Marisa Monte pede veto a paródias e jingles eleitorais: ‘Tortura moral’

Diário Carioca
Marisa Monte em show. Foto: Reprodução/YouTube

A cantora e compositora Marisa Monte pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o direito dos artistas vetarem a utilização de suas obras em paródias e jingles eleitorais nas eleições municipais deste ano.

O que você precisa saber:

  • Marisa Monte argumentou que o uso de suas obras em campanhas eleitorais seria uma violação moral e psicológica.
  • A cantora defendeu que os autores devem ter o direito de impedir a utilização de suas obras de forma compulsória em campanhas eleitorais.
  • A solicitação de Marisa Monte foi apoiada por outros artistas e representantes da classe.

Em uma audiência pública realizada nesta quinta-feira (25), Marisa Monte expressou preocupações sobre a possibilidade de associações inadequadas entre suas criações e candidatos. A cantora disse que se sente “violentada” com a possibilidade de ter sua obra utilizada compulsoriamente e adulterada em campanhas eleitorais.

Marisa Monte enfatizou que a aplicação de paródias em campanhas eleitorais seria uma forma de “tortura moral e psicológica”. Ela argumentou que a preocupação se estende a toda a classe de criadores e compositores brasileiros.

A solicitação de Marisa Monte foi apoiada por outros artistas e representantes da classe. O cantor e compositor Chico Buarque, por exemplo, disse que concorda com a cantora e que o uso de obras artísticas em campanhas eleitorais sem autorização do autor é uma “violência”.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca