineasta luso-brasileira Rama de Oliveira em parceria com o cineasta/músico André Luiz Oliveira. Do diretor baiano também será exibido o curta de documentário É Dois de Julho, filmado em 1979 e cuja cópia foi resgatada recentemente e terá exibição inédita no Festival. O filme trata da grande festa cívica baiana do “Caboclo e da Cabocla”, que comemora a guerra de independência do Brasil na Bahia com a expulsão definitiva dos portugueses.
Sobre o CCBB RJ
Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro completa 33 anos em 2022 e representa o início do investimento do Banco do Brasil em cultura. O CCBB RJ está instalado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva. Marco da revitalização do centro histórico do Rio de Janeiro, o Centro Cultural mantém uma programação plural, regular e acessível, nas áreas de artes visuais, cinema, teatro, dança, música e pensamento. O prédio dispõe de 3 teatros, 2 salas de cinema, cerca de 2 mil metros quadrados de espaços expositivos, auditórios, salas multiuso e biblioteca com mais de 200 mil exemplares. Os visitantes contam ainda com restaurantes, cafeterias e loja, serviços com descontos exclusivos para clientes Banco do Brasil. O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro funciona de segunda a domingo, das 9h às 21h, no domingo, das 9h às 20h, e fecha às terças-feiras.
PROGRAMAÇÃO CCBB RJ
Disponível também no site bb.com.br/cultura
1º de março – quarta-feira
18h30 – Show de abertura (no foyer): “Outros Sertões”, com Maísa Arantes (rabeca) e Marcelo Nader (violão). Grátis.
19h30 – Meeting the Beatles in India (Encontro com os Beatles na Índia), de Paul Saltzman. EUA, 2020. Documentário.82min. Livre.
O cineasta Paul Saltzman refaz sua jornada de 50 anos atrás, quando passou um período transformador de vida com os Beatles na moradia do guru do Maharishi Mahesh Yogi, nas margens do rio Ganges. Em 1968, ele descobriu sua própria alma, aprendeu meditação, o que mudou sua vida, e conviveu com John, Paul, George e Ringo. Cinquenta anos depois, ele conecta-se com David Lynch sobre sua própria jornada interior, entre outros, que contribuíram para a realização deste filme, narrado por Morgan Freeman.
2 de março – quinta-feira
16h30 – Dying to Know (Morrendo para Descobrir), de Gay Dillingham. EUA, 2015. Documentário. 125 min. 16 anos.
Um retrato íntimo celebrando dois personagens muito complexos, de caráter controverso em uma amizade épica que moldou uma geração. No início de 1960 os professores de psicologia de Harvard Timothy Leary e Richard Alpert começaram a sondar os limites da consciência através de seus experimentos com psicodélicos. Leary tornou-se o guru do LSD, desafiando convenções, questionando autoridades e, como resultado gerou um movimento de contracultura. Alpert viajou para o Leste tornando-se Ram Dass, um professor espiritual para toda uma geração que continua, aos 80 anos, ensinando a entrega através da compaixão. Com entrevistas abrangendo 50 anos, o filme convida-nos para o futuro incentivando-nos a refletir com perguntas sobre a vida, as drogas e o maior mistério de todos: a morte. Trailer: https://youtu.be/iUPpypqWNgM
19h – Finding Joe (Encontrando Joe), de Patrick Takaya Solomon. EUA, 2011. Documentário. 80 min. Livre.
No início do século XX, ao estudar a mitologia mundial, Joseph Campbell descobriu um padrão escondido em todas as histórias já contadas que ele chamou de “a jornada dos heróis”. Um filme verdadeiramente inspirador, Finding Joe nos leva à jornada dos heróis últimos: a jornada da auto descoberta. Ao matar dragões e descobrir tesouros, você pode achar que o Santo Graal que você procura está mais perto do que você pensa. Trailer: https://youtu.be/-gg5vYS–JA
3 de março – sexta-feira
17h – Orin – Música para os Orixás, de Henrique Duarte. Brasil, 2018. Documentário. 74 min. Livre.
A Música Popular Brasileira foi muito influenciada, ao longo do tempo, por terreiros de Candomblé, que foram precursores de gêneros que deram origem ao samba, ao baião, e até mesmo ao funk carioca. Para entender melhor como funciona a resistência musical e espiritualista dos Orixás, diversos sociólogos, artistas e etnomusicólogos analisam as cantigas sagradas chamadas de Orin na linguagem iorubá. Trailer: https://youtu.be/XgBF-93nebY
19h – Samadhi Road, de Daniel Hey e Julio Hey. Brasil, 2021. Documentário. 90min. Livre.
