Rita Lee, Mãe do rock do Brasil, morre aos 75 anos

Diário Carioca

A cantora Rita Lee, 75 anos, morreu na noite desta segunda-feira (8). Ela foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e desde então tratava a doença.

A família confirmou o falecimento nas redes sociais da cantora. Ela morreu em sua residência, em São Paulo, na capital paulista, no final da noite de ontem. “Cercada de todo amor e de sua família, como sempre desejou”, diz o comunicado da família.

O velório será aberto ao público no Planetário do Parque Ibirapuera, nesta quarta-feira (10), das 10h às 17h. “De acordo com a vontade de Rita, seu corpo será cremado. A cerimônia será particular. Neste momento de profunda tristeza, a família agradece o carinho e o amor de todos”, diz a família.

Rita Lee deixa o marido, Roberto de Carvalho, e três filhos – Beto, de 45 anos; João, de 44; e Antônio, de 42

Rita Lee, conhecida como padroeira da liberdade, faleceu na noite de segunda-feira (8). Diagnosticada com câncer de pulmão em maio de 2021, Rita Lee terá um velório aberto no Parque Ibirapuera na quarta-feira (10).

Rita é um símbolo de empoderamento e irreverência, tendo mesclado o rock com o movimento tropicalista, sua criatividade sempre chamou atenção. Lee entrou em ascensão com a banda Mutantes e depois formou o grupo Tutti-Frutti, dona do hit “Agora só falta você”. 

Sua carreira solo teve como álbum mais bem-sucedido o “Rita Lee”, com as músicas “Baila comigo” e “Lança perfume”. Em sua carreira, então, foram lançados 6 álbuns durante os Mutantes e 40 na carreira solo.

Rita Lee lançou em 2016 sua autobiografia. Com uma ideia de mulher simbólica e inesquecível, suas palavras a respeito da morte no intertítulo “Profecia” marcaram: “Quando eu morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta. Algumas rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá, colegas dirão que eu farei falta no mundo da música, quem sabe até deem meu nome para uma rua sem saída. Os fãs, esses sinceros, empunharão capas dos meus discos e entoarão Ovelha Negra, as TVs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória para exibir no telejornal do dia e uma notinha no obituário de algumas revistas há de sair. Nas redes virtuais, alguns dirão: ‘Ué, pensei que a veia já tivesse morrido, kkkk’. Nenhum político se atreverá a comparecer a meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão para vaiá-los. Enquanto isso, estarei eu de alma presente no céu tocando autoharp e cantando para Deus: ‘Thank you Lord, finally sedated’ (‘obrigada Senhor, finalmente sedada’). Epitáfio: “Ela nunca foi um bom exemplo, mas era gente boa.”

Diagnosticada com câncer em 2021, ela lançou a música “Changes” – uma reflexão intrínseca sobre a morte. Em 2022 seu filho descreveu que ela estava curada. 

Vivendo no interior de São Paulo, o fenômeno deixou seus três filhos: João, Antônio e Roberto.

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