OSCAR 2014: TRAPAÇA – EM QUEM CONFIAR?

Diário Carioca

Cine-Visto

A partir de hoje, a coluna CINE VISTO irá analisar os filmes indicados ao Oscar de 2014. São nove ao todo. Duas produções já foram analisadas: Gravidade e Capitão Phillips, já que passaram pelas telonas brasileiras. As demais ainda estrearão, mesmo assim farei as considerações necessárias de cada filme. Comecemos com Trapaça.

 

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O filme está concorrendo em 10 categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor (David O. Russell), Melhor Ator (Christian Bale), Melhor Atriz (Amy Adams), Melhor Ator Coadjuvante (Bradley Cooper), Melhor Atriz Coadjuvante (Jennifer Lawrence), Melhor Roteiro Original (Eric Singer e David O. Russell), Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino e Melhor Edição (Jay Cassidy e Crispin Struthers).

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Eis a sinopse: Irving Rosenfeld (Christian Bale) é um grande trapaceiro, que trabalha junto da sócia e amante Sydney Prosser (Amy Adams). Os dois são forçados a colaborar com um agente do FBI (Bradley Cooper), infiltrando o perigoso e sedutor mundo da máfia. Ao mesmo tempo, o trio se envolve na política do país, através do candidato Carmine Polito (Jeremy Renner). Os planos parecem dar certo, até a esposa de Irving, Rosalyn (Jennifer Lawrence), aparecer e mudar as regras do jogo.

 

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O grande achado do filme é o elenco. São cinco nomes que vêm se destacando em Hollywood. E o projeto de reunir essas estrelas deu certo. Nós temos um filme rico em caracterização de personagens e com atuações memoráveis. Não é à toa que quatro atores estão indicados às quatro categorias de atuação da Academia.

 

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A direção artística também é um ponto interessante. Cabelos, maquiagens, figurinos, locações, objetos, tudo é muito rico em cada detalhe. E cada uma dessas coisas torna o filme, apesar da leveza e do bom humor, uma obra de arte.

Entretanto, não acho o filme rico em originalidade. Sou fã de filmes que falam de vigaristas, trapaceiros, picaretas… São, geralmente, muito divertidos. E esse não foge a isso, mas não tem uma fórmula muito inovadora. As passagens de cena e de tempo são feitas em flashs com mesma trilha sonora a fim de criar um ritmo bem dinâmico. Nada que já não tenham feito em demasia em filmes com a mesma temática.

 

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A história nos prende do início ao fim, afinal ficamos sempre torcendo pelos trapaceiros. São os anti-heróis clássicos do cinema. E, como sempre acontece nessas histórias, nunca sabemos no que vai dar até começarem a subir os créditos.

O filme tem previsão de estreia, em nossos cinemas, para o dia 17 de fevereiro e é um fortíssimo candidato ao prêmio máximo da Academia. Será?

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca