Divulgação Globo/Maurício Fidalgo
A grande final do ‘The Masked Singer Brasil’ aconteceu no último domingo (09), e consagrou a DJ Vitória-Régia como campeã da temporada. Por trás da máscara estava a ex-BBB e cantora Flay, que encantou o público e os jurados cantando ‘I Wanna Dance With Somebody’ de Whitney Houston. “Eu me emocionava muito dentro da fantasia. A cada vitória eu gritava e não conseguia segurar. Eu sempre entrava muito feliz e com saudade dos palcos. Me entregava de corpo e alma. Cada apresentação era uma conquista e me aproximava mais da final”, lembra a campeã. Além da mascarada campeã, a jurada Sabrina Sato levou pra casa o ‘Troféu Xagaragundenga’, já que foi quem mais acertou a identidade dos mascarados na temporada.
Em segundo lugar ficou a Abelha-Rainha, que ganhou vida com a cantora e atriz Larissa Luz. A baiana já viveu Elza Soares no teatro e também fez parte do time do ‘Saia Justa’ no GNT. Na final do ‘The Masked Singer Brasil’, cantou ‘Natural Woman’ de Aretha Franklin e ‘Mulher do Fim do Mundo’ de Elza Soares. “Eu me diverti muito, realmente entrei na brincadeira. É um universo lúdico, me remeteu a minha infância, tudo meu era de abelha (risos). Eu fui muito bem recebida e acolhida. E achei bem diferente de tudo que eu já fiz na música, mas, ao mesmo tempo, achei que o processo foi muito engrandecedor quanto artista. Lembrei do processo de criar um personagem. De criar um corpo. E de estar na fantasia… Então, ao mesmo tempo em que era uma brincadeira ,eu me deparei com questões bem profundas. Quando fui ver, eu estava em um processo imersivo. Foi um grande processo de transformação pessoal”.
Larissa Luz, Flay e Xamã. Globo/Maurício FidalgoJá o Galo ficou em terceiro lugar e surpreendeu ao revelar a identidade do rapper carioca Xamã. O cantor do hit ‘Malvadão 3’ se apresentou na final com as músicas ‘Paparico’ e ‘Samba Diferente’ do grupo Molejo. “Foi um prazer participar do ‘The Masked Singer’. Foi uma experiência maravilhosa. Eu pude cantar outras músicas que não eram do meu repertório. E pude fazer amizades nos bastidores, o clima era muito bacana. Eu estou muito feliz com o que o Galo me proporcionou”.
‘The Masked Singer Brasil’ é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, tem supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil).
Entrevista com Flay
Como foi receber o convite para participar do reality?
Foi muito incrível, uma sensação de reconhecimento. Quando se é ex-BBB, rola uma resistência das pessoas de aceitarem que nós temos outros talentos. Então, quando eu recebi o convite, foi muito especial e emocionante, eu chorei muito. Sabia que seria um espaço onde eu ia conseguir mostrar a minha arte para o Brasil inteiro.
A cada apresentação você se emocionava muito. Como era pisar no palco?
Eu me emocionava muito dentro da fantasia. A cada vitória, eu gritava e não conseguia segurar. Sempre entrava muito feliz e com saudade dos palcos. Me entregava de corpo e alma. Cada apresentação era uma conquista e me aproximava mais da final.
Você acompanhou a repercussão na internet?
Foi muito difícil, eu adoro curtir as publicações. Tudo que eu vejo sobre mim, saio curtindo, é uma forma de retribuir. E eu tinha que me policiar muito quando o programa estava no ar, meu nome sempre aparecia no Twitter. Eu ficava acompanhando todas as apresentações e comentários, mas na hora da DJ Vitória-Régia, era um mix de felicidade e de não poder curtir nada e me entregar.
Você esperava ganhar o programa?
