[vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text]
//
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/4″][vc_facebook type=”standard”][/vc_column][vc_column width=”1/4″][vc_tweetmeme type=”horizontal”][/vc_column][vc_column width=”1/4″][vc_googleplus annotation=”inline”][/vc_column][vc_column width=”1/4″][vc_pinterest][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]
Malévola tem com principal proposta recontar a história do clássico “A Bela Adormecida”. Na história original, a princesa Aurora recebe a maldição de que, ao completar 16 anos, espetaria o dedo em uma agulha de máquina de fiar e cairia em um sono profundo. A única maneira de despertar seria recebendo um beijo de amor verdadeiro. A responsável pela maldição é a bruxa Malévola.
Nesta versão, Malévola (Angelina Jolie) é a protagonista e pretende contar a história “verdadeira”. Ela é a protetora do reino dos Moors. Desde pequena, esta garota com chifres e asas mantém a paz entre dois reinos diferentes, até se apaixonar pelo garoto Stefan (Sharlto Copley). Os dois iniciam um romance, mas Stefan tem a ambição de se tornar líder do reino vizinho, e abandona Malévola para conquistar seus planos. A garota torna-se uma mulher vingativa e amarga, que decide amaldiçoar a filha recém-nascida de Stefan, Aurora (Elle Fanning). Aos poucos, no entanto, Malévola começa a desenvolver sentimentos de amizade em relação à jovem e pura Aurora.
O objetivo é acabar com imagem negativa da personagem, transformando o rei do conto infantil no verdadeiro vilão. Uma ideia um tanto ousada, mas não deixa de ser criativa. Tive de pagar para ver.
Para se criar uma nova vertente de algo consumado, é necessário haver boas justificativas. E não há. Nada é muito convincente e soa tudo muito forçado. Não convence. Lembrei-me de propagandas eleitorais em que vejo um político corrupto tentando vender uma imagem de bom moço com argumentos facilmente questionáveis. Os acontecimentos ocorrem de maneira atropelada e rápida, não dando tempo para o público sentir as transformações de Malévola.
Incomodou-me a interpretação de Jolie. Ela cria uma personagem com muita altivez beirando o canastrão, prejudicada por uma maquiagem bastante exagerada. Sem contar que não há quase mudança entre a Malévola que quer o mal da menina e a que se arrepende e deseja protegê-la.
Os efeitos visuais são interessantes e acabam chamando mais atenção do que o roteiro O alívio cômico também deixa a desejar. As fadas que cuidam de Aurora até completar os 16 anos também são responsáveis pelos risos, pena que caem no pastelão.
Falta ao filme a poesia necessária aos contos de fadas. Só beleza estética não importa se o discurso implícito no roteiro não for conduzido de maneira natural, o que não acontece. Aconselho a guardarem na memória o conto “ A Bela Adormecida”, já que “Malévola” não precisava ter sido inventado.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]
//
[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]
//
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text][taq_review][/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]