STAR WARS – O DESPERTAR DA FORÇA: Desnecessário, porém sensacional!

Diário Carioca

Envolto a muita expectativa e mistério, eis que estreou, neste mês, o filme mais esperado do ano, e, talvez, um dos mais esperados de todos os tempos. Star Wars – O Despertar da Força é sétimo episódio da mais que bem sucedida franquia.

Trinta anos se passaram desde os acontecimentos de Star Wars VI – O Retorno de Jedi. Luke (Mark Hamill) está desparecido, mas o Lado Negro da Força se mostra ainda mais surpreendente através de uma nova organização conhecida apenas como a Primeira Ordem. Agora, a Princesa Leia (Carrie Fisher), Han Solo (Harrison Ford), Chewbacca (Peter Mayhew), os robôs C-3PO (Anthony Daniels) e R2-D2 (Kenny Baker) deverão unir forças com Rey (Daisy Ridley) e Finn (John Boyega) para evitar que o vilão Kylo Ren (Adam Driver) acabe com a República e a Resistência.

Voltar ao universo de Star Wars não era algo que estivesse nos planos dos fãs, mas, quando surgiu o anúncio de que a Disney aficializou a continuação da saga, a euforia tomou conta do mundo da sétima arte, Mas como realizar isso? Precisaria de bons argumentos para um novo conflito, sem que ferisse a memória dos fãs e, de quebra, conquistar novos adeptos. Será mesmo que é um filme necessário?

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A resposta é simples: não! Não precisava de um novo filme pois não foram deixadas pontas soltas para que fossem ligadas a uma nova trama. Com isso, os argumentos criados soam forçados. Muitas coisas desnecessárias estão no filme. Coisas que não combinam com tudo o que já foi feito (estou tentando evitar spoiler) e que me incomodaram. Isso só deixa claro o quanto não havia um preparação para uma nova história. Sendo assim, o roteiro é o calcanhar de Aquiles do filme.

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Quando houve a confirmação de que quem dirigiria seria o inconstante J. J. Abrams (Missão Impossível 3, Star Trek, Super 8), pensei que seria um desastre. Mas o trabalho de direção é incrível. Reultado: temos um dos melhores filmes de toda a saga (ficando apenas atrás de Star Wars V – O Império Contra-Ataca).

Deparamo-nos com muito bom humor, um show de efeitos visuais, belos cenários, personagens bastante interessantes, um elenco entrosado… Importante destacar o ritmo empregado. Não é um filme arrastado tampouco corrido. É perfeito. Com certeza houve um trabalho minuncioso de edição para que se chegasse a esse ótimo resultado.
Apesar das inúmeras faltas de necessidade, Star Wars – O Despertar da Força é um dos grande filmes deste ano, agradando aos antigos e aos novos fãs. Que a força esteja com vocês!

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