A jornada de dois jovens irmãos que, em busca de sabedoria, autoconhecimento e espiritualidade, decidem levar perguntas atemporais a personalidades como Gilberto Gil, o saxofonista Sonny Rollins, a filósofa Agnes Heller e o líder espiritual Mooji. Desenhando um paralelo entre as primeiras experiências dos irmãos na Índia, ainda na infância, e a jornada interior dos entrevistados, o filme promove uma experiência imersiva em questões universais da vida humana.
4 de março – sábado
15h – In the Eye of the Spiral (No Olho da Espiral), de Raynald Leconte e Eve Blouin. Haiti, 2015. Documentário. 55 min. Livre.
Narrado por Annie Lennox, o filme capta a resiliência cultural e criativa do Haiti através da visão de seus artistas mais proeminentes. A filosofia do “espiralismo” nos faz entender a inevitabilidade da criação quando enfrentamos o caos. Vencedor do Melhor Documentário Especial do BAFF (Big Apple Film Festival), em Nova York.
16h – Atividade cultural (no foyer): Terra e Tigre Yoga, com Ju Terra e Antonio Tigre. Prática de yoga com mantras, meditação e posturas medicinais. Para experimentar uma conexão com o coração e se abrir para receber a energia criativa do cinema transcendendo para outras realidades. Grátis.
17h30 – Meeting the Beatles in India (Encontro com os Beatles na Índia), de Paul Saltzman. EUA, 2020. Documentário. 82min. Livre.
5 de março – domingo
15h – Finding Joe (Encontrando Joe), de Patrick Takaya Solomon. EUA, 2011. Documentário. 80 min. Livre.
16h – Atividade cultural (no foyer): Lenga Lenga Oro, com Lacyara Helena. Contação de histórias através da griotagem lúdica, mesclando lendas e territórios que conversam entre si, dando ênfase as palavras que são oriundas dessa mistura. Grátis.
17h30 – Psicomagia, de Alejandro Jodorowsky. França, 2019. Documentário. 100 min. 18 anos.
Psicomagia é o nome que o escritor chileno dá a uma técnica por ele criada e exercida de suposta cura espiritual. A técnica é uma mistura de arte, psicoterapia moderna, filosofia oriental (em particular o zen budismo), misticismo, culturas antigas em geral, reencarnação, gnosticismo e Nova Era com uma influência especial de autores como Gurdjieff e Carlos Castaneda. Segundo Jodorowsky, a psicomagia não pretende ser uma ciência e sim uma forma de arte que possui virtudes terapêuticas. Vale lembrar que o conceito de arte de Jodorowsky é bastante particular. Para ele a finalidade da arte é curar. Trailer: https://youtu.be/_dma9h0qw6A
8 de março – quarta-feira
15h – In the Fire of Dancing Stilness (No Fogo da Imobilidade Dançante), de Renata Keller. Alemanha/Suíça, 2020. Documentário. 110 min. Livre.
É possível viver uma vida mais pacífica e criativa em nosso planeta? Numa época em que o estado do planeta coloca questões importantes: Quanto vale a vida para nós? E o que ainda consideramos sagrado? Essas perguntas inspiraram a Diretora a encontrar a mística, filósofa e ativista popular indiana Vimala Thakar (1921 – 2009). Foi um encontro que a inspirou profundamente e mudou sua vida. Quase vinte anos depois, ela pesquisa o trabalho profundo desta mulher fascinante novamente no contexto de nosso tempo e traduz seu apelo urgente para o pensamento e ações holísticas em uma obra de arte cinematográfica.
17h – Kamala, Caminhos da Gloria, de Ananda Jyothi. Brasil, 2014. Documentário. 62 min. Livre.
Kamala é a flor de lótus que simboliza a espiritualidade e eternidade. O florescer de suas pétalas sugere a expansão da alma. A lótus tem a capacidade de enfrentar a lama da escuridão e florescer pura, numa total liberdade de apegos. Assim é a sabedoria e a história de vida da professora Gloria Arieira. Sua trajetória única de ensinamentos em Vedanta, representa a continuidade e transmissão de um conhecimento milenar originário da Índia, que revela as causas da existência humana e o papel a ser trilhado em direção a uma vida livre de sofrimento.
18h30 – Homenagem ao Dia Internacional da Mulher – Exibição do Episódio Marieta, Mãe do Mundo, da série de TV Resto de Mundo, seguido de bate-papo sobre “A Natureza Feminina”, com Gloria Arieira, professora de Vedanta, conhecimento ancestral da Índia, Diego Zanotti, seu aluno e diretor da série, e a curadora Carina Bini. Livre.
