Escrito pelo dramaturgo Vitor Rocha o premiado musical “Se Essa Lua Fosse Minha” faz uma nova temporada em terras cariocas. Após o sucesso no Teatro Glaucio Gill, a peça dirigida por Victoria Ariante, fica de 3 a 25 de junho no Espaço da Armazém Cia de Teatro, localizado na Fundição Progresso, Lapa (Centro), com sessões aos sábados, 20h, e domingos, 18h.
– A cada temporada, cada cidade/teatro e cada formação é sempre uma estreia desse espetáculo. Ele se faz com muita gente, de muita gente, pra toda gente. Contamos essa história há tempos, mas aí vêm novas pessoas, novas configurações e – é claro, sempre – novas emoções. Muita gente veio e voltou trazendo amigos e familiares para conhecer essa história também, eu acredito que esse é o melhor medidor de receptividade do público. O próprio texto fala sobre a importância dessa história ser espalhada no boca-a-boca, quando as plateias cariocas nos acolheram calorosamente, a sensação foi – e está sendo – de que tudo está sendo como deve de ser – diz Rocha sobre a chegada com a peça no Rio.
Vitor, que também faz parte do elenco, ainda fala sobre a expectativa para essa nova temporada carioca e a chegada no Espaço Armazém Cia de Teatro.
– Estamos felizes e ansiosos com essa extensão de temporada no espaço da Armazém Cia de Teatro, não só pela licença de ocupar esse espaço importante de cultura da cidade do Rio, mas também porque essa foi uma forma do público reafirmar um desejo de sempre do coração: é importante continuarmos contando essa história – ressalta o intérprete do personagem Pirulito.
“Se essa lua fosse minha” narra a história de um amor proibido entre integrantes de povos rivais de uma Ilha fictícia batizada Porto Leste, com referência as clássicas cantigas infantis do folclore brasileiro.
– A história, apesar de não ser infantil, usa e abusa das mais diferentes lendas, parlendas, cantigas e brincadeiras de roda que fizeram parte da infância de todos nós. São versos quase universais que dão continuidade a essa cultura que nos alcançou através dos tempos de forma cantada. Um dos jeitos de preservar o imaginário brasileiro é reinventando-o – afirma o dramaturgo.
Sinopse: Saído de Terrarrosa, uma província da Espanha, um povo navega pelo oceano em busca de um lugar para construir um novo amanhã. Eis que lhe é apresentada a terra de Porto Leste, uma ilha que para a surpresa de todos era habitada por um outro povo. A diferença de crenças e culturas faz com que uma divisão se torne iminente e uma linha é riscada no chão a fim de evitar a guerra. De um lado fica a destemida Leila e do outro o rebelde Iago. Quem é que faria um coração respeitar uma linha riscada no chão?
Através de metáforas se forma um enredo no qual a lua escuta mais versos de amor do que os próprios amantes. Enquanto isso, da Espanha vem Belisa, destinada a se casar com Iago. Da terra vem a flor do alecrim, talvez a solução para ela. O lencinho branco cai no chão, o anel que era de vidro se quebra. Os pés virados para trás. Um canto que atrai os homens. Pirulito que tanto bate. A história às vezes rima, outras ensina, e nas demais faz os dois ao mesmo tempo.
– O espetáculo fala sobre muitas coisas, mas duas se sobressaem: o amor em tempos de ódio e o preconceito. É uma história sobre a importância do diálogo e do respeito na construção de um mundo mais possível e humano – finaliza Rocha.
“Se Essa Lua Fosse Minha”
Local: Espaço da Armazém Cia de Teatro Endereço: Fundição Progresso – Rua dos Arcos, 24 – Lapa – Rio de Janeiro – RJ Temporada: De 3 a 25 de junho Dias: Sábados (20h) e domingo (18h) Duração: 140 minutos Gênero: Musical Classificação: 12 anos Ingressos: R$60 (inteira) e R$30 (meia) Venda: www.sympla.com.br/encantoartistico Ficha Técnica:
Idealização e Texto de Vitor Rocha Letras de Elton Towersey e Vitor Rocha Direção de Victoria Ariante Músicas, Direção Musical e Arranjos de Elton Towersey Direção de Movimento e Coreografia de Alberto Venceslau Preparação de Elenco de Lenita Ponce Desenho de Luz de Fran Barros Desenho de Som de Paulo Altafim (Audio S.A.) Elenco:
Luci Salutes como Leila Arthur Berges como Iago Priscila Araújo como Anciã/Madrinha Marisol Marcondes como Belisa Passaláqua Thiago Marinho como Florípio Vitor Rocha como Pirulito Daniel Haidar como Levi Edmundo Vitor como Delfim Leonam Moraes como Capitão R. E. Batesquião Larissa Carneiro como Sra. Batesquião Kiko do Valle como Chefe dos Guerreiros Alberto Venceslau como Cirandeiro Ó Patrocínio: Solo Agência Realização: Encanto Artístico e Gaulia Teatro Produção Geral: Lucas Drummond, Luiza Porto e Vitor Rocha Produção Executiva: Victor Miranda Assistente de produção: Ana Paula Marinho Operação de Luz: Bru Trindade Operação de Som e Trilha: Thiago Venturi Fotografia e Redes Sociais: Victor Miranda Arte poster: Marina Voigt Assessoria de Imprensa: MercadoCom (Ribamar Filho)