A programação MAM Rio para agosto esta imperdível. Há atividades gratuitas para todos os públicos: exposições, oficinas, palestras, visitas acessíveis, homenagens e sessões presenciais e online da Cinemateca. Abaixo, alguns destaques:
>>> EXPOSIÇÕES (até 03/dez)
MAM Rio: Origem e construção
museu-escola-cidade: o MAM Rio em cinco perspectivas
>>> BIBLIOTECAS EM REDE – LABORATÓRIO DE LEITURAS
Oficina Livro de artista – 05/08, às 10h30
Livro de Artista é uma linguagem que subverte os parâmetros normativos da escrita e da leitura, usando outras plasticidades e coreografias para provocar: O que pode ser um livro?! Na oficina, o artista, educador e bacharel em Estética e Teoria do Teatro, Fernando Porto Dias, discutirá sobre este objeto artístico-documental que envolve diferentes áreas do conhecimento, além de compor com os participantes seus próprios livros por meio da reciclagem e ressignificação de materiais que seriam descartados pelo museu. Classificação indicativa livre. Distribuição de pulseira na bilheteria com 15 minutos de antecedência (sujeito à lotação). Ponto de encontro: exposição MAM Rio: Origem e construção (3º andar).
Laboratório de Leituras: O livro como obra de arte – 19/08, às 15h
O Laboratório de Leituras é um programa que reúne nove encontros acerca de diálogos, publicações e proposições presentes na exposição MAM Rio: Origem e construção. Entre agosto de 2023 e abril de 2024, os encontros trarão profissionais de diferentes áreas de atuação do museu, abordando temas como: arte e escrita, design, formas de produzir livros e as histórias do MAM Rio. Na primeira edição, Shion L convida para um encontro com o tema “O livro como obra de arte”. Nesta data, o público irá conhecer alguns formatos da coleção de livros de artistas da Biblioteca do museu, em um diálogo sobre literatura, processos criativos e artes visuais. Classificação indicativa livre. Distribuição de pulseira na bilheteria com 30 minutos de antecedência. Ponto de encontro: bilheteria
>>> VISITA TÁTIL
A Visita tátil é exclusiva para pessoas com deficiência visual e seus acompanhantes. Nesta visita, além de uma mediação menos focada na experiência visual, é possível o toque em algumas obras da exposição museu-escola-cidade, com o auxílio de um dos profissionais da Educação do MAM Rio. As visitas podem ser realizadas de quarta a domingo, das 10h às 18h. Agendamento prévio através do email: agendamento@mam.rio
>>> CINEMATECA
Ciclo Cinemateca: redes em movimento (presencial e online)
O ciclo Cinemateca: redes em movimento é um desdobramento e ampliação do projeto Veredas do Patrimônio Audiovisual, realizado ao longo de 2021 no museu. Em dez módulos, ao longo dos próximos meses, o ciclo vai destacar, em filmes, debates e livros, uma série de documentos e obras audiovisuais conservados pela Cinemateca do MAM e instituições congêneres. Em seu quinto módulo, o ciclo destaca a Plataforma Narrativas Indígenas do Nordeste, repositório que busca a criação de uma rede audiovisual indígena enquanto uma estratégia de visibilização de suas narrativas, a qualificação do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. O projeto faz parte do Programa Inova – Encomendas Estratégicas Saúde Indígena da Fundação Oswaldo Cruz/Fiocruz e é fruto do trabalho de diversas equipes de pesquisa e de colaboradores. Em sessões online e presencial, a Cinemateca do MAM destaca parte da produção audiovisual presente na plataforma e discute as diferentes estratégias de construção e difusão dessa produção.
Circuito aberto (presencial)
É papel de uma cinemateca exibir aquilo que é deixado de fora do aspecto mais industrial da arte cinematográfica: os filmes de caráter mais artesanal, alternativos, experimentais, e também os resíduos industriais que, décadas depois, já não mais encontram apelo comercial por parte da cadeia exibidora. No entanto, a cinemateca não deve ser necessariamente o oposto do circuito exibidor: há partes complementares, mesmo porque o cinema comercial de hoje será o de cinemateca amanhã, e muito do que nutre o cinema industrial é norteado, naturalmente, pela história do cinema. Circuito aberto é a rubrica destinada a propor diálogos com filmes atualmente em cartaz, resgatando versões antigas, filmes anteriores de diretores, ou curto-circuitando abordagens temáticas. Como inauguração, o filme escolhido é Missão Impossível, o primeiro da famosa série, dirigido pelo esteta industrial Brian De Palma, e marco do cinema de ação dos anos 90.
Festival Emilinha Borba – 100 anos (presencial)
Além de ser uma das mais importantes cantoras da era do rádio, Emilinha Borba teve uma atuação importante no cinema brasileiro dos anos 40 e 50, participando de mais de 30 longas-metragens. No ano em que Emilinha completaria 100 anos, a Cinemateca do MAM propõe uma homenagem com mostra de filmes e exibição de fotografias e objetos da artista.
Todo Bressane (presencial)
Depois de ter lançado um filme de 431 minutos que revisita e rearranja trechos de todas as suas obras filmadas – sejam registros familiares, sejam filmes profissionalmente finalizados e exibidos –, Julio Bressane recebe uma nova retrospectiva. Primeiro, para que o espectador possa acessar os filmes completos e indagar-se sobre as escolhas de tal ou tal plano em detrimento de outro, prolongando o prazer especulativo diante do mistério das imagens e das opções do processo criativo, mas também porque é preciso dar a ver a filmografia de Bressane. Seus filmes são geralmente descobertos pelas novas gerações em cópias de baixa resolução tiradas de exibição de tv, ou de VHS ou DVD. Isso quando é possível ver, pois há filmes que em diversos momentos da constituição da filmografia já haviam sido dados como perdidos – Amor Louco, A fada do oriente, Memórias de um estrangulador de louras, Lágrima pantera. Há, portanto, uma necessidade de mostrar o cinema de Julio Bressane, de torná-lo acessível ao espectador carioca, para que se possa contemplar a majestade da invenção, o questionamento constante dos pressupostos do cinema oficial, as abordagens inovadoras a respeito da cultura popular brasileira, da literatura de língua portuguesa (Camões, Machado de Assis, Fernando Pessoa, Oswald de Andrade), dos vestígios históricos deixados na paisagem, na pedra e no homem; ou, mais abstratamente, a ânsia obstinada por uma pura pulsação que seria o brotar do signo inventivo em meio aos clichês do cinema. É tudo isso, e mais A longa viagem do ônibus amarelo – honrosamente coproduzido pela Cinemateca do MAM – que o frequentador do MAM poderá ver e se deleitar em agosto e setembro de 2023.
SERVIÇO:
MAM Rio
End: av. Infante Dom Henrique, 85
Aterro do Flamengo – Rio de Janeiro
Tel: (21) 3883-5600
Instagram: @mam.rio
Horários:
De quarta a domingo* e feriados, das 10h às 18h
*Aos domingos, o horário das 10h às 11h é exclusivo para visitação de pessoas com deficiência intelectual, pessoas autistas ou com algum tipo de hipersensibilidade a estímulos visuais ou sonoros.
Ingressos:
Contribuição sugerida, com a opção de acesso gratuito
Valores sugeridos: adultos, R$ 20 | crianças, estudantes e +60, R$ 10
Ingressos on-line: www.mam.rio/ingressos