perequeté
adjetivo de dois gêneros
[Popular] diz-se de indivíduo emperiquitado. Faceiro; exageradamente elegante; muito enfeitado.
Em meados da década de 1980, na cidade de João Pessoa, um grupo de cineastas, em grande parte composto por estudantes da Universidade Federal da Paraíba, produziram uma série de filmes que apresentava uma estética contestadora e irreverente, denunciando o conservadorismo, o preconceito e a opressão que imperavam na sociedade ainda sob as sombras da ditadura militar.
Munidos de câmeras super-8, geralmente emprestadas pelas universidades, esses realizadores lançaram um olhar criativo e enérgico sobre as questões do mundo e do cotidiano. O chamado Cinema Guei contou com contribuições de nomes como Bertrand Lira, Henrique Magalhães, Pedro Nunes, Lauro Nascimento e o grupo Nós Também, que integram a sessão “A onda de filmes Queer em Super-8 da Paraíba”. A recuperação e o restauro das obras foram viabilizadas pelo projeto Iniciativa de Digitalização de Filmes Brasileiros (IDFB), uma ação da associação Cinelimite.
Perequeté, filme de Bertrand Lira que dá título à mostra, é o retrato de um artista, o ator e dançarino Francisco Marto, atualmente radicado em Nova York, que fala abertamente, pela primeira vez num filme paraibano, do preconceito sofrido por sua orientação sexual e sua inserção no mundo artístico.
Após quarenta anos, uma nova geração de cineastas do nordeste brasileiro está construindo um sólido conjunto de obras que reapropria o termo ‘’queer’’ para um conjunto de práticas políticas, sociais e discursivas que dão visibilidade a corpos antes marginalizados pelos circuitos de autorização da comunicação e da arte.
A mostra ‘’Perequeté: cinema queer nordestino’’ apresentará ao público uma efervescente e potente manifestação cinematográfica, com nomes como Breno Baptista, Noá Banoba, Leo Tabosa, Alexandre Figueirôa e R.B. Lima. Além de um breve recorte de uma das mais produtivas e renovadoras iniciativas do recente cinema pernambucano: o coletivo Surto & Deslumbramento.
Os ingressos para as sessões da mostra são gratuitos e podem ser retirados na bilheteria física ou no site do CCBB [bb.com.br/cultura], a partir das 9h, do dia da sessão.
Sobre o CCBB RJ
Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o CCBB está instalado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva. Marco da revitalização do centro histórico do Rio de Janeiro, o Centro Cultural mantém uma programação plural, regular e acessível, nas áreas de artes visuais, artes cênicas, cinema, música e pensamento. Em 34 anos de atuação, foram mais de 2.500 projetos oferecidos aos mais de 50 milhões de visitantes. Desde 2011, o CCBB incluiu o Brasil no ranking anual do jornal britânico The Art Newspaper, projetando o Rio de Janeiro entre as cidades com as mostras de arte mais visitadas do mundo. O prédio dispõe de 3 teatros, 2 salas de cinema, cerca de 2 mil metros quadrados de espaços expositivos, auditórios, salas multiuso e biblioteca com mais de 200 mil exemplares. Os visitantes contam ainda com restaurantes, cafeterias e loja, serviços com descontos exclusivos para clientes Banco do Brasil. O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro funciona de quarta a segunda, das 9h às 20h, e fecha às terças-feiras. Aos domingos, das 8h às 9h, o prédio e as exposições abrem em horário de atendimento exclusivo para visitação de pessoas com deficiências intelectuais e/ou mentais e seus acompanhantes.
PROGRAMAÇÃO CCBB RJ
Disponível também no sitebb.com.br/cultura
14/03 (quinta):
18h – A onda de filmes Queer em Super-8 da Paraíba:Perequeté/Baltazar da Lomba/Era Vermelho seu batom/Closes/Miserere Nobis
Classificação: 18 anos.
Duração: 92 min
15/03 (sexta):
18h – Leo Tabosa: Tubarão/Baunilha/Marie/Dinho
Classificação: 18 anos.
Duração: 77 min
16/03 (sábado):
17h – Noá Bonoba: O mundo sem nós/Terra Ausente/Nebulosa/Travomantra/Lalabis
Classificação: 18 anos.
Duração: 75 min
16/03 (sábado):
19h – Surto e deslumbramento: Vênus de Nyke/O Nascimento de Helena/Sonhos
Classificação: 18 anos.
Duração: 90 min
17/03 (domingo):
17h – Breno Baptista: Monstro/Bando Sagrado/Panteras
Classificação: 18 anos.
Duração: 78 min
21/03 (quinta):
18h – Alexandre Figueirôa: Eternamente Elza/Kibe Lanches/Piu Piu/Recife, Marrocos/Consuella
Classificação: 14 anos.
