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Cunha diz à CNN que voltará à política em 2026 e não se arrepende do impeachment de Dilma

Ele é um dos agentes políticos de maior influência nos rumos da República desde a década passada. Ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara dos Deputados, responsável pela condução do processo de impeachment que tirou a presidente Dilma Rousseff do poder em 2016, Eduardo Cunha volta aos holofotes. Convidado desta semana do “CNN Entrevistas”, ele falou às jornalistas Basilia Rodrigues e Larissa Rodrigues nos estúdios da CNN em Brasília sobre este processo, dizendo que não tem arrependimentos. Ele também promete voltar ao cenário político em 2026. O “CNN Entrevistas” será transmitido neste sábado, às 18h30, na CNN Brasil.
 

Ao ser questionado se há arrependimento da sua ação pelo impeachment da presidente Dilma, Cunha é categórico: “Nem um pouco”, respondeu.
 

A respeito de seu futuro na política, ele crava: “Com certeza absoluta estarei nas urnas em 2026, só não sei por onde”. Ele complementa: “Eu fui derrotado pela política, então eu acho que tenho que voltar à política”.

O entrevistado diz também acreditar que foi afastado da presidência da Câmara sem uma motivação legal.

Para ele, o fato de ser considerado o presidente da Câmara mais poderoso desde a redemocratização se deve ao fato de ter derrubado a presidente da República.
 

O entrevistado
 

Eduardo Cunha, 65 anos, foi deputado federal pelo Rio de Janeiro em sucessivos mandatos desde 2003 e até setembro de 2016, quando perdeu o mandato na legislatura 2015-2019. Anteriormente, havia sido deputado estadual no Rio, tendo ainda ocupado cargos executivos no setor público como presidente da TELERJ, Subsecretário de Habitação do Rio de Janeiro e Presidente da CEHAB, Rio. Formado em Economia pela UCAM, atuou no início da carreira em empresas da iniciativa privada como auditor e economista.

Radialista e membro da igreja Assembleia de Deus, foi presidente da Câmara de Deputados entre 1º de fevereiro de 2015 até 7 de julho de 2016.

Eduardo Cunha teve seu mandato cassado por quebra de decoro parlamentar, ficando inelegível até o final de 2026. Foi condenado pela Lava-Jato a 15 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas passando em 2020 a cumprir prisão domiciliar. Em 2023, o STF anulou esta condenação.

SERVIÇO

CNN Entrevistas

sábado, 13 de abril, às 18h30, na CNN Brasil