Museu do Pontal celebra a mulher e a luta antirracismo

Diário Carioca

O Museu do Pontal, referência internacional em arte popular brasileira, sediado na Barra da Tijuca desde outubro passado, vai dedicar o mês de março, quando o mundo todo celebra a mulher e a luta antirracismo (dias 8 e 21 respectivamente) a esses temas, que estarão presentes nas atividades nos fins de semana.

Neste fim de semana terá a oficina de ervas da yalorixá Mãe Celina de Xangô e a oficina de dança afro da bailarina Gracielle Monteiro.

Para essas atividades recomenda-se agendamento prévio pela plataforma Sympla https://site.bileto.sympla.com.br/museudopontal/, onde se pode também garantir o ingresso ao Museu do Pontal, gratuito ou com contribuição voluntária.

As seis exposições em cartaz “Novos Ares! Pontal Reinventado” também oferecem obras e jogos interativos para todas as idades, como o jogo digital interativo de danças brasileiras, em que o participante aprende passos de frevo, jongo, carimbó, chula ou funk. Ao final, o novo bailarino é avaliado e sua nota é enviada por e-mail, junto com um vídeo da brincadeira.

O Museu do Pontal abriga ainda a cafeteria Divino Café e a loja de arte popular brasileira GIM Galeria Imaginária, com obras e peças de design de artistas populares contemporâneos.

Atualmente a instituição tem o Instituto Cultural Vale como patrocinador estratégico e o BNDES, Itaú, Repsol Sinopec, Ternium e a Prefeitura do Rio como patronos.

PROGRAMAÇÃO EDUCATIVA CULTURAL DE MARÇO

  • SÁBADO, DIA 19 DE MARÇO

11h e 15h – Visita Musicada pela Arte e Cultura Popular Brasileira

Classificação: livre

Capacidade: dez pessoas a cada vez.

As visitas musicadas foram criadas para atender a uma demanda do público que quer conhecer mais profundamente a arte popular do Brasil. Os roteiros são adaptados às diferentes faixas etárias, e alguns temas podem ser priorizados durante a visita, de acordo com a solicitação do público. São visitas lúdicas, que mexem com a memória afetiva dos visitantes, em que são utilizados diferentes instrumentos musicais que tocam ritmos tipicamente brasileiros como samba, forró, coco, jongo, maracatu, ciranda e capoeira, entre outros, sempre de acordo com o tema abordado no acervo. Durante a visita, os participantes são estimulados a refletirem sobre a diversidade cultural brasileira, as relações entre o mundo do campo e o das grandes cidades, os processos migratórios, as diferentes profissões, as práticas sociais, as relações familiares, as festividades, a espiritualidade e, ainda, sobre questões próprias ao universo das artes plásticas, os processos criativos dos artistas e os materiais que utilizam para fazer suas esculturas. 

12h e 17h – Baú de Brinquedos

Classificação: livre

Os arte-educadores do Museu do Pontal estimulam a criançada a conhecerem o Baú de Brinquedos Populares. Nesta iniciativa inédita, o público infantil brinca com ioiôs, bilboquês, petecas, piões, fantoches, elásticos e cordas para pular, giz para riscar amarelinha e bambolês. As esculturas vistas nas exposições, especialmente na Brincares – brincadeiras e brincantes, enfocam várias dessas brincadeiras, e esta atividade promove um contato lúdico ao ar livre, na grande Praça-Jardim, na parte frontal do Museu. Em caso de chuva, a atividade acontece na Sala Multiuso.

16h – Oficina O Poder das Ervas, com Mãe Celina de Xangô 

Classificação: livre

Criada em 2017 por Mãe Celina de Xangô, a oficina deste sábado, 19 de março, oferece saberes de proteção, autocuidado, autoconhecimento e bem-estar que são acessíveis a todos. O objetivo é reconectar cada pessoa com sua espiritualidade e ancestralidade, através do culto às divindades africanas.  

A transmissão de conhecimento se dá a partir de diálogos leves, divertidos, recheados de saberes e oferecendo o contato com as práticas de terreiro no trabalho com ervas. Para Mãe Celina de Xangô, ervas e plantas são uma história de vida, de memórias de suas ancestrais e o florescer de um caminho de empreendedorismo.  

Mãe Celina de Xangô é escritora, palestrante e yalorixá com 30 anos de iniciação no candomblé, e gere sua casa de santo com ampla atividade e tem como parte da sua missão dividir esses ensinamentos de autoproteção, prosperidade e cuidado através da sabedoria dos Orixás.  

Gestora do Centro Cultural Pequena África desde 2008, em 2011 foi convidada pela Arqueologia da UFRJ a participar do reconhecimento de objetos africanos encontrados nas escavações do Cais do Valongo, localizado na Zona Portuária do Rio de Janeiro, local que recebeu o título de Patrimônio Histórico da Humanidade dado pela UNESCO, por ser o único vestígio material da chegada dos africanos escravizados nas Américas.  

  • DOMINGO, DIA 20 DE MARÇO

11h e 15h – Visita Musicada pela Arte e Cultura Popular Brasileira

Classificação: livre

Capacidade: dez pessoas a cada vez.

As visitas musicadas foram criadas para atender a uma demanda do público que quer conhecer mais profundamente a arte popular do Brasil. Os roteiros são adaptados às diferentes faixas etárias, e alguns temas podem ser priorizados durante a visita, de acordo com a solicitação do público. São visitas lúdicas, que mexem com a memória afetiva dos visitantes, em que são utilizados diferentes instrumentos musicais que tocam ritmos tipicamente brasileiros como samba, forró, coco, jongo, maracatu, ciranda e capoeira, entre outros, sempre de acordo com o tema abordado no acervo. Durante a visita, os participantes são estimulados a refletirem sobre a diversidade cultural brasileira, as relações entre o mundo do campo e o das grandes cidades, os processos migratórios, as diferentes profissões, as práticas sociais, as relações familiares, as festividades, a espiritualidade e, ainda, sobre questões próprias ao universo das artes plásticas, os processos criativos dos artistas e os materiais que utilizam para fazer suas esculturas. 

12h e 17h – Baú de Brinquedos

Classificação: livre

Os arte-educadores do Museu do Pontal estimulam a criançada a conhecerem o Baú de Brinquedos Populares. Nesta iniciativa inédita, o público infantil brinca com ioiôs, bilboquês, petecas, piões, fantoches, elásticos e cordas para pular, giz para riscar amarelinha e bambolês. As esculturas vistas nas exposições, especialmente na Brincares – brincadeiras e brincantes, enfocam várias dessas brincadeiras, e esta atividade promove um contato lúdico ao ar livre, na grande Praça-Jardim, na parte frontal do Museu. Em caso de chuva, a atividade acontece na Sala Multiuso.

16h – Oficina de dança afro, com Gracielle Monteiro

Classificação: Livre

Recomenda-se o uso de saia rodada.

A oficina começa com uma rápida apresentação de todos os participantes, e em seguida será feito um alongamento corporal, que já será a introdução da dança afro. O ijexá, gênero musical que tem origem nos ritmos dedicados a orixás nos rituais de candomblé da Bahia, dará início a toda movimentação do corpo, ao som da percussão. A dança afro-brasileira transborda a beleza de um povo muito sofrido, porém guerreiro. E essa beleza, graça e agilidade do corpo será a tônica do trabalho na oficina.  

Gracielle Monteiro é atriz e bailarina contemporânea formada pela FAFI (2012), e trabalha como professora de dança afro-brasileira, especificamente com a metodologia dos orixás femininos, além das danças de manifestação cultural como: maracatu, jongo, samba de caboclo, coco de umbigada e ijexá. Já atuou em longas e curtas metragens nacionais. Fez dança afro com Ariane Meireles (UFBA) e dança contemporânea com o mestre Gil Mendes (UFBA), e foi professora de escolas públicas tanto do Rio de Janeiro no projeto Ocupa Escola em 2016, como também nos projetos sociais das redes públicas de Vitória, além de já ter feito parte do corpo de dança dos Filhos de Gandhy do Rio de Janeiro, sob a coordenação do renomado coreógrafo Carlos Mutalla, falecido em 2021. Seu trabalho consiste em manter acesa a chama da arte que proporciona uma harmonia espiritual e física trazidas pela cultura de matriz africana.  

Serviço: Museu do Pontal 

Ingressos pela plataforma Sympla – https://site.bileto.sympla.com.br/museudopontal/

[entrada gratuita ou contribuição voluntária]
Protocolo anti-Covid

Museu do Pontal

Avenida Celia Ribeiro da Silva Mendes, 3.300, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, CEP

22790-711[ao lado do condomínio Alphaville Residências]

Quinta a domingo, das 10h às 18h (o acesso às exposições se encerra às 17h30, meia hora antes do horário de fechamento do Museu)

Protocolo anti-Covid

O Museu do Pontal segue o protocolo anti-Covid, e o uso de máscara é obrigatório durante todo o período de permanência no Museu. O acesso aos espaços expositivos é limitado, e para maior segurança recomenda-se o agendamento prévio pelo link https://site.bileto.sympla.com.br/museudopontal/, onde se pode garantir o ingresso, gratuito ou com contribuição voluntária.

Canais digitais: 

Site: http://www.museudopontal.org.br/ 

Instagram: @museudopontal

Youtube: www.youtube.com/museudopontaloficial 

Facebook: @museudopontaloficial

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