Vivo anuncia segunda temporada do Teatro Vivo em Casa para 2021

Diário Carioca

A Vivo anuncia a segunda temporada do Teatro Vivo em Casa para 2021, com quatro espetáculos de temática integralmente voltada à diversidade e cultura negra.

Entre os destaques está o inédito musical “Cartola’s Jazz”, interpretado por Guilherme Sant’Anna, com Arranjo e Piano de Jonatan Harold. Também integram a programação os monólogos “Anja, quando me fiz inteira”, com Angela Peres e “Preta Rainha”, com Aysha Nascimento. O espetáculo de estreia será o premiado “Macacos”, no próximo dia 19 de junho, com dramaturgia, direção e atuação de Clayton Nascimento. Os ingressos são gratuitos e limitados, com inscrições pela plataforma @vivo.cultura no Instagram. As apresentações acontecem sempre aos sábados, às 21h.

“A Vivo é uma marca diversa e inclusiva. Por isso, em toda a programação do Teatro Vivo em Casa e em nossas diferentes iniciativas pela arte, sempre buscamos dar voz aos talentos que representam a diversidade. O teatro é um meio importante para debater as questões de raça e dar representatividade à cultura e artistas negros, por isso, dedicamos uma temporada exclusiva ao tema”, revela Marina Daineze, diretora de Marca e Comunicação da Vivo.

Os critérios de escolha dos espetáculos passam pela amplitude dos temas e características dos próprios artistas. “Macacos”, espetáculo que já circulou pelo Brasil e ganhou mais de 15 prêmios, é inspirado em um momento real vivido pelo artista Clayton Nascimento.

  Confira a sinopse dos espetáculos do Teatro Vivo em Casa:

“Macacos”


19 de junho, às 21h


Dramaturgia, direção e atuação: Clayton Nascimento


Classificação: 16 anos


Duração: 60 minutos


Sinopse: A narrativa do espetáculo se desenvolve a partir do relato de um homem negro em busca de respostas para o racismo presente em seu cotidiano. Trata-se de um fluxo de pensamentos, desabafos e elucidações que remetem à história do Brasil e de personalidades negras, como Elza Soares, Machado de Assis e Bessie Smith, além de estatísticas sobre o encarceramento e execução de jovens negros no país.

“Preta Rainha”


26 de junho, às 21h


Com Aysha Nascimento


Direção: Flávio Rodrigues


Texto: Jé Oliveira


Classificação: 14 anos


Duração: 25 minutos


Sinopse:


O espetáculo conta a estória da personagem Preta- Rainha, que é uma rainha de bateria de escola de samba. O solo traz uma reflexão sobre as políticas de embranquecimento, invisibilização e a objetificação do corpo da mulher negra.

“Anja, quando me fiz inteira”


03 de julho, às 21h


Dramaturgia e atuação: Angela Peres


Supervisão de direção: Marcos Reis


Classificação: 16 anos


Duração: 40 minutos


Sinopse: O solo narra o renascimento de uma mulher que a partir de suas dores consegue alcançar a liberdade e a plenitude. A personagem, inspirada em figuras femininas, percorre um caminho em busca de si mesma, buscando o comando da própria existência, corpo, prazer, afetos, pensamentos e ações.

“Cartola’s Jazz”


10 de julho, às 21h


Com Guilherme Sant’Anna | Arranjo e Piano: Jonatan Harold


Direção: Elias Andreato


Classificação: Livre


Duração: 30 minutos


Sinopse: Em um recital de voz e piano, Guilherme Sant’Anna interpreta o mestre Cartola em um roteiro composto com músicas e textos de poetas e pensadores negros, que sonharam transformar o mundo em um lugar mais justo e menos preconceituoso. Cartola cantou o amor como instrumento de luta, como um cavaleiro solitário e amoroso.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca