Divulgação Rogério Pallatta/SBTUm dos grandes ídolos do Corinthians, Zé Elias conversa com Danilo Gentili nesta segunda-feira (15). Com o nome na ”Calçada da Fiel”, comenta: “é uma honra e um reconhecimento que eu tive. Eu praticamente entrei com cinco anos no Corinthians e saí com 20. Conhecia cada pedrinha, cada árvore, as pessoas que trabalhavam lá. Foi uma vida. É um privilégio que poucas pessoas podem ter. Perdi a adolescência pelo Corinthians”. Tendo conquistado o apelido de Zé da Fiel, declara: “isso é o mais gratificante, as pessoas lembrarem do que eu fazia em campo”.
Danilo comenta que o jogador ‘tem que jogar com mais raça do que técnica’ para ganhar um apelido como este e ele responde: “subi para jogar no profissional com 16 anos, tinha a questão dos caras mais velhos quererem intimidar e eu aprendi com o meu pai que se você entra em uma competição, é para ganhar. Só os vencedores são lembrados. Vice é legal, mas as pessoas vão lembrar do campeão. Joguei futebol profissional 26 anos, lembro duas vezes em que meu pai me elogiou. Depois que eu saía do jogo ele falava ‘errou aqui, errou aquilo’. Então, em campo, eu entregava tudo ali para ganhar”.
Sobre quem ele já quis “pegar” em campo, responde: “machucar, não, mas dar uma chegadinha no Alberto, do Bragantino, na época. Porque ele era muito bom e me deixou caído no chão, na frente do banco do Corinthians. Pior são seus companheiros tirando sarro…. Tinha muito dessas provocações, hoje os jogadores colocam a mão na boca”. E continua: “eu entendo, antes não tinham câmeras. Tinha uma câmera para pegar o impedimento, outra para ver se a bola entrou ou não, hoje se o cara vai ao banheiro a câmera segue. Qualquer coisa que você fala fora do contexto do futebol, os caras são loucos para te suspender. Está muito chato…. Sou das antigas, gosto do estilo Gabigol, que fica provocando, porque chama público. É uma coisa que a gente precisa, faz parte do show”.
O convidado revê ainda alguns de seus lances em campo e depois brinca sobre quem desafiaria para uma luta: “‘bati’ bastante nele, o Emerson, que foi da Seleção Brasileira. É meu amigo, mas, se tivesse um embate, com ele seria legal”. Ele também fala das competições nas quais participou, seu relacionamento com as torcidas e detalhes do início da carreira.
O The Noite é apresentado por Danilo Gentili e vai ao ar de segunda a sexta-feira, no SBT. Hoje, 00h45.