O compositor carioca Pedro Luís vai mostrar no MAR de Música, no dia 27 de maio, a pluralidade de seu cancioneiro autoral, que passeia por diversas nuances da música popular brasileira e abrange influências latinas, africanas e européias. Com o trio Miguel Dias (baixo), Élcio Cáfaro (bateria) e Pedro Fonseca (teclados), o show vai reunir canções consagradas de Pedro Luís e também aquelas que, compostas por grandes autores, se destacaram na interpretação dele.
O Mundo de André Abujamra e o medley Estácio, Eu e Você, Pérola Negra e Magrelinha de Luiz Melodia ganham novos arranjos e vigorosa interpretação. Clássicos autorais como Caio no Suingue, Noite Severina, Samba de Amor e Ódio e outros sucessos compostos para o projeto Pedro Luís e A Parede garantem ao show o que há de mais identitário na obra de Pedro Luís: a multiplicidade de estilos e as multifacetas sonoras.
Tudo Vale a Pena, eternizada por Fernanda Abreu; Girassol, parceria com Cidade Negra; e Miséria SA, hit na interpretação do Rappa, são sucessos autorais que integram o repertório. E ainda há espaço para receber Chico Chico com a interpretação de Seres Tupy e outras surpresas.
“Neste novo formato, reúno canções próprias, com ou sem parceiros e também canções de autores que admiro. Músicas que fazem parte da minha trajetória como autor e como intérprete”, adianta Pedro Luís.
Pedro Luís é um raro artista: canta, compõe, escreve, toca, arranja, produz e dirige. Foi roqueiro nos anos 1980 e deu forma musical ao funk poético do Boato nos anos 1990. Na década seguinte, tornou-se, e é até hoje, argamassa da usina musical chamada A Parede, com quem formou o Monobloco, que desde o ano 2000 arrasta multidões no carnaval. Compõe canções para a MPB com parceiros variados e produz discos de diversos talentos da música nacional. Faz ainda trilhas para cinema, TV e teatro, e dirige espetáculos de música e teatro.
O MAR de Música é gratuito, mas o show é sujeito a lotação. A retirada de ingressos é feita na bilheteria do MAR a partir do dia 19 de maio, das 10h30 até às 17h. Cada CPF pode retirar um par de ingressos. No momento da retirada, o interessado deve apresentar um email ou o número de celular para que um código seja gerado imediatamente e informado segundos depois para a emissão do ingresso.
Chico Chico
Chico Chico, cantor e compositor carioca, deu seu primeiro passo profissional na música em 2015 com o projeto “2×0 Vargem Alta”, CD de repertório basicamente autoral. A partir daí, começaram os mais diversos encontros e experiências que o trouxeram até aqui. Chico bebe na fonte de Itamar Assumpção e toda Vanguarda Paulista, dos novos e velhos baianos, de Luiz Melodia às rodas de samba cariocas. Isso pode ser comprovado ouvindo seu último disco, “Onde?”, lançado no final de 2020 em parceria com Fran.
Durante 2021, Chico Chico lançou alguns singles como a marchinha de carnaval “Gatos Pingados”, “Fortuna e Paz”, em parceria com o cabo verdeano Mário Lúcio, e a cover de “Eu Nem Ligo” do Gonzaguinha entre outras. No fim do ano Chico apresentou seu disco solo, autoral, “Pomares”.
DJ TataOgan
A DJ, percussionista e produtora musical TataOgan iniciou suas pesquisas musicais em 1998, no programa “Malabalapa” na Rádio FundiSom no Rio. Foi quando começou a trabalhar como DJ – com ênfase na mistura de linguagens ancestrais, contemporâneas e futurista. Seu “lugar de fala” artístico é qualquer época e já contabiliza mais de duas mil apresentações na carreira. A artista passeia por diversos gêneros e se envolve com a arte de (di)fundir idéias e pesquisas, mesclando todas as influências e conseguindo resultados surpreendentes.
Museu de Arte do Rio
Iniciativa da Prefeitura do Rio em parceria com a Fundação Roberto Marinho, o Museu de Arte do Rio passou a ser gerido pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) desde janeiro deste ano, apoiando as programações expositivas e educativas do MAR a partir de um conjunto amplo de atividades para os próximos anos. A OEI é um organismo internacional de cooperação que tem na cultura, na educação e na ciência os seus mandatos institucionais, desde sua fundação em 1949.
O Museu de Arte do Rio, para a OEI, representa um instrumento de fortalecimento do acesso à cultura, intimamente relacionado com o território, além de contribuir para a formação nas artes, tendo no Rio de Janeiro, por meio da sua história e suas expressões, a matéria-prima para o nosso trabalho”, comenta Raphael Callou, diretor e chefe da representação da OEI no Brasil.
Após o início das atividades em 2021, a OEI e o Instituto Odeon celebraram parceria com o intuito de fortalecer as ações desenvolvidas no museu, conjugando esforços e revigorando o impacto cultural e educativo do MAR, onde o Odeon passa a auxiliar na correalização da programação.
O Museu de Arte do Rio tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor, a Equinor como patrocinadora master e o Grupo Renner como apoiador, todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A Escola do Olhar conta com o patrocínio da Wilson Sons e Machado Meyer Advogados via Lei Federal de Incentivo à Cultura. Por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS, é também patrocinada pelo RIOgaleão e Icatu e tem a Cultura Inglesa como apoiadora Educacional. O Instituto Olga Kos patrocina os recursos de acessibilidade do MAR.
Por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, a BAT Brasil (ex-Souza Cruz) é patrocinadora do MAR de Música. O projeto conta com o apoio da Beck’s.
O MAR conta ainda com o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro e realização da Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e do Governo Federal do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Serviço:
MAR de Música
Local: Museu de Arte do Rio -Praça Mauá, 5, Centro
Dia: 27 de maio
Horário: de 18h30 às 22h00
18h30 – DJ TataOgan
20h – Pedro Luís com participação de Chico Chico
Preço: Gratuito. (A retirada dos ingressos será feita na bilheteria do MAR, a partir do dia 19 de maio, das 10h30 às 17h. Sujeito a lotação)