A cantora Bia Ferreira, aos 31 anos, rompeu com a religião evangélica e fundou a “Igreja Lesbiteriana”, um espaço simbólico de acolhimento focado na política, liberdade de raça, gênero e afeto. A artista busca oferecer um refúgio para aqueles marginalizados pela religião tradicional.
O que você precisa saber:
- Origem da Ideia: Bia Ferreira, impactada pela rejeição da religião evangélica à sua sexualidade, criou a Igreja Lesbiteriana como um movimento político.
- Primeiro Álbum: Lançado em 2019, “Igreja Lesbiteriana: um chamado” serve como manifesto do movimento.
- Natureza do Movimento: Diferente de uma igreja convencional, a Igreja Lesbiteriana não possui um local fixo, textos sagrados, ou sacerdotes.
Transição da Fé para a Ativismo:
Criada em um lar de missionários, Bia Ferreira cresceu imersa em práticas religiosas que não aceitavam sua identidade sexual. Esta experiência a levou a questionar e eventualmente romper com as tradições evangélicas, transformando sua arte em um veículo para discussões sobre política e direitos sociais.
A Arte Como Púlpito:
A Igreja Lesbiteriana se manifesta principalmente através da música de Bia Ferreira. Os shows da cantora são considerados cultos, onde temas de inclusão e aceitação são pregados. Ferreira descreve seus concertos como oportunidades para promover um espaço seguro para discussões sobre identidade e aceitação.
Impacto e Alcance:
Ferreira relata que os “cultos” em seus shows atraem uma média de 200 participantes no Brasil, com números ainda maiores em apresentações internacionais. A cantora enfatiza que sua música e sua mensagem visam oferecer suporte a pessoas que, como ela, se sentem rejeitadas por suas comunidades religiosas de origem.
Com informações do Universa, do UOL.