Rodrigo é eliminado do ‘No Limite’

Diário Carioca

Divulgação Globo/ Fábio RochaA tribo Lua o elegeu como líder, mas o papel de comandante não foi o suficiente para garantir as alianças de Rodrigo no acampamento. Eliminado na última terça-feira (14), o competidor viu sua tribo se desmanchar e percebeu que estava vulnerável. Quando surgiu a chance, Rodrigo mudou de lado: foi para a tribo Sol e afirma que teve uma “recepção excelente”. Tanto que, quando teve a oportunidade de voltar para o grupo de Victor, Ipojucan, Charles e Pedro, optou por usar a sua imunidade e seguir na Sol, o que acabou mandando Lucas e Clécio para a Lua. A jogada terminou com a sua eliminação, mas ele garante: “arrependimento nenhum”. 

Na entrevista a seguir, Rodrigo comenta sobre a sua participação no programa, as alianças que fez ao longo do jogo, conta sobre as maiores dificuldades que superou a revela para quem fica a sua torcida. 

Como foi essa experiência para você, valeu a pena?  

Uma experiência para toda a vida! Ter a oportunidade de compartilhar experiências com pessoas de diferentes culturas e personalidades 24 horas por dia é algo muito valioso. Outro ponto de grande relevância que eu vejo é que você é desafiado todos os dias, fazendo com que chegue ao seu limite (exaustão física e mental), isso faz com que reflitamos muito sobre a vida, quem você realmente é, nossa natureza, nossos valores.  

Você já chegou com uma estratégia definida ou foi traçando com o desenrolar do jogo? Qual era a sua estratégia?  

Apesar de conhecer como funciona o jogo e saber o que era necessário para me manter por mais tempo, eu resolvi manter o foco em uma equipe forte e unida até a fase da fusão, não criando alianças, sempre seguindo o meu instinto e meu coração porque, de alguma forma, a sua consciência já sabe o que você irá se tornar e o caminho que terá que seguir. 

Você começou na tribo Lua e viu seus aliados serem eliminados um a um. Como foi a sua relação com os integrantes da tribo?  

Na verdade, eu e Janaron não tínhamos aliados, tínhamos maior afinidade com algumas pessoas. Então, nossa relação era muito boa com os dois lados. A tribo Lua estava subdividida em duas equipes e nós flutuávamos entre elas a fim de tentar formar a melhor configuração. Em algum momento, isso não deu mais certo. Foi quando ocorreu o Portal onde houve um empate entre Bruna e Roberta e, por decisão do Victor, a Bruna acabou ficando. Ali, sim, houve um desiquilíbrio desfavorecendo o meu jogo.  

Na troca entre as tribos, você se prontificou a ir para o outro lado. Por que fez essa escolha?   

Não foi uma escolha. Com a configuração que estávamos, o próximo Portal da Tribo Lua eliminaria o Janaron e, depois, eu. Então, naquele momento, nem precisou falar nada. Eu ainda fiz uma pergunta: “irão manter a afinidade ou pensaremos no jogo e vitórias?”. A resposta foi: “Ninguém aqui está pensando em se dividir”. Ali estava minha reposta, não precisava falar mais nada.  

Como foi a recepção na tribo Sol e quais eram as diferenças entre a tribo Sol e a Lua?  

A recepção foi excelente, fomos muito bem recebidos e acolhidos. A grande diferença na Tribo Sol era com relação às noites, pois eram muito mais tranquilas, não existiam tantos mosquitos e formigas. Foi realmente quando pude ter algumas noites de sono, pelo menos por umas três horas seguidas.  

No programa de ontem, você teve a oportunidade de voltar para a tribo Lua e manter a sua imunidade, mas optou por ficar na tribo Sol e acabou eliminado. Bateu algum arrependimento?  

Arrependimento nenhum. Na verdade, pensávamos em uma fusão, mas o que acabou acontecendo foi equilibrar as tribos novamente. Isso trouxe um desconforto, até porque, naquele momento, a tribo Sol estava com oito pessoas e a tribo Lua, com quatro. Uma fusão acabaria com a tribo Lua e, vendo o que estava acontecendo e o que já tinha acontecido comigo – que já fui alvo e continuaria sendo na Lua, e também seria alvo na Sol em função da maioria das mulheres – a decisão tinha de ser muito rápida. E, como disse anteriormente, nestes momentos de decisões difíceis sempre irei seguir meu instinto e coração.  

Quem você considera os seus grandes adversários na tribo Sol? E já tribo Lua?  

Na Tribo Sol, Janaron e Flavia. Na Tribo Lua, Ipojucan e Charles. 

Agora aqui fora, se surpreendeu com o jogo de alguém?  

Na verdade, não. Pelo tempo de convivência já sabemos como são todos e o que farão. Obviamente tem uns que estão muito preparados para o jogo e conhecem tudo sobre ele, como é o caso do Victor e Matheus, e temos pessoas que passam despercebidas e vão indo longe, que é o caso do Clécio.  

Você se destacou em uma das provas mais difíceis até o momento, a de resistência, que durou mais de 4h. Como foi essa prova para você? Na sua opinião, foi a mais difícil?  

Foi a prova mais difícil. Apesar de eu ser um atleta de Endurance e já ter participado da maior Ultramaratona da América do Sul (o 1000km Brasil), por ser uma prova de resistência estática, não era o que eu estava acostumado e sabia que iria ter muita dificuldade. Mas acredito muito em minha experiência com provas de longa duração, o que me ajudou a desenvolver resiliência e aumentou ainda mais a minha capacidade de concentração, determinação e foco.  

Fez alguma amizade no jogo que quer levar para a vida aqui fora?  

Acredito ter feito boas amizades lá, eu sou uma pessoa muito sincera. Para a vida, acredito em Guza, Roberta, Janaron, Kamila, Shirley, Ipojucan, Charles, Clécio, Tiemi e Flávia.  

Para quem fica a sua torcida?  

Charles, Janaron e Flavia. 

‘No Limite’ tem exibição às terças e quintas, após ‘Pantanal’, com apresentação de Fernando Fernandes, direção de gênero de variedades de Boninho, direção artística de LP Simonetti e direção geral de Angélica Campos. O reality é mais uma parceria da Globo com a Endemol Shine Brasil, com base no ‘Survivor’, um formato original de sucesso. Ana Clara apresenta o ‘A Eliminação’ aos domingos, após o ‘Fantástico’.  

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca