No dia 4 de abril, às 18h30, a segunda edição do projeto Encontros para o Amanhã: Saberes que reinventam o mundo traz o professor emérito da UFRJ e escritor Muniz Sodré e a pesquisadora e ativista Guarani Sandra Benites para uma conversa alinhada ao Dia dos Povos Indígenas, celebrado em 19 de abril. Os painelistas abordarão um pouco da sabedoria originária do Bem Viver, seus desdobramentos e soluções ancestrais para o amanhã. Para abrir a conversa, haverá uma performance artística da poeta e ativista jamille anahata, cujo trabalho transita entre a ancestralidade e a racialidade de pessoas indígenas. A apresentação se relaciona com a exposição temporária Nhande Marandu, em cartaz no Museu até o dia 30 de abril.
Ao longo de 2023, o projeto Encontros para o Amanhã trará debates entre especialistas e lideranças acerca de questões mundiais urgentes nos campos da sustentabilidade, ciência, meio ambiente, tecnologia, coletividade e cultura, eixos temáticos do Museu. A proposta é abrir um canal de comunicação permanente com o público, além de ampliar vozes e inspirar novas gerações de pensadores. Os seminários são gratuitos e, para participar, é necessário se inscrever pelo site da Sympla. Também é possível assistir online a partir da transmissão ao vivo pelo canal no YouTube do Museu do Amanhã.
Para aprofundar ainda mais as narrativas ancestrais, o Museu do Amanhã ganha o painel Sonhar com a Floresta, que propõe aos visitantes que ampliem suas formas de relação com o maior bioma brasileiro a partir de um recorte de três exposições realizadas nos últimos três anos: Amazônia, de Sebastião Salgado, Nhande Marandu – Uma História de Etnomídia Indígena, e Fruturos – Tempos Amazônicos. A tecnologia do sonho, fundamental para os modos de existência dos povos originários como os Yanomami e os Guarani, é necessária para que também se possa agir em prol da região. No painel, será possível revisitar uma foto produzida por Sebastião Salgado; um mapa da Amazônia e um vestido Ashaninka que estavam presentes em Fruturos; uma colagem de Moara Tupinambá, que integra a exposição Nhande Marandu, e uma fotografia de indígenas Ashaninka, de Ernesto Benavides/AFP. A iniciativa reforça o compromisso permanente do equipamento cultural com a causa da preservação do maior bioma tropical do mundo.
Sobre o Museu do Amanhã
O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander como patrocinador máster, a Shell Brasil, ArcelorMittal, Grupo CCR e Instituto Cultural Vale como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui Engie, IBM e Volvo. Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio da B3, Droga Raia e White Martins, conta ainda com apoio de Bloomberg, EMS, Renner, TechnipFMC e Valgroup. Além da Accenture, DataPrev e Granado apoiando em projetos especiais, contamos com os parceiros de mídia SulAmérica Paradiso, Rádio Mix e Revista Piauí.
Sobre o IDG
O IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização social sem fins lucrativos
especializada em gerir centros culturais públicos e programas ambientais. Atua também em consultorias para empresas privadas e na execução, desenvolvimento e implementação de projetos culturais e ambientais. Responde atualmente pela gestão do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Paço do Frevo, em Recife, como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica e como realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do
Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro. Também é responsável pela implementação da museografia do Memorial do Holocausto, inaugurado em 2022 no Rio de Janeiro e pela implementação do Museu das Favelas, inaugurado em 2022 em São Paulo. Saiba mais no link