‘Globo Repórter’ desta sexta-feira vai contar histórias de brasileiros que fazem trabalhos manuais

Diário Carioca

Divulgação Globo / Patrick SzymshekAs mãos que fazem movimentos corriqueiros, como abrir portas e lavar louças, são as mesmas que podem ser utilizadas como instrumentos terapêuticos. Elas também podem desempenhar funções profissionais cada vez mais encantadoras, como o artesanato, em um mundo tão digital quanto o atual. E o ‘Globo Repórter’ desta sexta-feira, dia 12, vai contar histórias de brasileiros que fazem trabalhos manuais para ganhar a vida e manter a saúde física e mental em dia. Conduzido e ancorado por Sandra Annenberg, o programa apresenta também uma faceta desconhecida da jornalista: seu talento como artesã. “Essa pauta já existia e, quando soube que ela estava em produção, eu pedi para participar porque durante a pandemia eu aprendi a fazer tricô e me apaixonei por ele. Vi a importância do uso das mãos como terapia, como lazer, como profissão e me ofereci para fazer o programa sobre a inteligência das mãos”, contou ela. 

No Rio de Janeiro, Sandra e a equipe do ‘Globo Repórter’ conhecem um projeto voltado para pessoas que têm Parkinson. Para manter a qualidade de vida, elas frequentam oficinas que simulam movimentos do cotidiano. “Também fomos atrás do uso das mãos de forma mais medicinal. Mostramos o trabalho de pessoas fazendo gestos simples porque elas precisam, muitas vezes, resgatar o controle das mãos e se reeducar em atividades básicas do cotidiano, como abrir uma porta ou uma garrafa. Elas fazem uma terapia para manter esse uso e funcionalidade das mãos”, relembra Sandra, que chegou a experimentar uma oficina de cerâmica, outra atividade realizada com as mãos, que também ajuda a combater o estresse. 

É em Carapicuíba, município da Região Metropolitana de São Paulo, que estão as rendeiras que vieram do Nordeste e se reúnem para trabalhar. “Elas são exemplos de duas das principais funções das mãos porque elas trabalham e têm nas mãos o seu ganha-pão. Algumas com depressão, outras com vontade de socializar, elas usam as mãos tanto profissionalmente, quanto com uma terapia”, diz Annenberg. 

Mesmo diante de tanta tecnologia, algumas profissões são resistentes ao tempo. O programa mostra profissionais que fazem, literalmente, arte com as mãos. As mãos femininas de Curitiba, no Sul do Brasil, que fazem sucesso ao construir potentes instrumentos musicais também estão entre os destaques do ‘Globo Repórter’. “É muito interessante porque conseguimos identificar profissões muito antigas quando o uso das mãos era fundamental e com menos tecnologia, como ourives. E, em Curitiba, conhecemos também duas jovens garotas luthiers que fazem guitarra maravilhosas”, afirma Sandra. 

O ‘Globo Repórter’ desta sexta-feira, dia 12, vai ao ar logo depois da novela ‘Pantanal’. 

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