“Corpolítica”, documentário de Pedro Henrique França e produzido por Marco Pigossi sobre a participação LGBTQIA+ na política, será o representante brasileiro dentro do Ciclo de Cinema Queer das Américas, que será realizado pela Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington.
A mostra, que exibirá filmes de 12 países latino-americanos, tem início dia 28 de junho, data em que o Orgulho LGBTQIA+ é celebrado em todo o mundo. Foi nesse dia, em 1969, que ocorreu o mais emblemático protesto pelos direitos LGBTs, em frente ao clube gay Stonewall, em Nova York.
O evento é capitaneado pela Missão da Colômbia, que atualmente exerce a coordenação do “core group” LGBTI da OEA, do qual o Brasil é membro fundador. O festival será iniciado no dia 28 com coquetel na residência do Embaixador da Colômbia e, no dia 29 será exibido o primeiro filme, norte-americano. Os 12 longas selecionados serão projetados no auditório da embaixada da Colômbia em Washington.
“Corpolítica”, premiado como melhor documentário no Festival do Rio e no Queer Lisboa e melhor filme nacional no MixBrasil, segue em cartaz nos cinemas do Brasil e em festivais internacionais. E acaba de ser selecionado para o OutfestPeru, festival internacional de cinema LGBT+, que acontece em Lima no início de julho.
O filme acompanhou candidaturas LGBTQIA+ durante as eleições municipais de 2020, onde saíram-se eleitas Monica Benicio, para Câmara de Vereadores do Rio, e Erika Hilton, em São Paulo, hoje deputada federal em Brasília.
Sobre o diretor PEDRO HENRIQUE FRANÇA
Pedro Henrique França é diretor, roteirista, jornalista e ator. Assinou roteiro de programas como “Esquenta”, da Regina Casé, a premiada série documental “Quebrando o Tabu” e o programa “Que História é Essa, Porchat?”. Fundador da produtora Representa, dedica-se a projetos audiovisuais com foco na promoção da diversidade de corpos e narrativas, como os premiados clipes “Pedrinho”, de Tulipa Ruiz, “De ontem”, da Liniker, e “Náufrago”, da Majur. Seu longa de estreia, “Corpolítica”, chega aos cinemas tendo levado os prêmios do público de melhor documentário no Queer Lisboa, em Portugal, e de melhor filme nacional no MixBrasil, além do Prêmio Félix do júri de Melhor Documentário no Festival do Rio.
Sobre o produtor MARCO PIGOSSI
Ator e produtor de teatro e cinema, Pigossi trabalhou 12 anos na Rede Globo realizando dez novelas, sendo protagonista em cinco. No cinema atuou em produções como “A Última Chance” de Paulo Thiago e “O Nome da Morte” de Henrique Goldman. Esse último que lhe rendeu uma indicação de melhor ator no Festival do Rio. Atuou e produziu três peças de teatro junto com a Cia Limite 151 no Rio de Janeiro. Em 2016 iniciou uma parceria de êxito com a gigante do streaming Netflix tendo atuado em três produções diferentes em três países e idiomas diferentes: Tidelands (2018, Austrália), Cidade Invisível, no Brasil, com criação de Carlos Saldanha e Alto Mar, na Espanha (2020). Em 2019 iniciou sua carreira também de produtor audiovisual ao se associar com a diretora e roteirista Mariana Jaspe. Produziu dois curtas-metragens: “Carne”, com Jeniffer Dias e Dan Ferreira, e “Deixa”, com Zezé Motta além do documentário CorPolítica de Pedro Henrique França, premiado nacional e internacionalmente. Atualmente, mora e trabalha em Los Angeles onde acaba de rodar sua estréia no cinema americano ao lado de Marisa Tomei e Bill Irwin em “Best Place” e também “Bone Lake” de Mercedes Bryce Morgan. Marco está no ar com a segunda temporada de “Cidade Invisível” e se prepara para o lançamento do Spin Off the “The Boys” na Amazon onde dá vida ao cientista Edson Cardosa.
Sobre a distribuidora VITRINE FILMES
A Vitrine Filmes, desde 2010, já distribuiu mais de 200 filmes e alcançou milhares de espectadores apenas nos cinemas do Brasil. Entre seus maiores sucessos estão “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2019; “O Processo”, de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional; e “Druk – Mais Uma Rodada”, de Thomas Vinterberg, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2021.
Em 2020, a Vitrine Filmes iniciou um novo ciclo de expansão e renovação. Entre as iniciativas, o lançamento da Vitrine España, que produz e distribui longas metragens na Europa; o Vitrine Lab, curso online sobre distribuição cinematográfica, vencedor do prêmio de distribuição inovadora do Gotebörg Film Fund 2021; a Vitrine Produções, para o desenvolvimento e produção de títulos brasileiros; e, em 2022, a criação do selo Manequim, focado na distribuição de filmes com apelo a um público mais amplo.
Na produção, o primeiro lançamento, “Amigo Secreto” (DocLisboa 2022), de Maria Augusta Ramos, teve mais de 15 mil espectadores no Brasil. Há, ainda, o romance adolescente “Jogada Ensaiada”, de Mayara Aguiar, em desenvolvimento; “O Nosso Pai”, curta de Anna Muylaert exibido no Festival de Brasília; e “Caigan Las Rosas Blancas” (White Roses, Fall!), de Albertina Carri, a continuação de “Las Hijas del Fuego”, distribuído pela Vitrine Filmes em 2019.
Em 2023, a Vitrine Filmes apresenta ainda mais novidades para a produção e distribuição audiovisual. Entre as estreias, estão confirmados para os próximos meses o drama “Derrapada”, de Pedro Amorim, e “Nosso Sonho”, de Eduardo Albergaria, ambos do selo Manequim Filmes; “Fogo Fátuo”, do diretor português João Pedro Rodrigues; e “Retratos Fantasmas”, de Kléber Mendonça.
Ficha técnica:
Duração: 102 minutos
Direção e roteiro: Pedro Henrique França
Produzido por: Marco Pigossi
Pedro Henrique França
Produção Executiva: Marco Pigossi
Nathalia Ribeiro
Distribuição: Vitrine Filmes
Direção de Fotografia: Dudu Mafra
Montagem: Bem Medeiros, APTA
Som Direto: Anne Santos
Edição de Som: Katia Dotto
Trilha Sonora: Pedro Santiago
Pesquisa de Imagem: Tiago Castro Gomes
Identidade visual: Luiz Wachelke
Motion Design: André Vernieri
Felipe Alonso
Colorista: Fabrício Batista
Still: Liz Dórea
Uma produção: REPRESENTA
PIGOSSI PRODUÇÕES ARTÍSTICAS
Coprodução: ACME