9 de março – quinta-feira
17h – Orin – Música para os Orixás, de Henrique Duarte. Brasil, 2018. Documentário. 74 min. Livre.
19h – Samadhi Road, de Daniel Hey e Julio Hey. Brasil, 2021. Documentário. 90min. Livre.
10 de março – sexta-feira
17h – In the Eye of the Spiral (No Olho da Espiral), de Raynald Leconte e Eve Blouin. Haiti, 2015. Documentário. 55 min. Livre.
19h – Shadow of Paradise (Sombras do Paraíso), deSebastian Lange. Canadá, 2017. Documentário. 87 min. Livre.
Com acesso íntimo a dois líderes da Meditação Transcendental – o icônico cineasta David Lynch e o discípulo dedicado Bobby Roth – o filme documenta a metamorfose do movimento após a morte do fundador Maharishi Mahesh Yogi. Tendo crescido dentro do movimento, o diretor Sebastian Lange aborda o assunto através de uma lente ensaística, buscando um significado pessoal em meio ao crescimento global transformador da TM.
11 de março – sábado
15h – Nhô Caboclo e o Elo Perdido, de Hermano Penna. Brasil, 2002. Documentário. 55 min. Livre.
Por meio da obra do artista plástico Nhô Caboclo, o documentário investiga o encontro entre negros e indígenas. Para isso, ele embarca em uma viagem pelas diferentes manifestações culturais nascidas nas matas, nas aldeias e quilombos, longe dos olhos dos brancos, intercalando os depoimentos de historiadores, pajés, pais de santo, pessoas que conviveram com o artista Manuel Fontoura, antropólogos como Joel Rufino dos Santos, Lélia Coelho Frota, Olympio Serra, Renato Athias, Ordep Serra e Muniz Sodré.
16h – Atividade cultural (no foyer): Tanto Canto Quanto Conto, com Vitória Rodrigues, que canta cantigas autorais e de outros compositores. Cada canção é costurada por poesias e cada canto costurado pela arte popular. Grátis.
17h30 – O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro, de Glauber Rocha. Brasil, 1969. Ficção. 95 min. 14 anos.
Antônio das Mortes é um antigo matador de cangaceiros que é contratado por um coronel para matar um beato agitador. Ele confronta sua vítima, mas decide poupar sua vida. Mais tarde, ele resolve apoiar a causa do povo contra os desmandos do coronel.
12 de março – domingo
14h – Atividade cultural (no foyer): Contos de Ori, com Tatiana Henrique. A contação entremeia materiais simples como terra, argila, água, feijão, às narrativas iorubano-brasileiras, repletas de deidades que amam, trabalham, dançam e riem, como nós, seres humanos: os Òrìṣà! Grátis.
15h – Homenagem a Geraldo Sarno: Sessão de Curtas “O Caboclo e o Brasil Profundo”. Exibição de filmes dirigidos pelo cineasta: Vitalino (1967/69, 9min); Padre Cícero (1972, 10min); Jornal do Sertão (1967, 13min); e É Dois de Julho, de André Luiz Oliveira (1979, 12 min). Livre.
16h – Atividade cultural (no foyer): Vivência: Prática do Frevo, com Sémada Rodrigues. Atividade lúdica e dançante que possibilita vivenciar movimentações do frevo a partir de estímulos corporais levando em consideração a força, explosão, queda, recuperação, ginga, equilíbrio, desequilíbrio e a relação peso/espaço. Grátis.
17h30 – Homenagem a Geraldo Sarno: Sertânia. Brasil, 2020. 97 min. Ficção.12 anos.
Último filme dirigido por Sarno. Antão é ferido, preso e morto quando o bando de Jesuíno invade a cidade de Sertânia. A mente febril e delirante de Antão rememora todos os acontecimentos.
15 de março – quarta-feira
17h – Sessão “O Cangaceiro, Ficção e Realidade”. Exibição dos filmes: Porta de Fogo, de Edgard Navarro (1982, 21 min); e José de Julião – Muito Além do Cangaço, Hermano Penna (2016, 72min). 18 anos.
19h – Mistura e Invenção, de Iza Grispum. Brasil, 2002. Documentário. 74 min. Livre.
Uma imersão na caleidoscópica cultura brasileira, ao mesmo tempo una e diversa; exuberante e sofrida; uma experiência singular no panorama mundial. Com imagens captadas pelo Brasil, rico material de arquivo e depoimentos de intérpretes privilegiados da literatura e da música do país, o filme tece a trama de uma mensagem brasileira para o futuro.
