A cada semana, uma nova disputa: duas celebridades duelam a preferência da plateia pela melhor apresentação. Dois megashows, com cenário, figurino, balé, coreografias e tudo o que se tem direito. É assim a ‘Batalha do Lip Sync’, novo quadro do ‘Domingão com Huck’ que estreia neste domingo, dia 14. E, para a primeira disputa da temporada, Luciano Huck convida dois artistas queridos pelo público e que prometem entregar performances icônicas e surpreendentes: Paulo Vieira versus Leticia Colin. Num cantinho especial do palco, a atriz Alice Wegman, protagonista na série Rensga Hits, do Globoplay, assiste tudo de camarote e opina sobre as apresentações, ao lado de familiares dos participantes.
Os desafiantes da semana se encaram em dois duelos de lip sync, que são as famosas apresentações de dublagem musical com ares de superprodução. O formato, que é um sucesso internacional, ganha uma versão brasileira pela primeira vez nas tardes de domingo da TV Globo, no ‘Domingão com Huck’. “Sabe aquela brincadeira de se imaginar arrasando como um rock star no chuveiro ou se empolgar achando que é uma diva enquanto dirige para o trabalho? É mais ou menos isso que vai acontecer, só que numa megaprodução. A cada semana, dois desafiantes obstinados se enfrentam na ‘Batalha do Lip Sync’. São dois rounds: primeiro um aquecimento e, depois, uma performance digna de Broadway. Representando o público de casa, é a plateia quem decide o vencedor, que conquista o nosso cinturão do ‘Lip Sync’”, explica Luciano Huck.
E ainda, ao longo de toda a edição, o humorista Rafael Portugal entra na brincadeira dando os seus pitacos e comentários hilários sobre as apresentações e os convidados. “Vou comentar sobre cada batalha e também terei meu espacinho ali próximo ao palco, de onde canto algumas músicas e apresento os participantes. Estou achando tudo uma ‘loucura, loucura’. É tão legal estar num domingo fazendo essa parceria com o Luciano, diferente de tudo o que eu já fiz até agora. Estou torcendo para que ele curta, e a galera de casa e das redes goste também”, comemora.
O programa desta semana ainda terá a segunda semifinal do ‘Pequenos Gênios’, com os times Fritadores de Neurônios e Órion. O grupo que conquistar a maior pontuação avança para a grande final, que acontece no próximo domingo, dia 21. Luciano ainda recebe a cantora que é sensação nas redes sociais, Ana Castela, que levanta a plateia com o hit ‘Pipoco’.
A dinâmica do novo quadro
A cada programa, duas celebridades diferentes encaram a brincadeira do duelo de lip sync. Os artistas devem escolher grandes hits e precisam convencer o público em uma performance icônica. O vencedor é definido pela plateia, no palco do programa.
A disputa tem dois rounds. O primeiro funciona como um “esquenta”, em que os competidores da semana apresentam uma prévia do seu talento e deixam o público com um gostinho do que está por vir. No segundo round, é pra valer! Os dois artistas voltam ao palco com tudo: coreografia, caracterização, figurino e tudo mais que têm direito para apresentar uma megaperformance.
“A expectativa é grande, estamos há três meses trabalhando intensamente na produção dos shows junto ao elenco. O nosso foco é continuar levando o entretenimento, o show no domingo, só que com essa cara nova, esse formato novo, que é uma grande diversão entre famosos”, comenta Bruno Cruvinel, diretor do novo quadro.
Nos bastidores das batalhas
Uma das grandes missões do quadro fica nas mãos das produtoras de elenco Roberta Gallinari e Ana Guerra. São elas as responsáveis pelos convidados que duelam a cada semana. O desafio, é claro, não é para qualquer um. E Roberta explica o que é essencial para as celebridades que participam ao longo da temporada: “O principal do perfil de convidado que a gente quer é aquela pessoa que vai se divertir, se jogar. Se ele estiver se divertindo, isso vai chegar na casa das pessoas. O público pode esperar um grande show e muita diversão em casa. Entretenimento puro, vai ser engraçado, divertido, bonito”.
Os looks escolhidos para cada performance são essenciais para a dinâmica, ajudando a transportar o público para a apresentação dos grandes ícones da música nacional e internacional. Por trás de cada detalhe dessas roupas, está o figurinista Osvaldo Arcas, que conta como funciona esse processo. “A pesquisa começa pelo vídeo oficial da música usada para cada round dos talentos. A partir disso, fazemos adaptações tanto para modernizar (pois algumas músicas são mais antigas), quanto para adaptar a roupa para o talento”, diz Osvaldo, que completa: “O maior desafio é tempo. Para cada episódio, precisamos desenhar, em média, 26 figurinos, além de encontrar os materiais mais adequados e encaminhar para a fabricação em tempo recorde. Não vamos dever nada para os figurinos originais de cada clipe”.
Outra estrela do quadro é a caracterização dos competidores para os duelos. No comando desse processo está o caracterizador Claudenísio Santos, que revela como o trabalho acontece nos bastidores: “Nós recebemos um briefing da direção sobre o personagem a ser gravado. Dentro deste contexto, me inspiro em alguma referência forte deste artista. O maior desafio, e que gosto bastante, é surpreender o público e aproximar cada vez mais o profissional (ator/atriz) dessa personagem a qual ele dará vida. E a satisfação maior é de tocar o telespectador em casa. Isso é muito gratificante”.
Para apresentações grandiosas, o cenário também é uma parte importante do processo. As cenógrafas Larissa Marreco e Raquel Moderno comentam sobre os maiores desafios que precisam driblar para entregar performances icônicas. “Os musicais têm muitas entradas e saídas de elementos cenográficos. É sempre um desafio desenvolver peças grandes que entram e saem do palco sem interromper a gravação e o andamento do programa. Além disso, as peças normalmente têm luz, efeitos especiais com água, fogo ou fumaça – tudo precisa ser pensado com antecedência e planejamento entre todas as áreas envolvidas para que dê certo na hora de gravar. Tudo isso em pouco tempo: temos uma média de 10 a 15 dias entre a primeira conversa para fechar a ideia e a gravação”, revelam.
Para fechar, falta só a coreografia, certo? Afinal, todo megashow precisa de uma. A coreógrafa do quadro, Roberta Cid, fala sobre o processo de criação e preparação do elenco. “Primeiro, a gente define qual performance, show ou apresentação vamos reproduzir. A partir daí, faço um estudo do número musical e vejo, principalmente, se ele tem coreografias já conhecidas ou marcantes. Caso essa apresentação não tenha nenhum número com balé, a gente recria para virar um show, algo espetacular. Criações inspiradas no artista, no período e época em que aquela música fez sucesso. Na execução, temos um grupo de 22 bailarinos e fazemos a escala de acordo com o perfil da coreografia e do estilo da música”, conta.
Entrevista com os competidores da estreia, Paulo Vieira e Leticia Colin
Você já conhecia o formato do quadro? Já tinha se imaginado participando de algo assim?
Paulo Vieira – Já conhecia o formato e sou fã do quadro. Nunca tinha me imaginado participando (risos), mas Luciano chamou e aí topei. São músicas que eu gosto, duas apresentações que abraçam uma parcela muito boa do Brasil: a galera cringe e os mais modernos. Acho que o domingo tem essa cara, um programa que é para a família toda, e também foi pensando nisso que escolhi essas duas apresentações.
Letícia Colin – Não conhecia o formato, foi o programa que me apresentou. A vida inteira fiz algo assim (risos), eu canto no carro, no chuveiro, o lip sync está nas nossas vidas. E depois que vi a Anne Hathaway fazendo a Miley Cirus, topei.
Quais são os maiores desafios até o momento?
Paulo – A parte de dublar, de dançar, entrar no palco, ter energia para pular, tudo é difícil (risos). As coreografias dão muito trabalho, mas elas são um plus. O foco mesmo é a dublagem. Só que o show é a coreografia.
Letícia – Tudo é difícil, principalmente juntar a parte da coreografia com o lip sync, ter essa coordenação motora. Eu gosto de cantar e dançar, mas fazer as duas coisas ao mesmo tempo é bem difícil. Essas apresentações representam muito para mim, são artistas que admiro muito.
Sem dar spoilers, mas dando uma dica: o que o público pode esperar da sua apresentação?
Paulo – O público pode esperar, nas minhas apresentações, a união dos anos 90 com 2020. Elas criam uma ponte essas duas épocas. Millenials e Geração Z unidos (risos).
Letícia – São duas figuras que dançam muito, além de cantarem muito bem. Eu me dei mal (risos), não sou bailarina, mas os dois artistas que vou homenagear são grandes dançarinos. A apresentação principal é um número grande tal qual o clipe original.
Entrevista com o humorista Rafael Portugal
Como será a sua participação no quadro?
Estarei ali do ladinho do Luciano comentando sobre cada batalha e também terei meu espacinho ali próximo ao palco, de onde estarei cantando algumas músicas e apresentado os participantes. Comigo nessa aventura está o Pedrinho do Cavaco, que é musicista e cantor, muito talentoso e querido. Estou feliz!
O que espera dessa parceria com o Huck no palco?
Na verdade, estou achando uma “loucura, loucura”. É tão legal estar num domingo fazendo essa parceria com o Luciano, é diferente de tudo o que eu já fiz até agora. Estou torcendo para ele curtir, e a galera de casa e das redes gostar também.
Quais são as suas expectativas para a estreia?
Eu já sei que vamos começar com uma dupla muito querida, Leticia Colin e Paulo Vieira. Eu estou nervoso, mas é algo bom. Acho que vai ser muito legal!
O que o público pode esperar?
Acho que o público vai curtir. Teremos apresentações de pessoas que o público não imagina ver fazendo o que vão fazer, sabe? Vai ser impactante. E quanto a minha participação, eu estou chegando para assistir também como público, só que ali do palco, comentando e colocando um pouco de música, improviso e piada.
‘Batalha do Lip Sync’ tem direção de Bruno Cruvinel e Henrique Mathias. O ‘Domingão com Huck’ vai ao ar após o ‘Futebol’. O programa tem apresentação de Luciano Huck, produção de Bárbara Maia e Matheus Pereira, direção geral de Clarissa Lopes e direção artística de Hélio Vargas.