O Sesc Copacabana apresenta o espetáculo “Pode ter sido um Tremor”, que divide a sua temporada em duas etapas: de 1 a 18 de setembro, com sessões de quinta a domingo sempre às 20h, e depois de 27 a 30 de setembro, com sessões de terça a sexta também às 20h. Com intuito de borrar as fronteiras entre circo, arte sonora e dança, o artista circense Guilherme Gomes convidou o músico Pitter Rocha e o diretor Renato Linhares para, juntos, criarem uma peça multissensorial que brinca com os sons e as imagens que alguns objetos produzem a partir da movimentação e da iluminação que recebem.
Neste sentido, uma corda em vibração pode gerar a imagem de uma cobra rastejando, de um cachorro saltitando ou até mesmo de um parceiro com quem se dança. O som que essa ação produz é captado e sintetizado ao vivo durante o espetáculo. A trilha sonora é construída a partir dos ruídos que são gerados em cena. O mesmo acontece com a ponta de um pincel riscando uma folha de papel, o som emitido por esse gesto é amplificado, desconstruído e transformado. Pitter também toca uma guitarra debaixo de uma manta prateada onde, mais uma vez, o som e a imagem se fundem e se transmutam a partir dos estímulos externos. Em outra cena, um emaranhado de fios de nylon iluminados e em movimento ganha várias formas diferentes, que vão desde uma nuvem até uma constelação. O cenário é composto por uma estrutura de ferro que será usada como base para o artista apresentar números acrobáticos em tecido.
“A nossa proposta é investigar a vibração a partir do traço, criando linhas e paisagens com objetos que produzem uma sensação de ilusão ao serem manipulados. Porque a vibração gera movimento e som. Uma corda quando treme, ela desenha algo no espaço e esse movimento gera além de coreografias, musicalidades”, destaca Guilherme, que se inspirou no conto “Além do Ponto”, de Caio F, de Abreu, para pensar o movimento, a sonoridade e as sensações como criação artística. “Resumidamente, o conto narra a história de um homem que está em busca de uma outra pessoa que ninguém sabe se existe de fato. Nesse percurso, o texto nos traz vários estímulos sensoriais: barulho de chuva, trânsito, um dia frio, a roupa velha do personagem, o sabor do vinho, o cheiro da cachaça e a angústia desse homem que se sente ligado em outra pessoa. A partir desta leitura, o diretor Renato Linhares foi desenhando essas sensações e transformando nas cenas do nosso espetáculo”, finaliza Guilherme.
O espetáculo “Pode ter sido um Tremor” é realizado por meio do Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar 2022.
Sinopse
Borrando as fronteiras entre circo, arte sonora e dança, o espetáculo brinca com o som e as imagens que um objeto produz a partir da movimentação e da iluminação que recebe. Neste sentido, uma corda em vibração pode gerar a imagem de uma cobra rastejando, de um cachorro saltitando ou até mesmo de um parceiro com quem se dança. O som que essa ação produz é captado e sintetizado ao vivo durante o espetáculo. A trilha sonora é construída a partir dos ruídos que são gerados em cena. O mesmo acontece com a ponta de um pincel riscando uma folha de papel, o som emitido por esse gesto é amplificado, desconstruído e transformado. Um emaranhado de fios de nylon iluminados e em movimento ganha várias formas diferentes, que vão desde uma nuvem até uma constelação. Números de acrobacias acompanham a encenação.
Temporada
PODE TER SIDO UM TREMOR
Data: entre os dias 1° e 18 (quinta a domingo) e 27 e 30 (terça a sexta) de setembro de 2022.
Dias da semana: de quinta a domingo e de terça a sexta
Horário: 20h
Local: Arena do Sesc Copacabana
Ingressos: R$ 7,50 (associado do Sesc), R$ 15 (meia-entrada), R$ 30 (inteira)
Endereço: Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana, Rio de Janeiro – RJ
Informações: (21) 2547-0156
Bilheteria – Horário de funcionamento:
Terça a sexta – de 9h às 20h;
Sábados, domingos e feriados – das 13h às 20h.
Classificação indicativa: Livre
Duração: 1 hora
Lotação: 250 pessoas
Gênero: Circo
ficha técnica:
Direção: Renato Linhares
Com: Guilherme Gomes e Pitter Rocha
Assistente de direção: Carolina Cony
Direção técnica e desenho da estrutura: Daniel Elias
Iluminação: Jon Thomaz
Figurinos: Paula Ströher
Consultoria cenográfica: Julia Deccache
Mesa escultura: Isabela Sá Roriz
Cenotécnico responsável: Dodô Giovanetti
Identidade visual: Cubículos
Assessoria de imprensa: Lyvia Rodrigues
Fotografia: João Penoni
Produção: Adelly Costantini