#SINTONIZAACENA: Campo Grande ganha festival de música

Diário Carioca

No contrafluxo da programação cultural que acontece com mais frequência em áreas como Centro e Zona Sul do Rio, a Zona Oeste ganhará, a partir desta quarta-feira, um festival para chamar de seu: #SINTONIZAACENA.

O público terá um encontro marcado com expoentes nomes da cena musical fluminense como Mahmundi (29/6), Joca (27/7), Priscila Tossan (31/8) e Caio Prado (28/9), com ingressos a preços populares. O projeto é uma realização da FUNARJ e acontecerá toda última quarta-feira do mês no Teatro Arthur Azevedo, em Campo Grande, sempre às 19h, até setembro.

“O Festival Sintoniza a Cena promove um circuito cultural jovem e alternativo na Zona Oeste, tendo o bairro de Campo Grande como uma outra centralidade na cidade. O público poderá conferir, presenciar e experimentar esses shows que não são comuns acontecerem na região”, destaca Alexandre Silva, diretor do Teatro Arthur Azevedo.

A curadoria do projeto, assinada por Silva, foi pensada em artistas novos da cena musical carioca e que tenham a ver com esse fluxo de territórios. “Temos a Mahmundi, que foi criada no bairro de Marechal Hermes, a Priscila Tossan é de Campo Grande, o Joca é de Minas e radicado em Niterói, que também foge um pouco de circuito hegemônico Centro-Zona Sul, e Caio Prado é cria de Realengo. Tem toda uma origem suburbana, periférica desses artistas e são artistas jovens se destacando”, pontua o diretor.

 Os quatro artistas trazem para o festival o que há de mais novo no contexto da música pop carioca, com uma profusão de referências, desde o rap ao pop sintetizado, passando pela música que traz referências afrodiaspóricas e a cultura popular.

“Realizar o #SINTONIZAACENA no Teatro Arthur Azevedo é, certamente, importante para o teatro se colocar como esse lugar de abertura para essa cena que está emergindo na música. São artistas que se destacaram no contexto fluminense mas que hoje têm projeção nacional (e internacional). O TAA tem um histórico de ter sempre recebido artistas consagrados e shows épicos. O festival fortalece o espaço também como um lugar que acolhe e promove artistas que apontam para o futuro do que é a nova música popular brasileira”, afirma Alexandre.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca