“Um bonde chamado Teresa’ estreia 02 de setembro (sábado) no Cine Teatro Joia, em Copacabana

Diário Carioca
“Um bonde chamado Teresa’ estreia 02 de setembro (sábado) no Cine Teatro Joia, em Copacabana

UM BONDE CHAMADO TERESA – Foto: Vitor Pastore A ideia da peça surgiu da frase célebre extraída do filme Um Bonde Chamado Desejo: ‘sempre dependi da bondade de estranhos’. A partir dela, nasceu a personagem Teresa, uma criatura híbrida que se define como “nem homem nem mulher, e sim um mix de coisas, um apanhado, um pot-porri.” Teresa é um personagem que se auto-inventa a partir dos filmes que assiste. O cinema como espelho de um mundo perfeito, distante, onde tudo quase sempre termina bem, e as personagens cantam nos momentos difíceis. Os homens são belos, as mulheres, sedutoras, os textos bem colocados, e nesse universo ultralírico – que Teresa chama de seu “escurinho” – o personagem gasta sua vida tentando manter-se afastada da claridade do real. Extremamente solitária, Teresa faz do humor sarcástico uma válvula de escape para seus dramas reais, e usa a tela grande para projetar as suas frustrações que não são pequenas. Lá pelas tantas, depois de contar um pouco sobre sua vida, ela revela seu trauma – bastante inverossímil, apesar dos inúmeros detalhes que compõem o seu desdobramento. O quanto uma vida pode ser calcada em mentira e invenção? O espetáculo tem em torno de 50 minutos e, além de fazer referência a diversos títulos cinematográficos, homenageia musicais célebres como “Cabaret” e “Cantando na Chuva”. SINOPSE “Um Bonde Chamado Teresa” é uma comédia farsesca de Rodrigo Murat sobre um sujeito que passa os dias no cinema assistindo a filmes diversos e pautando sua existência por intermédio deles. Ele se define como nem homem, nem mulher, e sim “um mix de coisas, um apanhado, um pout pourri.” Interpretado pelo ator Álvaro Figueiredo, a peça é uma homenagem à sétima arte com diversas referências cinematográficas e musicais atreladas a ela -de “E.T.” a “Luzes da Cidade”, de Charles Chaplin, passando, naturalmente, por “Um Bonde Chamado Desejo”, que tornou célebre a frase “sempre dependi da bondade de estranhos.” Quem são: Álvaro Figueiredo Carioca, começou no teatro aos 22 anos, no Tablado, atuando também em projetos independentes. Voltou à carreira de forma mais constante e profissional em 1999, quando começou a participar como ator em campanhas publicitárias (foram mais de 10 comerciais para TV e algumas campanhas para revista e jornal). Entre 2012 e 2016 atuou como redator, produtor e apresentador do programa de rádio “Arte falada”, na Rádio Roquette Pinto. Em 2018 voltou ao teatro e, desde então, não parou mais. De lá para cá, participou de 8 peças/projetos teatrais, 3 cursos livres, mais de 10 curtas-metragens e 4 participações especiais em novelas (Novela Travessia e Vai na Fé, na Globo, e Novela Apocalipse, Record). Atualmente, cursa duas residências teatrais: na Cia dos Atores, pelo segundo ano consecutivo, e a Primeira Residência Teatral do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 2023, estreia  o monólogo “Um Bonde Chamado Teresa”, de Rodrigo Murat. Rodrigo Murat Carioca, 57 anos, formado em Comunicação Social com habilitação em Cinema pela Universidade Federal Fluminense / UFF. Trabalhou como roteirista da TV GLOBO de 1994 a 2002, tendo participado da criação de diversos programas, entre eles, “Vida ao Vivo Show”, seriado de humor com Luiz Fernando Guimarães e Pedro Cardoso. É autor das peças “Três Homens Baixos”, “Até a próxima estação”, “A Máquina do Tempo”, “Soltando os Cachorros”, “Cabaré Lebrão” e “Tutti e a sua Turma”. Dirigiu e produziu o espetáculo “Psicopatas – Sit Down Drama” na casa de Cultura Laura Alvim com atores recém-formados pela CAL. “Um Bonde Chamado Desejo” é a sua terceira direção. FICHA TÉCNICA “Um Bonde Chamado Teresa”. Texto e Direção – Rodrigo Murat Atuação – Álvaro Figueiredo Assistente de Direção e mídias sociais – Vitor Pastore Cenário e figurino – Rodrigo Murat e Álvaro Figueiredo Luz e trilha sonora – Rodrigo Murat SERVIÇO Cine Teatro Joia Avenida Nossa Senhora de Copacabana 680, subsolo. De 02/09 (estreia) a 17 de setembro. Sábados às 20h e Domingos às 18h. R$ 40,00 inteira. R$ 20,00 a meia para estudantes, idosos e moradores de Copacabana. Gênero: Comédia Duração: 50 minutos Capacidade: 76 lugares Classificação etária: 14 anos Ingressos pela Sympla ou na bilheteria do teatro. https://www.sympla.com.br/evento/um-bonde-chamado-teresa/2116942 Sigam: https://www.instagram.com/umbondechamadoteresa/

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