A cantora e compositora Marisa Monte pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o direito dos artistas vetarem a utilização de suas obras em paródias e jingles eleitorais nas eleições municipais deste ano.
O que você precisa saber:
- Marisa Monte argumentou que o uso de suas obras em campanhas eleitorais seria uma violação moral e psicológica.
- A cantora defendeu que os autores devem ter o direito de impedir a utilização de suas obras de forma compulsória em campanhas eleitorais.
- A solicitação de Marisa Monte foi apoiada por outros artistas e representantes da classe.
Em uma audiência pública realizada nesta quinta-feira (25), Marisa Monte expressou preocupações sobre a possibilidade de associações inadequadas entre suas criações e candidatos. A cantora disse que se sente “violentada” com a possibilidade de ter sua obra utilizada compulsoriamente e adulterada em campanhas eleitorais.
Marisa Monte enfatizou que a aplicação de paródias em campanhas eleitorais seria uma forma de “tortura moral e psicológica”. Ela argumentou que a preocupação se estende a toda a classe de criadores e compositores brasileiros.
A solicitação de Marisa Monte foi apoiada por outros artistas e representantes da classe. O cantor e compositor Chico Buarque, por exemplo, disse que concorda com a cantora e que o uso de obras artísticas em campanhas eleitorais sem autorização do autor é uma “violência”.