O Repórter Eco deste domingo (21/6) apresenta uma entrevista especial com o filósofo, escritor e educador Mario Sergio Cortella sobre o impacto da pandemia da covid-19. Ele explica como este momento de crise pode ser uma oportunidade para a humanidade cuidar melhor do planeta e se unir por um futuro mais digno para todas as formas de vida.
“A ideia de crise é ser capaz de separar o que é danoso daquilo que não o é. Nesse sentido, se nós tivermos inteligência suficiente para não voltarmos a mesma tolice que é a degradação do lugar onde vivemos, do lugar onde vivem outras formas de vida , isto é, se nós formos capazes de diminuir e até extinguir o biocídio, o assassinato da vida nas suas múltiplas condições, sem dúvida nós teremos uma nova forma de agir”, comenta Cortella.
Já a segunda reportagem é sobre a ameaça dos botos da Amazônia. Cientistas alertam que as usinas hidrelétricas, além das águas contaminadas, colocam em risco a sobrevivência de espécies da maior floresta tropical do mundo como o boto da Amazônia. Em entrevista, o especialista de conservação do WWF-Brasil e atual coordenador da Iniciativa Botos da América do Sul (SARDI em Inglês), Marcelo Oliveira, diz: “A construção de barragens para a produção de energia elétrica na Amazônica, apesar de extremamente importante para a produção nacional, traz impactos sociais e ambientais que precisam ser considerados”.
Por fim, o Repórter Eco traz uma matéria sobre a preservação de áreas naturais como meio de promover renda para comunidades locais. No Brasil, país com a maior biodiversidade do mundo, área naturais bem preservadas podem gerar negócios, renda e emprego. O conceito de produção de natureza de um biólogo espanhol, Ignácio Jiménez Pérez, inspira iniciativas de ecoturismo na Mata Atlântica e no Pantanal.
Apresentado por Márcia Bongiovanni, o Repórter Eco vai ao ar aos domingos, na TV Cultura, às 18h, e no YouTube.