Duração: 87 min
22/03 (sexta):
18h – R.B. Lima: De Vez Em Quando, Quando Eu Morro, Eu Choro/Beso Rosado/BOYZIN/Adão, Eva e o Fruto Proibido
Classificação: 18 anos.
Duração: 75 min
23/03 (sábado):
17h – Leo Tabosa: Tubarão/Baunilha/Marie/Dinho
Classificação: 18 anos.
Duração: 77 min
19h – A onda de filmes Queer em Super-8 da Paraíba: Perequeté/Baltazar da Lomba/Era Vermelho seu batom/Closes/Miserere Nobis
Classificação: 18 anos.
Duração: 92 min
24/03 (domingo):
17h – Breno Baptista: Monstro/O Bando Sagrado/Panteras
Classificação: 18 anos.
Duração: 78 min
28/03 (quinta):
18h – Noá Banoba: O mundo sem nós/Terra Ausente/Nebulosa/Travomantra/Lalabis
Classificação: 18 anos.
Duração: 75 min
29/03 (sexta):
18h – Alexandre Figueirôa: Eternamente Elza/Kibe Lanches/Piu Piu/Recife, Marrocos/Consuella
Classificação: 14 anos.
Duração: 87 min
30/03 (sábado):
17h – Surto e deslumbramento: Vênus de Nyke/O Nascimento de Helena/Sonhos
Classificação: 18 anos.
Duração: 90 min
31/03 (domingo):
17h – R.B. Lima: De Vez Em Quando, Quando Eu Morro, Eu Choro/Beso Rosado/BOYZIN/Adão, Eva e o Fruto Proibido
Classificação: 18 anos.
Duração: 75 min
DIRETORES
Leo Tabosa é um multipremiado diretor, roteirista, produtor e escritor pernambucano. É idealizador, Diretor Geral e Artístico do Cine Jardim – Festival Latino-Americano de Cinema de Belo Jardim – PE e da Mostra Curta Vazantes: Cinema em Comunidade – Vazantes-CE. Entre seus trabalhos como diretor/roteirista destacam-se os documentários: “Retratos” (2010), “Tubarão” (2013) e “Baunilha” (2017), o filme de animação: “As aventuras do Menino Pontilhado” (2016) e os filmes de ficção: “Nova Iorque” (2018) e “Marie” (2019), que juntos participaram mais de 100 festivais nacionais e internacionais como: Festival de Brasília, Festival de Gramado, Kinoforum, Cine Ceará, Festival de Cinema de Málaga – Espanha, Festival Internacional do Novo Cinema Latino-Americano de Havana – Cuba, Queer Porto – Portugal, Festival Internacional de Cinema de Guadalajara – México e, juntos, conquistaram mais de 50 prêmios do Júri Oficial, da Crítica e do Público, entre eles diversos Kikitos, Grande Prêmio Canal Brasil, Troféu Mucuripe e Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro.
Noá Bonoba é travesti, atriz, roteirista, cineasta, preparadora de elenco, dramaturga, Doutoranda pelo PPGCOM – UFC, professora formada pelo curso de Licenciatura em Teatro do Instituto Federal do Ceará, escritora/pesquisadora Mestra em Artes pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal do Ceará, curadora da Tomada LBT, integrante da V Turma da Escola de Audiovisual da Vila das Artes.
Surto & Deslumbramento é um coletivo pernambucano de cinema Queer formado por jovens cineastas. Ele surgiu em meados de 2012 com a vontade de produzir filmes, fotos e intervenções artísticas. O coletivo abraça elementos como o artificialismo, o lúdico, a paródia, o deboche, a viadagem, a cultura de massa, a pinta e o pop. Seu trabalho desbrava caminhos pouco explorados ou subestimados pelos realizadores locais anteriores, com foco no universo queer e no diálogo com a cultura de massa. O Surto & Deslumbramento se destaca por sua abordagem criativa e provocadora, explorando temas diversos e desafiando convenções cinematográficas.
Breno Baptista é um dos emergentes talentos do cinema queer do Nordeste, graduado em cinema & audiovisual pela universidade federal do ceará (2015). O seu primeiro curta Monja (2011) foi exibido em festivais como IV Janela Internacional de Cinema do Recife, tendo ganho o prêmio de melhor atriz no 10º Festival Nóia do Audiovisual Universitário. Esse curta também recebeu menção honrosa de “a mais linda cena de paixão e desejo” no Festival Primeiro Plano. Sua promissora carreira se consolida com reiteradas exibições e premiações em importantes festivais e mostras no brasil e no exterior, como Mostra de Cinema de Tiradentes (MG), Mostra do Filme Livre, Queer Lisboa 26, Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade (SP), Cine Ceará (CE), Recifest: festival de cinema de diversidade sexual e de gênero (PE), Curta cinema 2015: Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro (RJ), entre diversos outros.
Alexandre Figueirôa é um cineasta, roteirista e jornalista brasileiro natural de Pernambuco. Ele possui uma trajetória rica e diversificada no campo do cinema e das artes. Dirigiu diversos curta-metragens exibidos em festivais de cinema ao redor do mundo. Doutor em estudos cinematográficos e audiovisual pela Université de Paris III (Sorbonne-Nouvelle) e autor de obras como “Cinema Pernambucano – Uma história em ciclos”, é um dos mais destacados pesquisadores de cinema brasileiro da contemporaneidade. Seu trabalho criativo, historiográfico e crítico tem contribuído para a cena cinematográfica brasileira.
R.B. Lima é Diretor e Roteirista natural de Brejo da Cruz – PB, porém reside em João Pessoa desde 2013. É graduado em Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal da Paraíba. Desde criança ele já se interessava por produções audiovisuais assistindo aos bastidores das telenovelas. “A partir dali passei a sonhar com aquele mundo. Sabia que morando no interior da Paraíba, sem muito acesso à cultura, não seria fácil”. Foi apenas no ano de 2013, quando se mudou para João Pessoa, ele teve a oportunidade de cursar Cinema e Audiovisual na UFPB e foi então que R.B. começou a sua caminhada nas artes. Desde os primeiros semestres a direção e roteiro foram as áreas que mais chamaram a sua atenção. Ainda no segundo semestre do curso ele gravou um filme com seus colegas, “Os Filmes Gregos Serão Minha Herança”. Atualmente ele se dedica ao desenvolvimento de roteiro, abordando temas relacionados a questões sociais que dialogam com discussões sobre sexualidade e, principalmente, diversidade de gênero. No momento, ele também está desenvolvendo um projeto que aborda temas da comunidade LGBTQIA+ que se divide em 10 curtas-metragens.
SINOPSES
Perequeté (1981)
Direção: Bertrand Lira
Sinopse: As dificuldades para vencer o preconceito de um ator e bailarino na cena artística da Paraíba.
Duração: 20 Minutos
Classificação: 14 anos
Baltazar da Lomba (1982)
Direção: Grupo Nós Também
Sinopse: Filme baseado no primeiro registro histórico de repressão à homossexualidade na Paraíba, na época do Brasil Colônia.
Duração: 20 minutos
Classificação: 18 anos
Era Vermelho Seu Batom (1983)
Direção: Henrique Magalhães
Sinopse: Durante o carnaval, surge um relacionamento romântico entre dois foliões, um deles brincando em um bloco de travestidos.
Duração: 10 minutos
Classificação: 16 anos
Closes (1982)
Direção: Pedro Nunes
Sinopse: Doc-ficção sobre os conflitos e os preconceitos que envolvem o campo da sexualidade.
Duração: 30 minutos
Classificação: 16 anos
Miserere Nobis (1982)
Direção: Lauro Nascimento
Sinopse: Um filme de temática homoerótica, primoroso na construção simbólica da “Santa Ceia”, que ganha nova dimensão.
Duração: 20 minutos
Classificação: 16 anos
Tubarão (2013)
Direção: Leo Tabosa
Sinopse: As dificuldades de um estrangeiro em adaptar-se à sua nova realidade.
Duração: 13 minutos
Baunilha (2017)
Direção: Leo Tabosa
Sinopse: Olhe a sua volta. Tudo que você vê e toca pode ter o gosto de baunilha.
Duração: 19 minutos
Marie (2019)
Direção: Leo Tabosa
Sinopse: Marie retorna ao sertão, depois de 15 anos, para enterrar o pai. Lá reencontra seu melhor amigo de infância, Estevão e com ele o seu passado. Com a ajuda de Estevão, Marie parte numa viagem para enterrar o pai na cidade do Crato.
Duração: 25 minutos
Vênus de Nyke (2021)
Direção: André Antônio
Sinopse: Amiga, hoje tive consulta com ele de novo. E tô cada vez mais passada porque, diferente de todo paciente que eu tenho, ele não demonstra o mínimo desconforto com as bizarrices sexuais dele. Pelo contrário. Eu mantenho meu diagnóstico: quadro agudo de melancolia e fuga da realidade. Às vezes, ele chega tão longe nesse delírio que se imagina uma espécie de profeta. Como se fizesse parte de uma seita.
Duração: 41 minutos
O Nascimento de Helena (2021)
Direção: Rodrigo Almeida
Sinopse: Meu grande sonho, o sonho da minha vida, era destruir uma família.
Duração: 11 minutos
Sonhos (2022)
Direção: Chico Lacerda
Sinopse: Um documentarista passa a dormir com sua câmera para registrar os sonhos que tem à noite.
Duração: 38 minutos
Monstro (2015)
Direção: Breno Baptista
Sinopse: balada de amor e destruição.
Duração: 20 minutos
O bando sagrado (2019)
Direção: Breno Baptista
Sinopse: Breno desperta de um sonho. enquanto isso, há centenas de anos, um batalhão de homens armava-se para lutar uns com os outros até a morte.
Duração: 20 minutos
Panteras (2022)
Direção: Breno Baptista
Sinopse: Três amigas precisam se despedir para se reencontrar. Uma é a cura para a maldição da outra.
Duração: 38 minutos
Eternamente Elza (2013)
Direção: Alexandre Figueirôa, Paulo Feitosa
Sinopse: “Eternamente Elza” acompanha o cotidiano e as memórias de Elza Show, transformista recifense dedicada a cantar as grandes divas brasileiras do rádio.
Duração: 17 minutos
Kibe Lanches (2017)
Direção: Alexandre Figueirôa
Sinopse: Na década de 80, o restaurante Kibe Lanches, no bairro do Pina, no Recife, vendia pratos da cozinha árabe. Nas sextas, à noite, transformava-se num alegre ponto de encontro, cuja principal atração eram as
Duração: 18 minutos
Piu Piu (2019)
Direção: Alexandre Figueirôa
Sinopse: “Quando a cortina se abria, sob um universo colorido de plumas e paetês, ela surgia no palco, serpenteando movimentos lascivos, ao som de uma rumba ou de um merengue”. Piu Piu, como era conhecido o ator, cenógrafo e figurinista Elpídio Lima é considerado o mais antigo transformista do Recife. Nos anos 1950 e 1960, atuou na Companhia Barreto Junior, nos palcos dos teatros Almare e Marrocos. Foi um dos criadores da Companhia Tra-la-lá, de teatro rebolado e gostava de imitar as cantoras e atrizes Sarita Montiel e Carmem Miranda.
Duração: 16 minutos
Recife, Marrocos (2022)
Dir. Alexandre Figueirôa
Sinopse: O filme-ensaio Recife, Marrocos reflete sobre a construção de uma memória da cena LGBTQIA+ da cidade do Recife, memória esta que põe em relação as lembranças pessoais do realizador com as recordações evocadas pelos personagens condutores, estabelecendo uma geografia afetiva dos espaços.
Duração: 12 minutos
Consuella (2023)
Direção: Alexandre Figueirôa
Sinopse: Nas décadas de 80 e 90, Consuelo foi a travesti mais famosa do Recife. Ainda jovem, aprendeu maquiagem com Múcio Catão e depois foi morar no Rio de Janeiro. Foi para a França onde fez sua transição e se tornou vedete nos cabarés Carrossel de Paris e Madame Arthur.
Duração: 24 minutos
De Vez em Quando, Quando Eu Morro, Eu Choro (2017)
Direção: R.B. Lima
Sinopse: Tinha uma mulher, Maria Laura, que costumava vir aqui trepar. Certa noite, depois de uma festa, ela veio pra cá com dois caras. Daí no dia seguinte um pedreiro da obra encontrou ela morta no meio de um monte de sangue. Todo mundo que vem aqui tem que pintar alguma coisa na parede porque senão o fantasma de Maria Laura aparece, arranca a cabeça da pessoa e pendura no pescoço dela.
Duração: 15 minutos
Beso Rosado (2018)
Direção: R.B. Lima
Sinopse: Neste diário de viagem o diretor R.B. Lima busca refletir sobre as relações interpessoais na era das virtualidades de redes sociais e aplicativos de relacionamento. Ele também autoquestiona a própria inserção nessa época de “amores líquidos” através de encontros com rapazes conhecidos por meio do Tinder, do Grindr e do Happn.
Duração: 20 minutos
BOYZIN (2021)
Direção: R.B. Lima
Sinopse: Durante uma noite comum dançando brega funk com os amigos, um rapaz de 19 anos conhece um homem mais velho que lhe promete uma vida melhor em troca de sexo e companhia.
Duração: 15 minutos
Adão, Eva e o Fruto Proibido (2021)
Direção: R.B. Lima
Sinopse: Após 15 anos, Ashley finalmente tem a oportunidade de se aproximar do filho, fruto da relação com a amiga Suzana.
Duração: 25 minutos
Perequeté: cinema queer nordestino
De 14 a 31 de março de 2024, quinta a domingo
Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro
Rua Primeiro de Março 66, Centro
Contato: tel (21) 3808-2020 | ccbbrio@bb.com.br
Sala de Cinema 1 (102 lugares, sendo 4 para cadeirantes)
Ingressos: ENTRADA FRANCA – ingressos disponibilizados às 9h do dia da sessão na bilheteria física ou em bb.com.br/cultura
Classificação indicativa: 18 anos