16 de março – quinta-feira
17h – Dominguinhos, de Mariana Aydar, Eduardo Nazarian e Joaquim Castro. Brasil, 2014. Documentário. 84 min. Livre.
A vida e a obra de Dominguinhos (1941-2013), um dos maiores mestres da música brasileira, intercalando imagens de arquivo e passagens de shows, com encontros musicais exclusivos. O filme tem a participação de artistas renomados, parceiros da vida de Dominguinhos, como Gilberto Gil, Gal Costa, Hermeto Pascoal, Nara Leão, Djavan, Luiz Gonzaga, Yamandu Costa e Hamilton de Holanda, entre outros. Um retrato do sanfoneiro, cantor e compositor e uma homenagem ao autor de sucessos como “Eu Só Quero um Xodó”, “Gostoso Demais”, “De Volta Pro Aconchego” e “Lamento Sertanejo”.
19h – Sessão “No País da Poesia”. Sessão “No País da Poesia”. Exibição dos episódios da série: O Folheto e o Repente e Jornal do Sertão, de José Araripe (2022, 30min). Livre.
17 de março – sexta-feira
17h – Agostinho da Silva – Um Pensamento Vivo, de João Rodrigo Mattos. Brasil, 2006. Documentário. 95 min. Livre.
O filme percorre a vida e a obra do grande pensador e humanista luso-brasileiro Agostinho da Silva. Marcado pelo gosto do paradoxo, pela independência e inconformismo das ideias e por invulgares dons de comunicação oral e escrita, a figura ímpar de Agostinho da Silva desenha-se num singular misto de sábio, visionário e homem comum, no qual o pensamento e a vida se confundem.
19h – Mito e Música- a Mensagem de Fernando Pessoa, de Rama de Oliveira e André Luiz Oliveira. Brasil, 2018. Documentário. 92 min. Livre.
O grande poeta português Fernando Pessoa passou 22 anos da sua vida (de 1912 a 1934) escrevendo, entre outros textos, os 44 poemas da “Mensagem”, único livro que publicou em vida. André Luiz Oliveira levou 30 anos (de 1985 a 2015) para concluir a gravação das 44 músicas de cada poema do livro.
18 de março – sábado
15h – Sessão “No País da Poesia”. Exibição dos episódios da série: O Folheto e o Repente e Jornal do Sertão,de José Araripe (2022, 30min). Livre.
16h30 – Atividade cultural (no foyer): Vivência: Prática do Frevo, com Sémada Rodrigues. Atividade lúdica e dançante que possibilita vivenciar movimentações do frevo a partir de estímulos corporais levando em consideração a força, explosão, queda, recuperação, ginga, equilíbrio, desequilíbrio e a relação peso/espaço. Grátis.
18h – Dominguinhos, de Mariana Aydar, Eduardo Nazarian e Joaquim Castro. Brasil, 2014. Documentário. 84 min. Livre.
19 de março – domingo
14h – Atividade cultural (no foyer): Terra e Tigre Yoga, com Ju Terra e Antonio Tigre. Prática de yoga com mantras, meditação e posturas medicinais. Para experimentar uma conexão com o coração e se abrir para receber a energia criativa do cinema transcendendo para outras realidades. Grátis.
15h – Mito e Música- a Mensagem de Fernando Pessoa, de Rama de Oliveira e André Luiz Oliveira. Brasil, 2018. Documentário. 92 min. Livre.
17h – Atividade cultural (no foyer): Oi, é a Cobra Coral, com Tatiana Henrique. Uma fábula criada a partir das memórias de rezadeiras, os caminhos das água, as serpentes e seus poderes mágicos. Grátis.
18h – Mistura e Invenção, de Iza Grispum. Brasil, 2002. Documentário. 74 min. Livre.
IX Festival Internacional Cinema e Transcendência
Patrocínio: Banco do Brasil
Idealização: André Luiz Oliveira
Curadoria: André Luiz Oliveira e Carina Bini
Direção Geral: Carina Bini
Produção Executiva: Sueli Navarro
Produção: Tantri Arte
Realização: Centro Cultural Banco do Brasil
festivalcinemaetranscendencia.com
Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro
De 1º a 19 de março de 2023, quarta a segunda (fecha terça)
Rua Primeiro de Março 66, Centro, tel (21) 3808-2020
Sala de Cinema 1 (102 lugares, sendo 4 para cadeirantes)
Ingressos: R$ 10 | R$ 5 (meia) – disponibilizados às 9h do dia da sessão na bilheteria física ou em bb.com.br/cultura
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