Angra dos Reis recebe a 14ª FITA – Festa Internacional de Teatro de Angra dos Reis, um dos mais importantes festivais de teatro do país.
A atriz Lilia Cabral é a homenageada do evento, que será realizado até o dia 20 de dezembro com uma programação que contempla 37 produções ao todo.
A Festa Internacional de Teatro de Angra tem apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio e do Governo do Estado, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Enel.
Por causa da pandemia da Covid-19, a edição deste ano será diferente, em respeito às normas de segurança definidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde do Brasil.
Todas as atrações do festival poderão ser assistidas de forma remota, com sessões gratuitas. Metade da programação terá sessões com público presencial, seguindo, obviamente, as normas de segurança. Todas as informações e programação estão no site www.fita.art.br.
A edição de 2020 traz a participação de grupos e de nomes consagrados na cena teatral brasileira. Lília Cabral, homenageada desta edição, abre a programação com “A lista”, de Gustavo Pinheiro, na qual a atriz divide a cena com Giulia Bertolli. Muitas mulheres empoderadas marcam presença no evento, aliás. É o caso de Júlia Lemmertz (“Simples assim”), Analu Prestes (“As crianças”), Maitê Proença (“O pior de mim”), Clarice Niskier (“Coisas de mãe”), Rosane Gofman (“Eu sempre soube”) e Nany People (“Tsunany”).
O isolamento social provocado pela pandemia inspira muitas das montagens apresentadas este ano. É o caso, por exemplo, dos solos de Eriberto Leão e Mouhamed Harfouch, que estrelam “O astronauta” e “Homem de lata”, respectivamente. Esses novos tempos movem também o grupo mineiro Galpão, que traz sua “Histórias de confinamento”; a Armazém Companhia de Teatro (“Parece loucura, mas há método”) e a Cia Atores de Laura, que apresenta “Fronteiras invisíveis”.
Grandes nomes da nossa cultura inspiram também algumas das produções selecionadas. Dois exemplos são o estilista e apresentador Clodovil Hernandes (1937-2009) e o cantor e instrumentista Jackson do Pandeiro (1919-1982). Enquanto o primeiro tem sua história contada em “Simplesmente Clô”, solo de Eduardo Martini, o segundo é o mote de “Jacksons do Pandeiro”, novo musical da Barca dos Corações Partidos.
As apresentações com plateia vão ocupar o Teatro Municipal Dr. Câmara Torres, no prédio do Centro Cultural Teophilo Massad, no coração da cidade.
Serão disponibilizados ao público 105 lugares do teatro, metade da sua capacidade total, de 210 lugares, portanto. Uma das marcas da mostra, a tenda com capacidade para 1.500 espectadores, não será montada este ano.
Três produções integram a Fitinha, voltada para o público infantil. São elas “O quintal de Berta”, do grupo Sintonia Dominó; “Lia e as palavras” e “Ser criança”