Uma mulher que afirma ter inspirado a série da Netflix “Bebê Rena” considera processar a plataforma por difamação, alegando que a série a retrata de maneira negativa e provocou ameaças contra ela.
Após o lançamento de “Bebê Rena”, que rapidamente alcançou popularidade global, uma mulher, que preferiu não se identificar, expressou descontentamento com sua representação na série. Ela acusou Richard Gadd, o criador da série, de usar sua história de forma distorcida, alegando que, ao contrário do retratado, é ela quem sofre perseguição por parte de Gadd.
O que você precisa saber:
- Controvérsia: Mulher alega ser difamada pela série “Bebê Rena”
- Acusações: Afirma que Richard Gadd está obcecado por ela
- Popularidade da Série: “Bebê Rena” alcançou o topo em 30 países no serviço de streaming
Declarações e Reações
A mulher relatou ao Daily Mail que a série resultou em ameaças ao ser erroneamente identificada como a perseguidora, uma narrativa que contrasta com a sua versão dos fatos, onde se identifica como vítima. Segundo ela, Gadd estaria utilizando a série para continuar sua perseguição, o que ela descreve como uma injusta intimidação.
Resposta do Criador
Richard Gadd defendeu a produção de “Bebê Rena”, argumentando que a personagem foi tão bem disfarçada que seria impossível identificar a inspiração real. Em uma declaração via Instagram, Gadd pediu que o público evitasse especulações sobre as identidades reais envolvidas, enfatizando que a série não visa expor pessoas, mas sim contar uma história fictícia baseada em eventos reais.
Implicações Legais e Éticas
O caso levanta questões significativas sobre ética na dramatização de eventos reais, especialmente em relação ao consentimento e ao impacto nas vidas das pessoas retratadas. A possível ação judicial da mulher contra a Netflix e Gadd poderia abrir um precedente importante para como histórias baseadas em fatos reais são tratadas na indústria do entretenimento.