Eu entrei determinada a ganhar. A primeira vez que eu fui pra berlinda, voltei chorando muito, fiquei muito triste. E falaram pra mim que eu tinha dito que iria entrar para ganhar (risos). No decorrer do programa, não ficou óbvio pra mim. Foi muito incrível, uma sensação de reconhecimento.
Entrevista com Larissa Luz
Como foi a experiência de participar do programa?
Eu me diverti muito, realmente entrei na brincadeira. É um universo lúdico, me remeteu a minha infância, tudo meu era de abelha (risos). Eu fui muito bem recebida e acolhida. E achei bem diferente de tudo que já fiz na música, mas, ao mesmo tempo, eu achei que o processo foi muito engrandecedor quanto artista. Lembrei do processo de criar um personagem. De criar um corpo. E de estar na fantasia… Então, ao mesmo tempo em que era uma brincadeira ,eu me deparei com questões bem profundas. Quando fui ver, eu estava em processo imersivo. Foi um grande processo de transformação pessoal.
Como foi ser desmascarada e ver a reação dos jurados?
Aquele momento foi doido (risos). Eu achei que alguns já sabiam. Mas ver a reação de cada um, vê-los sem a máscara, e ver o cenário sem a máscara parecia um filme, uma outra realidade, um metaverso. Eu passei a temporada inteira os vendo pelo filtro da fantasia, e a gente estava há um tempão sem se ver. Então, foi bem como uma brincadeira de criança em que a gente tira a venda e fala: ‘achou!”. É essa a sensação daquele momento, de euforia como uma brincadeira de criança.
Como foi receber o convite para participar do programa?
Eu fiquei muito feliz quando soube, porque acho muito massa o programa. Em todas as edições, eu vi que foram pessoas incríveis, artistas grandes, então me senti honrada por estar no elenco. Eu fiquei muito feliz por estar perto de Veveta, e dos artistas que admiro tanto pessoalmente. Pensei que ia ser massa participar depois de cantar, dançar e usar coisas dos teatros. Fiquei motivada.
Você esperava ir tão longe na competição?
Não esperava. Principalmente no primeiro dia eu fiquei muito assustada com o quanto era difícil fazer. Primeiro, achei que não ia dar conta, que os concorrentes eram muito bons, e que eu não ia chegar. Mas eu estava levando de forma tão leve e para curtir o momento, que não dei muito foco para a coisa de ser uma competição. É claro que eu queria ficar mais tempo, mas para mim não teve o peso da competição, então eu não esperava. Curti cada dia, sempre pensando que eu poderia sair. Não é pra ser pesado, a gente está ali pra curtir o momento.
Entrevista com Xamã
Como foi a experiência de participar do programa?
Foi um prazer participar do ‘The Masked Singer’. Foi uma experiência maravilhosa. Eu pude cantar outras músicas que não eram do meu repertório. E pude fazer amizades nos bastidores, o clima era muito bacana. Eu estou muito feliz com o que o Galo me proporcionou.
Como foi receber o convite para participar do programa?
Quando recebi o convite, eu estava em um show, e de cara já aceitei porque era uma coisa nova. Eu venho tentando trabalhar com dança, com balé… Eu achei que seria uma coisa nova para a minha carreira e gosto de sair um pouco da minha zona de conforto.
Como foi feita a escolha das músicas?
A ideia foi descaracterizar completamente o sotaque carioca. Nós escolhemos músicas que eu curto e que fizeram parte da minha vida. Eu queria tirar ao máximo o foco do rapper carioca.
Qual a parte mais difícil deste desafio?
O mais difícil pra mim foi guardar o segredo. Durante as gravações das músicas, às vezes eu queria falar algo, ou dar uma ideia, e não podia (risos).
Você esperava ir tão longe na competição?
Eu sou muito competitivo, tudo que eu faço é pra ganhar e ser o melhor. Eu tento contagiar as pessoas ao meu redor para acreditarem e torcerem junto. Então, não sou só eu que estou ganhando, é a ‘Tropa do Galo’ (risos).